sexta-feira, 20 de maio de 2011

Decisões Para a Vida

Força Sindical e Fetracos participam de Seminário da Anvisa sobre saúde do trabalhador

Iniciativa conta com a realização do Ministério da Saúde e do Dieese
A Força Sindical-RS e a Fetracos participaram do Seminário Macrorregional Sul nos dias 17 e 18 de maio em Porto Alegre. O tema foi o "Fortalecimento da participação do trabalhador na regulação sanitária no Brasil". O evento ocorreu no Hotel Embaixador e o vice presidente da Fetracos, Dionísio Mazui, representou a entidade e a Força, assim como o diretor do Departamento de Saúde e Segurança do Trabalho do Sindec/Poa, Valdir Lima, que também é diretor da Força.
O chefe da Unidade Técnica de Regulação do Gabinete da Presidência da Anvisa, Gustavo Trindade,  afirmou que a iniciativa busca, junto com o Dieese e as centrais, promover a participação dos trabalhadores no campo da regulação para contribuir com a política federal que vem sendo adotada  cada vez mais na questão da democracia participativa e no aprimoramento das políticas de saúde. "O envolvimento da sociedade é fundamental para a questão das ações de saúde, além de ser uma diretriz constitucional", disse Trindade.
A discussão sobre saúde aliada ao mundo do trabalho pode ser considerada uma discussão recente, embora se debata há muito tempo a questão. Mazui afirmou que a central acompanha esse debate há alguma tempo.  "Nós da Força Sindical e da Fetracos nos posicionamos no sentido de questionarmos o que efetivamente os trabalhadores poderão construir e avançar dentro do processo que relaciona a Anvisa aos trabalhadores e com o governo federal, através do seu conselho geral de coordenação da saúde do trabalhador", disse.
A central defende que a saúde do trabalhador seja tratada via Ministério da Saúde como uma estratégia de saúde do trabalhador, a exemplo da saúde da família, para que isso se torne uma política de Estado e não uma política e governo.

"Vemos como uma possibilidade se criar no governo um novo campo de discussão e todos os campos que se oportunizam a discussão e se estabelece o contraditório e a participação dos trabalhadores são importantes na medida em que se avança no processo de regulação da relação e aprimoramento de algumas medidas. É importante que a Anvisa ouça as angústias da categoria, as necessidades, quais os nossos problemas, para que o governo produza essa intersetorialidade que fala", disse.

Segundo Mazui, há normas regulametadoras do Ministério do Trabalho, NS do Ministério da Saúde e uma série jurídica que não tem conseguido atingir  seus objetivos já que o trabalhador não consegue assistência plena, mesmo o trabalhador acidentado e no segmento da prevenção da saúde e da doença ocupacional e profissional. "Não há avaliação de diagnósticos, os médicos têm dificuldade de emitir um atestado de doença ocupacional. No RS, por exemplo, o trabalhador do campo nas fazendas se expõe a raios solares durante todo o dia de trabalho. E ele não tem proteção nenhuma a não ser o chapéu", avaliou.

Há uma preocupação geral sobre o trabalhador da produção primária que está exposto ao  rigor do meio ambiente na hora de trabalhar. "É necessário política de proteção para que possamos avançar na melhoria da condição de vida dos trabalhadores que estão desassistidos no campo", afirmou Mazui.

As discussões podem proporcionar que os trabalhadores conquistem um assento no conselho diretor da Anvisa através das representações para participarem na formulação de políticas de proteção e prevenção da saúde do trabalhador.

As reuniões da Anvisa foram realizadas de forma descentralizadas. "O Ministério da Saúde tem essa perspectiva de construir políticas que orientem o sistema de saúde. Esse fórum é de um projeto da Anvisa com as centrais sindicais
e esperamos articular o Provisa para ver como esse campo da vigilância sanitária pode contribuir melhor com a questão da saúde do trabalhador, principalmente com aquela atribuição maior da fiscalização. O objetivo é incorporar as diretrizes da Anvisa no dia a dia do trabalhador e em diálogo com as centrais dos trabalhadores realizar uma melhor construção de soluções para essas demandas", disse Carlos Augusto Vaz de Souza, coordenador do Núcleo da Saúde do Trabalhador do Ministério da  Saúde.

