sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Força Sindical-RS realiza a exposição “O olhar do trabalhador sobre o Bioma Pampa”

A Força Sindical-RS, como integrante do Fórum Democrático de Desenvolvimento Regional – FDDR, da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul - ALRS, realiza a exposição “O olhar do trabalhador sobre o Bioma Pampa” entre 24 e 28 de janeiro na entrada da Assembleia Legislativa gaúcha (Praça Marechal Deodoro, 101, Centro/Poa) e você é nosso convidado. O coquetel de abertura acontece dia 24, segunda-feira, às 11h. Serão expostas para visitação 24 fotografias das paisagens geográficas do espaço natural na Galeria dos Municípios da Assembleia. As imagem foram clicadas pelos fotógrafos Renato Ilha, Daiana Rodrigues, Claus Essen e Valery Pugathc. O evento é gratuito e aberto ao público.
No dia 25, terça-feira, ocorre a entrega das medalhas da 52ª Legislatura pelo Deputado Estadual Giovani Cherini, Presidente da ALRS, às entidades que desempenharam um papel significativo nas discussões sobre o Bioma Pampa no Fórum Democrático (FDDR). Esse espaço institucional conta com a participação da sociedade nos debates sobre o desenvolvimento regional do Estado.
O presidente da Força Sindical-RS, Clàudio Janta, está com expectativas muito positivas em relação às discussões sobre o Bioma Pampa das quais a central participa anualmente. “Estamos com várias atividades há mais de cinco anos debatendo o Bioma e resolvemos organizar essa exposição. São imagens das visitas de campo, de conferências, das comissões da Assembleia. A exposição divulga o que é o próprio Bioma”, explica Janta.
O equilíbrio entre espaço preservado e desenvolvimento econômico é uma das preocupações da entidade. Conforme Janta, em vista do Bioma ser uma região de preservação permanente, é necessário buscar formas de cuidado da natureza sem engessar o desenvolvimento do trabalho no espaço. “O meio ambiente é imprescindível para a humanidade, só que vivemos entre o social e o ambiental e não podemos permitir que as regiões não se desenvolvam por entraves burocráticos pondera o presidente.

“As fotos retratam também nosso interesse pelo trabalho no Pampa”, avalia Lélio Luzardi Falcão, Diretor de Meio Ambiente da Força Sindical-RS e Coordenador dos Trabalhos do Grupo Executivo de Acompanhamento de Debates (GEAD) sobre Ações Ambientais do FDDR. Ele aponta que a participação da Força Sindical-RS nos debates do fórum “busca defender os interesses dos trabalhadores em um ambiente saudável”.
O Bioma Pampa se refere a uma área de 700 mil quilômetros quadrados que estão distribuídos entre a Argentina, o Uruguai e o Brasil. Conforme dados do Ministério do Meio Ambiente, o Rio Grande do Sul é o único estado brasileiro a ter áreas do Bioma Pampa, numa extensão de 178 mil quilômetros quadrados. O espaço abriga o local de trabalho e origina as condições econômicas de sobrevivência de milhares de trabalhadores.
Muitas das fotografias da exposição foram clicadas por ocasião da organização da Conferência Internacional do Bioma Pampa, evento anual organizado pela Força Sindical-RS, com apoio da Associação Força Verde, em Santana do Livramento. A conferência aborda as formas de trabalho e as diversidades ambientais marcantes na área, representadas por planícies, planaltos, depressões, encostas e litoral.

Participe!
  

Serviço:
O que: Exposição “O olhar do trabalhador sobre o Bioma Pampa”
Quando: Entre 24 e 28 de janeiro de 2011 – Segunda-feira a Sexta-feira
Onde: Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul (Praça Marechal Deodoro, 101, Centro/Poa)
Informações: Força Sindical-RS (Fone: 3254-5540. Email: imprensa@fsindical-rs.org.br)
Valor: Entrada franca

