quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Independência para garantir mudanças

Companheiro(a)s,
Encaminhamos abaixo para o teu conhecimento texto de documento sobre as negociações com o Governo Tarso que tornamos público na reunião do Diretório Metropolitano do PDT de Porto Alegre, neste último dia 16 de novembro. Pela importância da decisão para os destinos do Partido em Porto Alegre. no Rio Grande do Sul e no Brasil, escolhemos o caminho de adotar uma posição clara em defesa do 12, das idéias trabalhistas e do futuro do PDT. Se possível, ajude a divulgar a nossa posição em suas redes políticas, sociais e de amigos.

Um abraço,
Clàudio Janta.
Independência para garantir mudanças

As recentes eleições encerraram com a vitória da aliança comandada pelo PT (Partido dos Trabalhadores), que elegeu Tarso Genro governador do Estado. É natural que o novo governo reflita os compromissos eleitorais assumidos durante a campanha. Neste momento, o governador eleito Tarso Genro constrói o novo comando estadual de acordo com as definições de seu programa.

Apesar de aliado no plano federal, na defesa da candidatura de Dilma Rousseff, o PDT esteve em outro campo eleitoral, político e programático na eleição estadual. É também natural que, temporariamente derrotado eleitoralmente, busque seu caminho de atuação dentro do novo quadro político e social. Um novo campo em que prevaleça a ideologia, os valores e a vontade das bases partidárias.

Sem deixar de apoiar pontualmente o novo governo, tanto em nível estadual, quando federal, o PDT não pode sujeitar-se a acordos localizados e parciais. A nosso ver, a base de qualquer aliança de governo é o compromisso com propostas concretas como a “educação de turno integral” e a “qualificação profissional”, sem as quais não haverá mudança no Rio Grande do Sul, e nem Brasil não seguirá mudando, ao contrário, retrocederá em suas conquistas atuais. A simples adesão por conta de acordos particulares apenas repetirá malogradas experiências passadas.

Temos compromisso com o projeto de país iniciado pelo Governo Lula, mas isso não é tarefa apenas de determinadas forças políticas alinhadas em um mesmo campo. Tanto em nível estadual, quanto federal, o sucesso dos novos projetos de governo também dependem da mobilização de outras forças políticas e do campo social, este na condição de protagonista, e não apenas objeto das ações oficiais.

O nosso papel, enquanto lideranças populares, e acreditamos também do PDT, é fortalecer as bases sociais e políticas, renovar sua estrutura, arejar sua prática cotidiana e defender as bandeiras históricas trabalhistas, hoje de toda a sociedade, cada vez mais necessárias ao país.

Coletivo Força e Fé pelo Trabalhador

A Força Sindical-RS publicou nota contrária ao retorno do CPMF. Confira abaixo.

Não ao retorno da CPMF: Menos impostos, mais empregos
A Força Sindical – RS manifesta sua posição contrária a tentativa de ressuscitar a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). Trata-se de um equívoco insistir no aumento de impostos como forma de resolver o grave problema da saúde pública no país, no estado e nos municípios.
 
A solução para a saúde não está na penalização das empresas, dos cidadãos, em última instância, dos trabalhadores, que terminam pagando a conta. Tanto não é solução que durante o período anterior de sua vigência em pouco, ou quase nada, resolveu os problemas do setor, a não ser engordar o caixa único do governo federal.
 
A solução para a saúde pública no Brasil é um choque de gestão, que assegure eficiência, celeridade e transparência para os serviços prestados ao público. Mais impostos apenas mascaram as reais causas da crise do setor e podem atingir a saúde da economia, do mercado de trabalho e da geração de renda.

Clàudio Janta, presidente da Força Sindical - RS.