Centrais se reúnem na Força e debatem participação no FSM 2012 e na Conferência Estadual de Emprego e Trabalho Decente


Encontro ocorreu na sede da Força e reuniu cinco centrais.
As centrais se reuniram ontem na sede da Força Sindical-RS para discutir a participação no Fórum Social Mundial e a I Conferência Estadual de Emprego e Trabalho Decente.
Estiveram presentes, pela Força Sindical, o secretário de Relações Internacionais, Nilton Neco, o diretor Lélio Falcão. Além deles, compareceram o secretário-geral da CGTB, Éder Pereira; o diretor de formação da CTB, Eremi Melo; pela UGT, Mauro Silva (UGT); e o diretor da CUT, João Batista.
Na reunião foi distribuído aos presentes um documento, que também foi discutido e que explica a conferência estadual.
Segundo o documento, a Conferência Estadual de Emprego e Trabalho Decente – CEETD - é o fórum máximo para debater as políticas públicas de trabalho, emprego e proteção social. A I CEETD tem por objetivo a promoção de um amplo debate no estado do RS envolvendo a temática das políticas públicas de trabalho, emprego e proteção social, na perspectiva da construção e promoção de uma Política Estadual de Emprego e Trabalho Decente.
Neste fórum será assegurada a participação de representantes de empregadores e de trabalhadores, além de outras organizações interessadas e comprometidas com a promoção do emprego e trabalho decente, autoridades e instituições governamentais.
A I Conferência Estadual contará com quatro blocos temáticos sobre Princípios e Direitos, Proteção Social, Trabalho e Emprego, Fortalecimento dos Atores Tripartites e do Diálogo Social, compostos por vários subtemas cada um. O Governo do Estado do Rio Grande do Sul, a Secretaria do Trabalho e do Desenvolvimento Social são os parceiros na promoção da I Conferência Estadual de Emprego e Trabalho Decente.

O diretor da Força Sindical e presidente da Força Verde, Lélio Falcão, afirmou que as centrais se reuniram e avançaram nos debates propostos. "Avançamos em dois temas, que são a participação dos trabalhadores no Fórum Social Mundial em 2012, organizando o 'Mundo do Trabalho', e também a questão da I Conferência Nacional de Emprego e Trabalho Decente, que está sendo organizada pelo Estado a etapa em Porto Alegre. Depois, em maio de 2012, tem a que vai reunir todos os estados. Como tudo isto implica em programação e articulação e até estudo de documento, estamos aqui organizando um dos setores já que todo o trabalho é tripartite, entre governo, empresários e trabalhadores", explicou Lélio.
Ele destacou a importância da união das centrais e das iniciativas:
“Entendemos que temos muito mais convergências do que divergências. Assim como os empresários também se reúnem, nós estamos reunidos. Na reunião, ajustamos nossos pontos de interesse e a partir disto participaremos das reuniões da tripartite numa unidade de pensamento”, ressaltou Lélio.

Ato público de repúdio às demissões da Azaleia mobiliza centrais, sindicatos e trabalhadores na frente da empresa