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

R$ 580 é o mínimo e não o justo

O salário mínimo foi criado na Austrália e Nova Zelândia no século 19 e chegou ao Brasil em janeiro de 1936, com a lei 185, por decreto do então presidente Getúlio Vargas. Em 1988, com a Constituinte,  ficou estabelecido no capítulo II – dos Direitos Sociais - artigo 6, o direito de todo trabalhador a um salário mínimo, enquanto a cláusula IV definiu o valor do salário como "capaz de atender a suas (do trabalhador) necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social". A cláusula também garante reajustes periódicos a fim de preservar o poder aquisitivo do trabalhador.
Baseado nesta premissa, o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) divulga o salário mínimo necessário para se cumprir o que a constituição estabelece. Desde 1994, quando o Real passou a ser a moeda corrente, houve 18 reajustes. De 1º de julho/94 a 31 agosto/94, o mínimo valeu R$ 64,00, o equivalente a US$ 70,96 e R$ 617,93, na definição do DIEESE. No período entre 1º de janeiro/10 a 31 de dezembro/10, o salário mínimo vigente foi de R$ 510,00, ou  US$ 293,77 , longe do que o DIEESE aponta como salário constitucionalmente correto, que seria de R$ 1.995,28.
A indiscutível evolução do valor do mínimo na última década se deve à nova metodologia de cálculo que busca repor a variação da inflação do ano que passou (utilizando para tanto o INPC) e acrescenta um pouco mais, com a variação do PIB relativa ao ano que passou, como forma de distribuir as riquezas. Basta observar que os reajustes do mínimo ficaram bem acima do salário médio do brasileiro, que equivalia a 8 salários mínimos em 1995, mas caiu para 3 salários mínimos em 2009
Mas se é verdade que salário e renda são proporcionais ao tamanho da economia, o Brasil figura na oitava colocação entre as maiores do mundo, superando a Espanha, afetada pela crise mundial, em termos de Produto Interno Bruto nominal.  A China ultrapassou o Japão e agora se tornou a segunda economia do mundo. Com base nos números do primeiro semestre, o PIB brasileiro seria de US$ 1,8 trilhão, ante US$ 1,5 trilhão da Espanha. A Espanha chegou a ocupar a sétima posição em 2007, quando ainda vivia um “boom” econômico, mas perdeu posições diante de 20% de desemprego, um déficit colossal e uma economia estagnada.
Ao observar o ranking do salário mínimo pelo mundo, veremos que o Reino Unido paga o maior valor, com US$ 1.885, o equivalente a R$ 3.350,00, enquanto o Japão paga US$ 1.160, ou R$ 2.062, valor que mais se aproxima preconizado pelo DIEESE. China e Índia pagam somente US$ 142 (R$ 252,00) e US$ 51 (R$ 90,50), respectivamente, o que explica com nitidez que a competitividade desses países está baseada no arrocho salarial e na precarização das relações de trabalho, não servindo de modelo para nenhuma nação.
Diante da contundência dos fatos, defender um salário mínimo de R$ 580 não parece ser coisa de outro mundo, podendo ser plenamente absorvido pela oitava economia mundial, bastando para tanto a prevalência da tese de que salário forte robustece o mercado interno. Aplicando essa lógica, Lula conseguiu em dois mandatos valorizar o salário mínimo e incrementar o consumo. Outras medidas, como a redução do Imposto sobre a Produção Industrial (IPI) para a chamada “Linha Branca”, indústria de máquinas e implementos agrícolas, construção civil e setor moveleiro – também propostas pelo movimento sindical – ajudaram o Brasil a vencer a crise mundial, como norte-americanos e europeus ainda não conseguiram. R$ 580 é só o mínimo.
 Nilton Neco, Secretário de Relações Internacionais da Força Sindical

O Brasil deve continuar crescendo

O governo Lula apostou no mercado interno para enfrentar a crise econômica mundial. Reduziu impostos, ofertou crédito, valorizou o Salário Mínimo e, com isso, estimulou a produção e o consumo. Uma situação praticamente inédita no país, que gerou grande oferta de empregos e geração de renda. Um quadro de emergência das classes C e D para a classe média tradicional, como definiu o próprio governo. Os trabalhadores apoiaram essa política e apostaram na sua continuidade. Mal terminaram as eleições, a sinalização das autoridades econômicas não é das mais positivas.
Sob a antiga alegação de “combate a inflação”, a equipe econômica resiste a reajustar o Salário Mínimo além de R$ 540,00, ao mesmo tempo em que anuncia uma forte restrição ao crédito. O objetivo é, segundo o governo, conter o consumo crescente, que não teria correspondência na ponta da produção. Uma política que, aparentemente, a sociedade brasileira considerava coisa de um passado já meio distante.
Por outro lado, o câmbio desfavorável ao país e o aumento das taxas de juros também conspiram contra o emergente mercado interno. Com isso, aprofunda-se a especulação financeira e a invasão de produtos estrangeiros, pelas mais variadas formas. A decorrência já em curso é a desindustrialização do país, com repercussão direta no nível de empregos. Aumentando a preocupação, o governo também sinaliza com aumento de impostos e corte de gastos públicos, especialmente nos investimentos nas obras do PAC.
É natural a busca do equilíbrio financeiro das contas do país e também o controle da inflação. Mas, é inaceitável a adoção das velhas receitas anti-inflacionárias recessivas, que premiam a farra dos bancos e  penalizam a produção, o emprego e a renda. O Brasil amadureceu ao longo dessa década em que experimentou um longo período de estabilidade econômica e bem estar social. A continuidade dessa política desenvolvimentista foi o principal compromisso eleitoral do novo governo eleito. Os trabalhadores não aceitarão a política do “freio de arrumação” as custas dos seus empregos e salários.

