sábado, 3 de setembro de 2011

Juliana Brizola recebe líderes nacionais em noite festiva

Em bonita celebração na Casa do Gaúcho, na noite da pultima sexta-feira, 02, a deputada estadual Juliana Brizola recebeu a homenagem de vários expoentes da política nacional e o apoio da militância, que mais uma vez se fez presente em grande número, desta vez, para comemorar seu aniversário. Faixas, depoimentos carinhosos e símbolos da luta travada pela deputada junto ao diretório metropolitano deram o tom da noite, que reafirmou a expressividade cada vez mais acentuada de Juliana Brizola na política nacional.

Participaram da composição da mesa vários nomes como o parceiro da luta pela campanha das Diretas Já, Clàudio Janta.


Clàudio Janta e Juliana Brizola: parceria pelas Diretas Já no metropolitano é reafirmada mais uma vez
Clàudio Janta, Gerson Burmann, Gilmar Sossella, Afonso Motta, Germano Rigotto, Juliana Brizola e Manuela D'Ávila
 
Pompeo de Mattos, Claudio Correa, Cristovam Buarque, Gilmar Sossella, Clàudio Janta e Erminio Lucena

Em noite muito especial, a deputada estadual Juliana Brizola recebe os parabéns na Casa do Gaúcho

Foi exibido um bonito vídeo com declarações de amigos, colegas e da família, narrando a trajetória da deputada. A seguir, os convidados da mesa fizeram suas manifestações, parabenizando Juliana Brizola. Clàudio Janta destacou a parceria na luta pela reestruturação do partido no município e mais uma vez, declarou apoio à deputada.O presidente da Força Sindical ressaltou ainda que a parceria com a deputada tem sido proveitosa para os trabalhadores e parabenizou seu trabalho, sobretudo defendendo as causas referentes à educação.

Janta parabeniza Juliana e destaca que convivência tem sido muito boa
 Em seu pronunciamento, Juliana agradeceu a presença de todos e reafirmou seu compromisso com a reestruturação  do PDT. "Não temos o direito de deixar que destruam este partido", defendeu a deputada. Juliana Brizola cobrou compromisso com as bandeiras do partido e relembrou o verdadeiro espírito trabalhista, vivido por Brizola no compromisso com as ideias de Getúlio Vargas e João Goulart.

Cristovam Buarque deu os parabéns à deputada

Ao fim do cerimonial, ecoou pela Casa do Gaúcho o brado da militância: "PDT pra frente, com Juliana presidente!", em menção à luta da deputada para concorrer nas eleições diretas do metropolitano de Porto Alegre. À luz de velas, todos cantaram parabéns, confraternizando na bonita comemoração.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

5º Congresso Nacional do PDT promove GT sobre Organização Partidária

A soberania nacional e o respeito pelas instituições estatais são temas discutidos nesta tarde durante 5º Congresso Nacional do PDT. O Coletivo Força e Fé está participando do Grupo de Trabalho (GT) sobre Organização Partidária, que acontece no Salão Dante Barone, da Assembleia Legislativa. O sindicalista Cláudio Correa estava presente, no salão lotado.


O GT abriu a tarde de debates com o secretário nacional do PDT Manoel Dias, fazendo explanação sobre a reforma política. Ele destacou que o PDT é o 3º partido com maior número de filiados no Brasil e que deve se consolidar como um partido de esquerda, de massa, e que essa razão deve nortear sua ação política. Ele também pediu auto-crítica aos pedetistas e trabalhadores para que se efetive participação na construção de um Brasil moderno.

Na abertura das defesas de tese, falou Jorge Bernard. Ele criticou a reforma política que vem sendo proposta no Congresso Nacional e defendeu o voto distrital misto. "Hoje ocupar uma cadeira no Congresso Nacional é um privilégio para muito poucos. Temos que mudar isso", afirmou.