Força Sindical-RS foi a Parobé apoiar trabalhadores
Ato público de repúdio às 840 demissões dos funcionários da Vulcabrás/Azaleia, da semana passada, ocorreu nesta quinta-feira em Parobe, reunindo trabalhadores e sindicalistas na frente da empresa. Sindicatos de sapateiros da cidade e região, além de centrais sindicais, se mobilizaram juntos. A Força Sindical-RS se fez presente e participou do protesto, que exige uma posição da empresa em relação aos trabalhadores demitidos e também sobre os que permanecem empregados. Também foram pedidas providências sobre a guerra fiscal que vem tirando empregos dos gaúchos com a transferência da empresas para o Nordeste do país, para a Argentina e para a Índia. O setor calçadista, atualmente, emprega mais de 143 mil trabalhadores no Rio Grande do Sul.
Os manifestantes empunharam diversas faixas de protesto e ficaram por mais de duas horas na frente da Azaleia. O Município de Parobé perde, com as demissões, impostos e o Rio Grande do Sul ficou empenhado depois de ter concedido benefícios fiscais para a instalação da empresa. Foi divulgado que o RS concedeu incentivos em torno de R$ 53 milhões à Azaleia.
O diretor da Força Sindical-RS Marcelo Furtado afirmou que é inadmissível que uma empresa do porte da Azaleia seja protagonista de um episódio como o que aconteceu. "Empresas como Azaleia, Grendene estão com práticas predatórias, vem para o Estado, sugam o trabalhadores e os recursos estaduais e depois fecham as portas para se instalarem em outros lugares", afirmou. A operação da Azaleia que era feita em Parobé e teve as atividades encerradas se transferiu para a Índia. Furtado informou que até 2005 a empresa contava com recursos do Fundopem.
"Os governos não podem ficar inertes, por isso essa mobilização é importante para que isso não se repita no RS", afirmou, chamando a todos para se mobilizarem em um proteto também na frente do Palácio Piratini, em Porto Alegre. Outro diretor da Força Sindical-RS que levou a solidariedade do presidente Clàudio Janta aos trabahadores foi Cláudio Côrrea. Ele condenou o comportamento empresarias e a forma em que colocou na rua os funcionários, sem aviso prévio ou preparação para o Município, que tinha 60% de seus impostos vinculados à Azaleia.
"Hoje vemos uma empresa que há 53 anos nasceu aqui pequena e o povo de Parobé a fez grande, mas o proprietário da Azaleia se apequenou diante de todos os incentivos do governo, prefeitura e do povo. A empresa deve indenizer pelo prejuízo causado a todos", proclamou Côrrea.
O sindicalista defendeu ainda que a população de Parobé é qualificada e que a empresa age desta forma em busca de mão de obra desqualificada e mais barata. "Valorizem o seu trabalho, o ofício dos trabalhadores de Parobé não é o mesmo de argentinos, chineses ou pessoas que não estão preparadas", disse. E completou: "O Estado tem que se preparar para que as empresas não se aproveitem da bondade do povo".
O presidente do Sindicato dos Sapateiros de Parobé, João Pires, filiado à central, explicou que os trabalhadores demitidos não foram recolocados nas mesmas condições das que se encontravam antes.
"Embora estejam divulgando que os trabalhadores estão sendo recolocados no mercado, não temos essa certeza, porque eles trabalhavam há vários anos na Azaleia, que oferecia condições diferenciadas de trabalho e as ofertas de emprego que têm no momento não são iguais a que eles tinham", afirmou.
Segundo Pires, os funcionários demitidos, que concluiram hoje suas recisões, são trabalhadores altamente qualificados e os sindicalistas esperam que as empresas realmente ofereçam condições e salários compatíveis.
Seguem trabalhando na empresa 1.700 pessoas.
Conforme Pires, as empresas não querem se instalar no Estado porque o RS não faz parte da guerra fiscal e, então, preferem gerar os empregos no Norte e Nordeste do Brasil. "O governo tem que acordar para isso, não só o estadual, mas os municípios, que vão ter que se diversificar, porque as cidades são dependentes só da mão de obra calçadista", apontou.
"Para Parobé é uma tragédia, porque de um trabalhador depende duas, três outras pessoas, o que no total atinge 4 mil pessoas", disse Pires.
Participram do ato vereadores do município como Claudecir Barbosa e Jorge Silva, além de sindicalistas do setor calçadista de Novo Hamburgo, Campo Bom, Santa Clara e Igrejinha, todos integrantes do Vale do Paranhama. Junto às centrais, as lideranças vão entrar com pedido de audiência com o vice-governador Beto Grill. Além disso, Pires quer que a próxima reunião da Câmara Calçadista ocorra em Parobé para que os participantes confiram ao vivo a situação da cidade com a perde de empregos diretos e indiretos.

Força Sindical solicita ao poder municipal atendimento para a Restinga

Para garantir transporte público ao bairro, foram solicitadas a extensão da linha T11 ou criação de nova linha
A Força Sindical-RS esteve em reunião realizada na Carris hoje para solicitar ao poder municipal da cidade atendimento de transporte para o bairro Restinga, em Porto Alegre.

O diretor Luis Carlos Barbosa representou a central e disse que a demanda foi identificada ao longo da luta da Força e que a extensão do atendimento beneficiará moradores da região, que passa por crescimento acelerado em função de projetos sociais de moradia. Representantes da empresa Carris alegam que a frota de Porto Alegre conta com mais de 1600 ônibus e segue em crescimento, o que já afeta a mobilidade urbana. 

