quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Juros altos = Crescimento nulo

O desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro demonstra que a economia teve crescimento zero, ficando estagnada de julho a setembro em relação ao período anterior. Somente houve expansão no setor da agropecuária, que subiu 3,2%. 


Segundo analistas, o PIB fraco é resultado da alta de juros e das medidas de restrição ao consumo adotadas até o início de 2011. 


Outro dado importante, tanto para a política quanto para a economia, é a queda na demanda interna, principalmente no consumo das famílias. Em comparação com o segundo trimestre, essa componente do PIB teve um pequeno encolhimento de 0,1% entre agosto e outubro.


Os investimentos também recuaram em comparação ao período anterior, decorrente da falta de confiança dos empresários diante da crise e dos altos juros.


Diante destes dados, o governo federal resolveu pisar no acelerador para tentar mudar o cenário da economia brasileira. Como medida para acelerar o crescimento da economia lançou na última semana o pacote de Natal, o qual reduz o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de eletrodomésticos da chamada linha branca. 


O governo deve aprofundar ainda mais os cortes nas taxas de juros, pois a cobrança abusiva de impostos acaba impedindo o ritmo de consumo e de investimentos no Brasil.


O país precisa de crescimento econômico reforçado e para que isso aconteça, é relevante fortalecer o mercado interno, gerar mais emprego e distribuição de renda, além de aumentar os investimentos em infraestrutura e nas medidas sociais.

*Clàudio Janta

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Crianças das comunidades de Porto Alegre têm Natal especial com presentes e festa

As comemorações contarão com brincadeiras, grupos de teatro, apresentações, cachorro quente, doces e refrigerante. A iniciativa também conta com parceiros municipais e empresarias.





Festa e alegria marcam a espera do Papai Noel nas comunidades de Porto Alegre. O Instituto Girassol e a Força Sindical-RS realizam uma programação especial para saudar o 25 de Dezembro e concentrar boas energias para a abertura de 2012. Entre os dias 10 e 18/12 a central estará nos bairros da cidade levando alegria e descontração para os pequenos. E, claro, presentes não poderão faltar.


Por isso, aproveite e faça sua parte neste Natal participando da campanha de doação de brinquedos. Os postos para entrega se localizam na Força Sindical-RS (Cristóvão Colombo, 203) e Sindec/Poa (General Vitorino, 113). A arrecadação vai até o dia 15/12 e os brinquedos serão distribuídos durante as festas nas comunidades.

As comemorações contarão com brincadeiras, grupos de teatro, apresentações, cachorro quente, doces e refrigerante. A iniciativa também conta com parceiros municipais e empresariais. 


e locais das comemoraçõ
Sempre a partir das 14h, exceto no Camaquã.



- 10/12 - Segunda-feira - Festa Natalina Comunidade Santa Anita

    
Rua Xavier Cunha, 180.

- 10/12 - Festa Natalina Comunidade Farrapos

Rua Batittino Anelle, 299.

- 16/12 - Sexta-feira - Festa Natalina Comunidade Campo da Tuca

Sede do Flamenguinho Futebol Clube

- 17/12 - Sábado - Festa Natalina Comunidade Costa e Silva

Rua Baltazar de Oliveira Garcia, 213 (Centro Vida)

Colégio Alceu - Camaquã, 9h

- 18/12 - Festa Natalina na Comunidade Restinga

Av. Nilo wolf, no Cecores


Realização: Instituto Girassol

Promoção: Força Sindical-RS

Redução do IPI deve estimular a economia no RS

Na última semana o Governo Federal anunciou a boa nova para este final de ano. Trata-se da redução no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de eletrodomésticos da chamada linha branca. O pacote também inclui a redução de tributos sobre macarrão, farinha, além do aumento do teto de financiamento de casas do programa Minha Casa Minha Vida.

Os impostos e as taxas vigentes no Brasil, em seu padrão normal, impedem o ritmo de consumo. A carga tributária brasileira é elevada, além de injusta e complexa, o que acaba sendo um obstáculo que restringe o potencial do mercado consumidor.


Estudos mostram que cidadãos que ganham até dois salários mínimos por mês gastam 49% de sua renda com tributos. Quem recebe mais de 30 salários mínimos, gasta 26%. Uma tributação justa acarreta benefícios para o consumidor, pode ter uma vida mais digna, e também traz benefícios para a sociedade porque aumenta a oferta de empregos. Por fim, o Brasil acaba sendo beneficiado porque a economia como um todo cresce.

O governo deve adotar medidas contínuas como esta, pois não adianta somente reduzir o IPI dos carros, também se deve pensar nos móveis, vestuário e até brinquedos. Isso tudo geraria mais empregos e manteria a indústria nacional aquecida, fazendo a economia gerar.
 
É importante ressaltar que essa medida foi adotada por sugestão das Centrais Sindicais, em especial da Força Sindical, durante a crise econômica de 2008, quando o governo federal renunciou R$ 8,4 bilhões ao diminuir o imposto de renda para pessoas físicas, reduzir a tributação sobre veículos e operações de financiamento. Este é o diferencial com o que ocorre atualmente na Europa, onde ao invés de adotarem medidas semelhantes a essa, os governos apostam na clássica e falida política recessiva da redução dos salários, do desmonte do Estado e da submissão ao sistema financeiro.