A seguir falou Maria Tereza Cunha, que abordou a questão de gênero e participação na política. Ela pediu que todos considerem justiça, solidariedade e disponibilidade para pensar o partido. Na reforma política, exigiu que a questão da mulher seja melhor contemplada. Segundo Maria Tereza, 30% do espaço não atende as demandas da mulher.
Já Henrique Silva, destacou que a essência do PDT é a reforma e o resgate do caráter reformador do Estado Brasileiro - atribuições históricas do PDT.
Corinto Campelo reclamou que a fiscalização eleitoral fica de lado no período da eleição. Para o trabalhista, as urnas eletrônicas merecem maior fiscalização porque passam por riscos de que se inverta o resultado. Ele defendeu o uso de instrumento gerencial das eleições para evitar fraude eleitoral.

Por último falou um deputado de São Paulo, que pediu uma conferência com o TSE - Tribunal Superior Eleitoral -, para tratar do tema da transparência eleitoral. Ele defendeu o fortalecimento da base e o prevalecimento da fidelidade partidária. Por fim, foi muito aplaudido ao pedir uma Constituinte Federal para estabelecer uma regra geral sobre a reforma política.

Após a defesa da teses, foi aberta a participação do público para sugestões, críticas e comentários dos temas tratados no grupo de trabalho Organização Partidária.

Nos corredores a movimentação continua intensa. Os GTs estão espalhados pela Assembleia, desde o Salão Dante Barone até às salas dos andares superiores. Há um ponto de chimarrão, onde é possível pegar erva-mate e os órgãos de ponta do partido distribuem seus materiais impressos. Participa!

Caminhada da Legalidade leva pedetistas às ruas de Porto Alegre

Realizada no início da tarde desta sexta-feira, 02, a Caminhada da Legalidade contou com trabalhadores e participantes do 5º Congresso Nacional PDT, que está sendo realizado em Porto Alegre, reunindo representantes do partido vindos de todos os Estados do Brasil.



Pedetistas destacam o legado de Brizola e sua história junto ao povo gaúcho

A passeata partiu da frente da Assembleia Legislativa do Estado, passando pela Av. Borges de Medeiros, no centro, terminando na Esquina Democrática. Em ato contou com o discurso de várias lideranças do partido, o sindicalista Cláudio Correa, da executiva nacional do PDT, falou sobre o legado de Leonel Brizola, que "lutou contra as forças que quiseram destituir a constitucionalidade do País", chamando todos os trabalhistas a lutarem e continuarem mobilizados pelas ideias de Brizola.
Esquina Democrática repleta de trabalhistas


O líder do movimento sindical do PDT destacou ainda a importância de colocar em prática políticas que envolvam todos os brasileiros, principalmente os mais pobres, como as escolas de turno integral. 

5º Congresso Nacional do PDT tem abertura com sucesso de público; Ministro Lupi comanda com discurso de renovação

O 5º Congresso Nacional do PDT iniciou ontem com o Dante Barone da Assembleia Legislativa lotado de militantes de todos os estados do Brasil, que vieram prestigiar as lideranças do partido e refletir sobre os rumos do PDT. Foram 1350 delegados inscritos e 698 observadores, além de autoridades convidadas e políticos importantes como o governador do RS Tarso Genro e presidente da ALRS, Adão Villaverde. Em entrevista exclusiva ao Coletivo, o ministro do Trabalho e Emprego do Brasil e presidente nacional licenciado do PDT, Carlos Lupi, falou dos 50 anos da Legalidade, do legado de Brizola, o amadurecimento do congresso e da importância dos coletivos como o Força e Fé e Brizola Vive. Lupi comentou ainda as eleições internas do partido. Acompanhe:


Legalidade

O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, afirmou na abertura do 5ª Congresso Nacional do PDT que é um momento em que se comemora os 50 anos da cadeia da Legalidade, um movimento liderado por Leonel Brizola que a partir do Rio Grande do Sul garantiu a posse do presidente João Goulart.

"Foi um movimento que mobilizou a sociedade civil, com adesão da Brigada Militar aqui do RS e se transformou no único momento da história civil do Brasil em que o um movimento da sociedade impediu o golpe. Esses 50 anos são o reconhecimento da liderança que o Brizola teve pela defesa intransigente da democracia, da posse do vice-presidente e a garantia da Legalidade, que a Lei diz que na ausência do presidente assume o vice. Queremos marcar esse reconhecimento a Leonel Brizola e ao povo gaúcho pela democracia que permaneceu no Brasil."