Segundo Barbosa, a empresa reconhece a necessidade da destinação de linhas para a região e declara que a situação da zona Sul é discutida com freqüência, mas que existe um sistema que controla a quilometragem e as áreas atendidas pelas empresas de transporte da cidade. Alega também que a extensão da linha T11 pode ser inviabilizada pela quilometragem.

João Antônio Pancinha, presidente da Carris, afirmou que é importante resolver o problema ainda mais em decorrência da realização da Copa do Mundo. "Sem dúvida que a Copa trará uma demanda muito maior, mas nós temos que, acima de tudo, ter em conta que a Copa é passageira e temos que ter políticas que deixem marcas em Porto Alegre para os próximos anos. A questão da segurança é fundamental. A Carris está implementando um programa de monitoramento com câmeras, com comunicação online, a melhoria das vias, da mobilidade urbana, tudo isso é fundamental", explicou.

O crescimento da Restinga com o parque industrial e os domicílios exigem a expansão viária do transporte público. "Há necessidade, porque a Restinga está crescendo, não só a Restinga, mas a 'grande Restinga' está crescendo demais com novos loteamentos, novos empreendimentos, então a densidade demográfica hoje está muito grande e certamente vai precisar não só de ônibus novos, mas também de lotação", disse Pancinha.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Força Sindical integra debate sobre Educação e Inclusão Digital na ALRS

Evento reuniu especialistas brasileiro e uruguaio
A Força Sindical-RS participou na manhã desta quarta-feira do Seminário “Educação e Inclusão Digital”, dentro do Programa Grandes Debates, parceria entre a Assembleia Legislativa do RS e Câmara Federal. A central também é parceira da iniciativa desde o lançamento do programa, acompanhando quase todos os debates.
O evento contou com os discursos do presidente da ALRS, deputado Adão Villaverde; o deputado estadual Mano Chages; deputada Ana Afonso; deputado Alceu Barbosa; a secretária estadual Vera Spolidoro; e a professora Cleci – SMED-POA
Um dos painelistas foi o uruguaio o engenheiro Miguel Brechner, presidente do CEIPAL (Uruguai), que relatou a experiência de dotar todos os estudantes de seu país com um computador pessoal e acesso à internet em no máximo 300 metros de sua casa (banda larga), tendo treinado 26.000 docentes. O inclusão eleveu a autoestima das crianças e transformou o privilégio de ter computador com acesso à internet em um direito.
Depois, foi a vez do secretário Executivo do Ministério das Comunicações, César Álvares, apresentar painel. Ele teceu comentários sobre os programas de governo, no MEC, no Ministério de Ciência e Tecnologia e no Ministério das Comunicações, que contam com aportes financeiros do BNDES, mas que necessitam ampliar as parcerias com as prefeituras e comunidades para atingir os mais de 5.000 municípios brasileiros.
Em nome do presidente Clàudio Janta, o presidente da Força Verde, Lélio Falcão relato sua experiência como como professor em Escola Técnica Federal (IFE Sul Riograndense), nos Cursos de Desenho Industrial, Design de Móveis e Programação Visual. No local, há mais de vinte anos todos os alunos e professores contam amplo acesso a computadores e internet, algo muito distante da realidade das escolas estaduais e municipais.
Lélio lembrou dos custos de hardware (equipamentos ) e software (programas) muito carregados de impostos e juros, mas saudou as iniciativas gaúchas na área do software livre.
"Defendemos o acesso a banda larga, bem como a orientação, supervisão e incentivo a todos os atores, sejam eles jovens, idosos, mestres e alunos, mas principalmente os trabalhadores e seus familiares, que neste momento representamos", afirmou Lélio.
O sindicalista lembrou que no próximo ano haverá mais uma edição do Fórum Social Mundial começando por Porto Alegre e que um mundo virtual pode fazer que milhões ou bilhões de pessoas possam acompanhar os debates.
"Parabenizo o Uruguai pelo excelente programa e a Assembléia na oportunidade dos temas debatidos. A iniciativa seguiu à tarde, quando o Fórum Democrático elege coordenador e relator do GEAD Educação e Inclusão Social", informou Lélio.