Este pacote de Natal mostra que o governo brasileiro reconhece o papel decisivo da carga tributária sobre o ritmo da economia, seja para alavancá-la, com desoneração, ou para contê-la.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

O sistema de troca de favores entre o Brasil e o FMI

No ano de 2009 o Brasil se tornou credor do Fundo Monetário Internacional (FMI) pela primeira vez, após emprestar US$ 10 milhões em troca de mais direitos de voto dentro do organismo.
 

Agora, em 2011, o Brasil pede mais poder de decisão. Esta situação de toma lá dá cá entre o Brasil e o FMI busca reduzir os efeitos da crise econômica mundial, principalmente na Europa. Mas por outro lado, a crise econômica e social dos brasileiros fica à mercê da boa vontade dos dirigentes em querer mudar este cenário.


O dinheiro do Brasil deve ser investido nos brasileiros que tem potencial a ser desenvolvido. Temos que profissionalizar o turismo, avançar na produção de tecnologia nacional, não para nos transformar em “potência econômica”, mas para garantir um mundo melhor para nossos conterrâneos.


Basta perceber o déficit dos Estados brasileiros no setor de infraestrutura, com a falta de portos, condições dos aeroportos e falta de planejamento nas moradias e vias de capitais como Porto Alegre.


A realidade é que o Brasil tem muito dever de casa ainda para finalizar. Nosso saneamento básico está longe de ser adequado. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais da metade dos domicílios brasileiros (56%), ou cerca de 25 milhões de lares, não possui qualquer ligação com a rede coletora de esgoto. Outros pontos relevantes são a falta de moradias, qualificação profissional e qualidade de vida. Diante destas circunstâncias, como que os governantes pretendem emprestar dinheiro para países ricos?


É necessário, antes de qualquer decisão final, priorizar as necessidades do povo brasileiro.

Menos juros para gerar mais empregos

No momento em que o Comitê de Política Monetária (Copom) realizou a última reunião do ano para tratar sobre os juros básicos brasileiros, todos nós sindicalistas lamentamos a queda de apenas 0,5 ponto percentual na Taxa Básica de Juros.

É um absurdo que o Brasil esteja há dois anos no ranking mundial como o país que mais paga juros. Esta redução da taxa Selic de 11,50% para 11% ao ano é muito tímida para a economia brasileira.

O governo federal deve entender que é necessário reduzir os juros para que o país possa crescer e consequentemente gerar mais empregos e estimular a produção. A economia está crescendo, mas não pode crescer no alicerce do capital especulativo dos juros.




Conforme os estudos, o ideal para o Brasil seria que a taxa Selic estivesse atualmente em 6% ao ano. Atualmente, a taxa básica de juros está em 11,5% ao ano.


Observamos que nos países da Europa, que estão passando por crise, no passado houve uma opção pela especulação, ao abrirem mão de investir e manter suas indústrias e parques metalúrgicos e de produção para dedicarem suas economias ao sistema financeiro com a abertura de bancos e serviços. Sem contar a alta privatização e encolhimento do estado e do serviço público.


É preciso acreditar no mercado interno brasileiro e adotar medidas políticas que ampliem a oferta de crédito aos consumidores e às empresas.

País forte se faz com economia forte.

Gaúchos compõem o maior índice de morte por Aids no Brasil

Dados divulgados durante esta semana pelo Ministério da Saúde revelam números alarmantes sobre a contaminação do vírus da Aids no Rio Grande do Sul.

De acordo com a pesquisa, a taxa de mortalidade em decorrência da Aids no Estado é a mais alta do Brasil, sendo que o aumento foi de quase 100% em relação a 1994. Porto Alegre foi a capital brasileira que mais registrou casos da doença por habitante, em 2010, e de cada 100 mil gaúchos, 13 morrem vitimados pelo vírus HIV.

O problema pode ser atribuído aos órgãos de Saúde Pública que anos atrás realizavam uma campanha míope, onde o foco dos cuidados e preservação se concentrava somente nas cidades portuárias como Santos (SP), não atingindo os grandes centros.



Com o problema nestas proporções, nós sindicalistas, temos a função de buscar medidas para reverter estes índices de mortalidade por Aids no RS. Assim, é fundamental e urgente realizar uma grande conscientização em todas as comunidades carentes e de classe.

Os jovens começam a ter relações sexuais sem antes obter as informações necessárias sobre os cuidados e prevenções. Então, cabe às entidades, escolas, cursos, Poder Público e Secretarias de Saúde intensificar uma campanha permanente na questão da Aids.

Familiares e pessoas queridas dos pacientes também compartilham o sofrimento, a perda de controle e de qualidade de vida, bem como o estresse psicológico e social.

É evidente que hoje os preservativos têm baixo custo e estão mais próximos da população, sendo vendidos em supermercados e farmácias. Também há distribuição gratuita nos postos de saúde de todas as cidades.


Previna-se e passe essa informação adiante!
E não esqueça: a solidariedade antes começa pela prevenção e depois continua no auxílio.