Congresso

"Esse congresso foi organizado com 12 temas diferentes que serão discutidos durante toda a sexta-feira e sábado para as atualizações necessárias de nosso programa em duas etapas. São 12 coordenações com expositores que vão debater os temas, depois teremos a conclusão e enviaremos para os estados. Os estados vão examinar e no ano que vem, em maio ou julho, vamos fazer uma segunda etapa para votar essas definições."

Diretas Já:
"Essa é uma discussão que não estamos travando ainda, uma discussão que primeiro tem que passar pelo estado. O que está combinado é a eleição direta das zonais, estabelecida em convenção. A municipal vai depender do resultado da zonal e isso é uma decisão que a nacional terá que tomar no momento certo."


Coletivo Força e Fé 
"Sempre considero muito bom que o partido tenha esses movimentos organizando e se fortalecendo, mostrando que o partido tem vida, que o partido está querendo ser construído, abrindo espaço para novas lideranças. Isso é fundamental no PDT, que quer olhar o futuro, abrindo novas lideranças vamos conquistando outros segmentos na sociedade que queiram ser candidato a prefeito, vice-prefeito, a deputado, a governador, que o partido vive disso, abrir espaço e abrir oportunidades."

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Principais lideranças do PDT apoiam #DiretasJá!

Pariciparam de almoço realizado nesta quinta-feira, 01, em Porto Alegre, algumas das principais lideranças nacionais do PDT, discutindo a situação do partido e marcando o apoio ao movimento pelas eleições diretas no metropolitano gaúcho. Dentre outros membros do partido, estiveram presentes Clàudio Janta, deputada estadual Juliana Brizola (PDT-RS), deputado federal Brizola Neto (PDT-RJ), vereador do Rio de Janeiro Leonel Brizola Neto (PDT-RJ), senador Cristóvam Buarque (PDT-DF), senador Acir Gurgacz (PDT-RO), deputado federal Marcelo Matos (PDT-RJ) e o deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP).



Almoço marcou muitas adesões às #DiretasJá. Abaixo, líderes do PDT usando o adesivo da campanha: 





quarta-feira, 31 de agosto de 2011

"Democracia e Liberdade de Imprensa" traz Brizola Neto e Paulo Henrique Amorim para debate


Dando continuidade à programação da Assembleia Legislativa e Governo do Estado, em alusão aos 50 anos do Movimento da Legalidade, aconteceu nesta última terça-feira, 30, o debate "Democracia e Liberdade de Imprensa". Dezenas de pessoas acompanharam o encontro mediado pelo superintendente do Legislativo, Pedro Sérgio Rebes Guimarães, que trouxe o jornalista Paulo Henrique Amorim e o deputado federal Brizola Neto (PDT-RJ) ao Estado.

O foco dos pronunciamentos versou sobre a relação de Leonel Brizola com a imprensa e monopólios de comunicação na época. Amorim destacou a visão do ex-governador ao constituir, nos porões do Piratini, a cadeia composta por 104 emissoras de rádio espalhadas por todo o país, para defender a posse de João Goulart em 1961: "Brizola foi o primeiro a perceber que sem comunicação de massa, não há democracia". O jornalista fez ainda um retrospecto da relação conturbada da grande mídia com o trabalhismo e lembrou: "depois de 60 anos de vida pública não se pode acusar nem Brizola, nem João Goulart, de um só ato de improbidade".

Brizola Neto iniciou seu pronunciamento lembrando passagens importantes de 1961, e afirmou que o ato de impedir a posse de João Goulart, em 1961, foi a centelha que fez com que a população se posicionasse de forma diferente em relação à informação monopolizada. O deputado conceituou de forma moderna o sistema composto pelo avô: "Brizola montou o que hoje a gente chamaria de 'rede social'. Com o rádio, quebrando o monopólio da informação".

O posicionamento de Leonel Brizola em relação ao monopólio, segundo Bizola Neto, sempre transcendeu quaisquer problemas pessoais. "Suas idéias afrontavam o império constituido", afirmou.