Fetracos se reúne com Superintendente do MTE no RS para evitar fechamento de posto de atendimento em Canoas

Reunião contou com Fetracos e Força Sindical-RS
O vice-presidente da Fetracos/RS Dionísio Mazui compareceu junto com o presidente do Sindicato dos Comerciários de Canoas, Antônio Fellini, e o diretor Antenor Federizzi em reunião com o superintendente regional do Ministério do Trabalho (SRMTE), Heron de Oliveira, para tratar do possível fechamento do posto da Delegacia do Trabalho em Canoas. Os sindicalistas estão preocupados com a iminência do encerramento do atendimento ao público no endereço da Rua Domingos Martins, 111 Conj. 602, no Centro de Canoas. Os trabalhadores buscam o posto para fazer e resolver problemas referentes à carteira de trabalho, homologações, recisões e demais serviços que cabem ao representante do MTE nos municípios. O posto também realiza fiscalização das condições de trabalho, agindo na proteção dos empregados.

A falta de pessoal e equipamentos para atendimento está levando não só o posto de Canoas a ser desativado, mas vários outros postos no interior do Rio Grande do Sul.

A Força Sindical acredita que não será fechando a precária estrutura que ainda a população dispõe que serão resolvidos os problemas estruturais que a Superindência do MTE enfrenta no Estado. O MTE no RS passa por um verdadeiro desmonte se compararmos com a estrutura de estados como o Rio de Janeiro, por exemplo. Também é duro para a Força Sindical admitir que nos oito anos em que um trabalhador esteve na Presidencia da República, o ministério dos trabalhadores tenha entrado em processo falimentar por falta de recursos materiais e humanos.

A proposta da central indica que, antes de qualquer medida mais radical, seja produzido um amplo debate com o conjunto dos trabalhadores, através de suas centrais  sindicais, para que na agenda propositiva do movimento sindical nacional seja incluída, para encaminhamento junto ao Governo Federal, a discussão e avaliação das reais condições estruturais do MTE.

"Sabemos das deficiêncios do Ministério do Trabalho e do contingenciamento de recursos, mas estamos aqui pedindo que o posto não feche e estamos nos colocando, junto com a Força Sindical-RS, à disposição para buscar solucionar esta questão", afirmou Federizzi.

A realização de concursos públicos para suprimento de pessoal é uma das principais necessidades do Ministério do Trabalho atualmente.

"A Força Sindical tem sido parceira em todas as ações do MTE, mas acreditamos que não se resolve nada fechando as instituições, que muitas vezes são o único instrumento de defesa do trabalhador" destacou Mazui. 

"Isso não pode continuar acontecendo, está sendo imposto um desmonte à Superintedência do Ministério do Trabalho do RS", completou Mazui.
O diretor de Emprego, Trabalho e Renda da Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Canoas, Fernando Oliveira, também integrou a reunião.

Centrais cobram mais debate dos projetos do governo no Conselhão


Quatro projetos estão sendo encaminhados em regime de urgência
O governo encaminha hoje a minuta de quatro projetos para a Assembleia Legislativa para serem votados em regime de urgência. No entando, as centrais sindicais assinaram ontem um documento pedindo que o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) promova mais debates e escute melhor a sociedade, em vista de que os projetos estão sendo encaminhados sem consenso da instância. Segundo o vice-presidente da Força Sindical-RS, Walter Fabro, ao menos o projeto sobre as medidas que influem sobre a alíquota do regime previdenciário gaúcho deve contar com maior participação da sociedade gaúcha.
"Subscrevemos essa nota para abrir mais debates, em regime de urgência nem sociedade e trabalhadores sabem o que acontece", criticou o sindicalista.

Audiência pública na ALRS trata da guerra fiscal; Setor calçadista quer alternativas para não entrar em crise

Para o sindicalista, o setor não se encontra em crise, mas aponta uma consequência de uma política industrial e empresarial predatória.
O vice-presidente da Força Sindical-RS, Walter Fabro, participou ontem de audiência pública convocada pela Assembleia Legislativa do RS (ALRS) para tratar dos problemas atuais do setor calçadista. Na semana passada, cerca de 700 funcionários da Vulcabras/Azaleia de Parobé perderam o emprego de uma hora para a outra em decorrência do fechamento da unidade da empresa no município. O assessor econômico da Força Sindical-RS, Mário de Lima, também estava na reunião.

A audiência, presidida pelo deputado estadual Cassiá Carpes (PTB) reuniu sindicalistas, trabalhadores, representante da Azalei, deputados e demais interessados na recuperação da situação que deixou em apuros grande parte dos trabalhadores de Parobé.

Wabro contou que a audiência no início teve o discurso de deputados que se prestaram a fazer suas falas e logo deixarem a reunião. Segundo o sindicalista, muitos participantes ficaram sem espaço para expor suas reivindicações.

Para o sindicalista, apesar do triste episódio de Parobé, o setor não se encontra em crise, mas aponta uma  consequência de uma política industrial e empresarial predatória. 

O presidente do Sindicato dos Sapateiros de Parobé, João Nadir Pires, filiado à Força Sindical-RS, participou das discussões.

Entre os pontos destacados no debate, estão que muitas empresas de calçados fecharam as portas nos últimos 20 anos, porém o impacto da Azaleia foi mais grave pela fama da empresa e por ter sido feito sem aviso aos funcionários. Os critérios para a destinação de incentivos fiscais por parte do governo do RS foi outro ponto bastante discutido. "Essa questão vai ter que mudar, o Estado, infelizmente, vai ter que entrar na guerra fiscal", disse Fabro.

Segundo Fabro, os movimentos do mercado obrigam o RS a entrar nessa disputa. "Ou o governo entra na guerra fiscal ou busca uma solução. Não é todo o setor que está em crise, mas mês a mês, nos últimos 20 anos, as empresas fecham. No balanço, estamos no negativo, embora empresas estejam se instalando no Rio Grande do Sul", explicou.
Hoje haverá nova reunião do setor e amanhã, quinta-feira, sindicalistas e trabalhadores realizam ato público de repúdio em frente a Vulcabrás/Azaleia em Parobé.
Acompanhe o resumo dos pontos discutidos:

- Pedido de flexibilização fiscal no incremento da produção do ano anterior da cadeia coureiro-calçadista;
- Exigência de que o Estado entre na guerra fiscal;
- Criação de Leis de Incentivo (LICS) no modelo de outras unidades da federação;
- Manutenção e ampliação das leis "antiduping".

Nota de falecimento e convite para enterro

O companheiro Santos faleceu ontem vítima possivelmente de um mal súbito
O motorista Luiz Carlos Correa Santos, 64 anos, faleceu ontem ao cair no Arroio Dilúvio, na Capital. Santos foi um dos fundadores do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Porto Alegre e trabalhava na entidade no setor de homologações. Tinha mais de 40 anos de casa.
O acidente aconteceu no cruzamento das avenidas Praia de Belas e Ipiranga, defronte ao Shopping Praia de Belas. Possivelmente, antes de cair no Arroio Dilúvio com o veículo, o motorista tenha sido vítima de um mal súbito.
A Força Sindical-RS lamenta profundamente a morte do companheiro Santos, grande profissional e parceiro que tantas vezes auxiliou a categoria
A Força Sindical convida todos os amigos, colegas e companheiros para o enterro que será às 16h no Cemitério Jardim da Paz, onde o corpo também está sendo velado.

Força Sindical debaterá situação dos jovens

Serão analisados qualificação, emprego e participação sindical
Na próxima 6ª feira (dia 20), a Força sindical discutirá o tema “Jovens Trabalhadores: Qualificação, Emprego e Participação Sindical”. O evento faz parte do Ciclo de Debates organizado pela Central para comemorar os 20 anos de sua fundação.

Vão participar do debate,  Monica Veloso, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM);  Marcia Guerra, educadora Social da PUC;  Jefferson Tiego da Silva, secretário da Juventude da Força Sindical; Augusto Chagas, presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE);  Emerson Gomes, Conselho Nacional da Juventude.

Também participará um técnico do Dieese. O mediador será Antonio Dantas, conselheiro da Força Sindical no Conanda.

O evento será realizado das 14h às 17h, no Auditório do Edifício Força Sindical, Rua Rocha Pombo, 94, Liberdade, São Paulo.