Após a fala dos debatedores, foi aberto espaço ao público, que contribuiu com o debate fazendo observações sobre fatos que marcaram o Movimento da Legalidade, a vida pública de Leonel Brizola e a atuação da imprensa. Sobre o último tema, Amorim destacou que na atualidade, muitos fatos importantes que acontecem em diferentes pontos do território nacional são deixados à margem pela mídia, por falta de interesse das empresas de comunicação.

O presidente da Força Sindical-RS, Clàudio Janta, interviu lembrando a necessidade da ética na indústria da informação, que muitas vezes "cria as notícias" ao tomar posicionamentos. O sindicalista levantou a possibilidade de regulamentação para a atuação jornalística, como forma de minimizar estes eventos, fazendo apropriação adequada do poder da mídia. 


Também prestigiaram o debate, que durou cerca de duas horas, a deputada Juliana Brizola (PDT); o neto de João Goulart, Christopher Goulart; o coordenador geral do grupo de trabalho da Legalidade no Parlamento gaúcho, o jornalista Carlos Bastos, a Juventude Socialista do PDT, Coletivos Brizola Vive e Força e Fé.

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Confira entrevista com o jornalista Paulo Henrique Amorim

  • Atuação na época do Movimento da Legalidade:

"O jornal, à noite, vendeu pra burro, o que fez uma cobertura ótima da resistência do Brizola. E eu fui o, digamos, telegrafista dessa história. Então pra mim a vivência desse processo é pra mim emocionante porque é o início da minha carreira profissional. O momento mais emocionante era quando eu chegava no dia seguinte e olhava o jornal nas bancas lá do meu bairro e via lá a matéria da qual eu tinha humildemente participado. Então eu não tenho uma participação muito heróica nesse episódio, mas me orgulho muito dele".

  • Uma batalha vencida na guerra da comunicação:

"Olha, eu acho que foi uma batalha vencida por alguns membros. Assim como Vargas impediu o golpe de 54 com um tiro no peito, o Brizola em 61 impediu o golpe militar, das forças conservadoras, com a batalha da legalidade e a rede da legalidade. Isso atrasou. Vargas adiou por 10 anos, Brizola adiou por três anos, e o golpe veio em 64. Agora, nós estamos progressivamente, restabelecendo aquilo que nós tínhamos que era uma maioria trabalhista que o Brasil já tinha desde João Goulart".

  • Rede da legalidade x Monopólio da informação:

"Ele tinha rádios, espalhadas pelo Brasil, não dava para contrastar, por exemplo, enfrentar o grande poder da época, que era o poder do Chateaubriand, agora, como disse o Brizola Neto aqui nesse debate hoje, ele criou uma rede social extremamente poderosa. E ele percebeu naquele momento, e levou isso para toda a vida, que sem democratização dos meios de comunicação, não há democracia".

  • O trunfo da legalidade:

"O trunfo da legalidade é que se você olhar historicamente, aquele era um momento político que o Brasil queria dar posse ao presidente eleito constitucionalmente. Não podemos esquecer que naquela época o vice-presidente se elegia independentemente do presidente da república. O Jango se elegeu vice-presidente com mais votos que o Juscelino. O Jango teve mais votos que o Juscelino. E teve muitos votos quando o Jânio se elegeu. O Jango era muito bom de voto, ele era uma fera em matéria de voto. Ele teve uma carreira eleitoral brilhante, desde aqui do Rio Grande do Sul. Então, àquela altura, havia um sentimento nacional a favor da legalidade. Porém, esse sentimento não se teria materializado não fosse a liderança de um homem tradicional, que não tinha ainda 40 anos, que era engenheiro, Leonel de Moura Brizola. E isso se deve boa parte a uma circunstância que é singular na história. O Brizola era um homem de coragem, e esse atributo sumiu da política brasileira".

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Participe da Caminhada da Legalidade!

Atenção!

Por motivo de mau tempo, a Caminhada da Legalidade foi transferida para a próxima sexta-feira, dia 1º.
Convidamos todos para concentração na sede da Força Sindical-RS (Rua Cristóvão Colombo, 203 - Floresta - Porto Alegre/RS), ao meio-dia.