Combate ao Trabalho Infantil terá agenda repleta de atividades em junho

Os atos acontecerão em Porto Alegre e buscam conscientizar a sociedade sobre os malefícios do trabalho na infância

A Força Sindical-RS e o Sindec/Poa participou da reunião do Compet (Conselho Municipal de Prevenção e Erradicação ao Trabalho Infantil), que definiu eventos a serem organizados com a participação do Sindec. No dia 02/06, às 14h, haverá encontro no Galpão Criolo com a presença de 180 jovens para marcar a assinatura do termo de compromisso pela erradicação do trabalho infantil no Estado. O documento será assinado pelo vice-governador, Beto Grill.
No dia 10/06, entre as 9h e as 15h, haverá ato público com apresentação dos trabalhos das entidades do Compet do de cidades de interior e filmes sobre o trabalho infantil. Já a Redenão sediará atividade na frente do Monumento dos Expedicionários com distribuição de material informativo sobre a prevenção do trabalho infantil e show.  

"O Sindec faz parte da comissão. Esses três eventos acontecerão em Porto Alegre e participaremos efetivamente", afirmou Jefferson Tiego, Secretário da Força Jovem e Diretor do Sindec/Poa. Segundo o sindicalista, é inadmissíel que em um Estado como o RS ainda haja trabalho infantil e exploração das crianças.
A programação busca conscientizar toda a sociedade sobre os malefícios do emprego na infância. Participe!

Centrais sindicais preparam mobilização na Câmara para 25 de maio

Dirigentes das centrais sindicais reuniram-se nesta segunda (16) em São Paulo para acertar detalhes de uma agenda comum de disputa no Legislativo.

Um das decisões é de que haverá mobilização no Congresso, com a presença de dirigentes sindicais, para brigar pela redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais no próximo dia 25 de maio.
Antes dessa mobilização, as centrais voltam a se reunir para afinar o discurso entre ela para seis temas considerados prioritários: redução da jornada sem redução de salários, fim do fator previdenciário, regulamentação da convenção 151, ratificação da convenção 158 e a elaboração de uma legislação pelo fim das práticas antissindicais. "Estamos preparando uma intervenção coordenada", explica Manoel Messias de Melo, que participou do encontro de hoje.

Seguro-desemprego pode ser ampliado para mulher chefe de família e trabalhador temporário

A ideia visa proteger essas trabalhadoras em razão das desigualdades enfrentadas pelas mulheres no mercado de trabalho
A Câmara dos Deputados analisa um projeto de lei (PL 352/11) que amplia em duas parcelas a duração do seguro desemprego para as mulheres chefes de família. Atualmente o benefício é concedido ao trabalhador demitido por um período de três a cinco meses, que varia de acordo com o tempo que o trabalhador permaneceu em seu emprego mais recente.

A ideia visa proteger essas trabalhadoras em razão das desigualdades enfrentadas pelas mulheres no mercado de trabalho. A situação das mulheres chefes de família é especialmente frágil, porque elas são as únicas responsáveis pelo sustento de seus dependentes. 

Temporário - Outro projeto (PL 271/11) inclui como beneficiários do seguro-desemprego trabalhadores rurais e urbanos com contrato temporário ou por prazo determinado. Pela proposta, o número de parcelas do benefício a que o desempregado terá direito dependerá da quantidade de meses trabalhados. 

Mais informações: www.camara.gov.br

terça-feira, 17 de maio de 2011

Brizola Vive e Coletivo Força e Fé defendem ELEIÇÃO DIRETA JÁ


         Em breve, enfrentaremos um novo processo eleitoral, em que estará em jogo a Prefeitura de Porto Alegre, o mais importante espaço Executivo Municipal ocupado pelos trabalhistas em todo o Brasil.
         Diante disso, neste momento é grande a nossa responsabilidade diante do processo sucessório para que o Trabalhismo continue no comando da Capital do estado.
         Para tanto, é fundamental que o Partido esteja cada vez mais vivo, atuante e presente no cotidiano da cidade, levando as propostas trabalhistas aos cidadãos portoalegrenses, nas bases sindicais, nos bairros, nas universidades, nas escolas, nas ruas.
         Não existe melhor momento para a construção dessa mobilização do que a eleição para o Diretório Municipal, instrumento capaz de oxigenar o partido, promover a democratização interna e entusiasmar a militância.
         Nós temos a militância mais aguerrida e um capital político e ideológico como nenhum outro partido e, por isso, temos o dever de ativar todas as instâncias partidárias para dar início ao processo de recondução do companheiro José Fortunati.
         Vamos mostrar que podemos não apenas seguir governando a Capital dos gaúchos, mas também que vamos fazer de Porto Alegre a cidade mais preparada para receber a Copa do Mundo, com infra-estrutura adequada e qualidade de serviços.
         Por isso, o Movimento BRIZOLA VIVE e o COLETIVO FORÇA E FÉ defendem a ELEIÇÃO DIRETA para o Diretório Municipal de Porto Alegre, honrando a história e o compromisso do PDT e dos nossos maiores líderes com o mais pleno exercício da democracia – o voto na urna.
         O nosso compromisso é com o PDT na Prefeitura de Porto Alegre e com o desenvolvimento do Rio Grande do Sul e do Brasil, para que os trabalhadores tenham uma vida melhor, com empregos, qualificação profissional, escola de tempo integral, trabalho decente e soberania.

Porto Alegre, 16 de Maio de 2011

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Força Sindical, Ajuris e demais centrais questionam medidas do governo sobre Previdência gaúcha

O encontro foi realizado na sede da Ajuris e contou com a participação também da CGTB e NCST.
O vice-presidente da Fetracos, Dionísio Mazui, se reuniu com o presidente da Associação dos Juízes do RS (Ajuris), João Ricardo dos Santos Costa, para discutir o anunciado pacote do governo estadual que propõe mudanças em direitos já adquiridos pelos servidores públicos gaúchos, principalmente no campo previdenciário. Participaram do ato que lança um manifesto da União Gaúcha em Defesa da Previdência Social e Pública (União Gaúcha) os representantes da NCST, Valter Souza, que estava acompanhado do presidente Nacional da Nova Central, José Calixto Ramos, e o representante da CGTB César Luis Pacheco Chagas.
Em nome da Força Sindical, Mazui ratificou a posição em defesa dos trabalhadores, considerando negativo o fato do governo do Estado não ter chamado as centrais sindicais e a representação do conjunto dos servidores públicos do Estado através de suas respectivas instituições para que fosse estabelecido o diágolo que permita a discussão e o encaminhamento de um projeto consensual.
O presidente da Ajuris informou que a entidade está realizando estudos específicos para que constate efetivamente qual é a situação da Previdência no Estado, o que permite uma discussão com maior embasamento. Ficou acordado que outras reuniões serão realizadas e foi elaborado um manifesto contrariando a condução do processo da forma que vem sendo feito pelo governo do Estado.

Força Sindical-RS integra reunião para instalação da Câmara Temática Coureiro-Calçadista

Encontro foi realizado na quarta-feira, dia 11, e buscou alternativas para o segmento no Estado
A Força Sindical-RS atendeu ao chamado urgente de reunião do Conselho de Desenvolvimento e Econômico e Social (CDES) e participou do encontro na quarta-feira para tratar da situação da indústria calçadista. Um foco de crise se iniciou com a demissão de 800 funcionários pela Azaleia em Parobé. O assessor econômico da Força Sindical-RS, Mário de Lima, representou a central no encontro em nome do vice-presidente Walter Fabro. A instalação desta Câmara estava prevista para o dia 18 de maio.  "Porém, em decorrência dos últimos acontecimentos neste importante setor da economia gaúcha, decidimos antecipar o início do trabalho", adiantou o secretário executivo do CDES-RS, Marcelo Danéris.

Fabro, que é de Guaporé e é sindicalista do setor calçadista, afirmou nesta sexta-feira que o governo estadual tem duas maneiras de resolver o problema de incentivos fiscais às empresas que gera a guerra fiscal entre os estados para atrairem maiores investimentos. "Ou o governo do Estado entra na guerra fiscal ou acaba com a guerra fiscal", afirmou Fabro.
Conforme o sindicalistas, a saída de empresas do RS para se instalarem no Nordeste não deixa outra alternativa.
"O governo tem que se preocupar não só com a questão tecnológica,  mas também com o setor do calçado e do vestuário. O governo acaba contemplando outros segmentos, mas o calçado concentra muitos trabalhadores, então é necessário priorizar com políticas esse setor, é uma demanda social, porque o segmento absorve muita mão de obra pelo caráter artesanal da produção", disse Fabro.

Fabro sugeriu que a Câmara também englobe o setor do vestuário. O sindicalista informou ainda que no dia 1° de junho haverá uma audiência pública na Câmara dos Deputados em Brasília em favor do setor e pela Frente Parlamentar Têxtil e do Vestuário.