Porto Alegre(RS): Força Sindical prestigia posse de novos secretários estaduais

O Diretor de Meio Ambiente da Força Sindical-RS, Lélio Luzardi Falcão, prestigiou a posse de secretários do primeiro escalão do novo governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro.
As solenidades, transcorridas na última segunda-feira, dia 3, começaram às 9h com a transferência do cargo na Secretaria do Trabalho a Luis Augusto Lara (PTB).
Logo a seguir, foi a vez de João Motta (PT) ser empossado na Secretaria do Planejamento e às 11h Ciro Simone (PDT) recebeu o comando da Secretaria da Saúde.
Às 11h30, José Clóvis de Azevedo (PT) assumiu a Secretaria de Educação (na foto, à direita, com Lélio).
O representante da Força Sindical-RS aproveitou a oportunidade e visitou o novo secretário do Esporte e Lazer, Kalil Sehbe (PDT).

Gravataí (RS): Força Sindical-RS prestigia posse da gestão 2011-2016 do Sindimetropolitano


“Vamos melhorar a qualidade de vida do trabalhador, deixá-lo mais próximo da família, com mais folgas nos finais de semana a partir da necessidade que a categoria apresenta”, disse Mauro no discurso de posse. E completou: “Ser diretor de um sindicato é ser exemplo e nossa obrigação é defender os direitos e boas condições para o trabalhador.” Atualmente, 800 trabalhadores são beneficiados pelas ações do Sindimetropolitano.
A gestão 2011-2016 do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários da Região Metropolitana (Sindimetropolitano) foi empossada na última sexta-feira, dia 7, em jantar de confraternização na Churrascaria Chama Crioula, em Gravataí. Concorrendo com chapa única, Mauro Souza César foi reeleito à presidência do Sindimetropolitano e afirmou que pretende lutar pela qualidade de vida de motoristas e cobradores de ônibus.
O evento, realizado na data em que o sindicato completa 12 anos de existência, reuniu sindicalistas de Viamão, São Leopoldo, Novo Hamburgo e o representante da Força Sindical-RS, Valdir Lima, que levou os cumprimentos do presidente Clàudio Janta. Também Diretor de Saúde e Segurança do Trabalho da Força e Diretor Jurídico do Sindec/Porto Alegre, Lima destacou a importância do sindicato em fazer alterações no seu Estatuto a fim de criar um departamento de Saúde.
“Trago o abraço do presidente Janta e espero estar aqui daqui cinco anos. Cumprimento os motoristas e quero chamá-los a lutar pelo Trabalho Decente, o que não incluía o banco de horas, que foi eliminado do cotidiano dos trabalhadores”, lembrou. Conforme Lima, o presidente do Sindimetropolitano tem o poder de evitar mortes e doenças do trabalho, além do assédio moral, problemas que afligem a categoria. “Precisamos de pessoal qualificado para ter o Departamento de Saúde e Segurança como uma política de funcionamento. Enquanto não tiver essa norma no Sindimetropolitano, vamos lutar para resolver os conflitos dia a dia”, disse Lima.
Nessa linha, o secretário-geral do Sindimetropolitano, Alessandro Machado Araújo, ressaltou a necessidade de ônibus com ar condicionado no transporte de pessoas na Região Metropolitana por causa das altas temperaturas no verão. Segundo Araújo, entre os trabalhadores se torna cada vez mais comum a preferência por mais qualidade de vida - com folgas e remuneração de férias. “Essa mudança demonstra a evolução dos direitos dos trabalhadores que não querem mais fazer hora extra e preferem mais tempo para ficar com a família”, assinalou Araújo.

Convidados compuseram a mesa de posse e discursaram durante o evento. Luís Müller, superintendente adjunto do Ministério do Trabalho, disse que a relação do Sindimetropolitano e o ministério avança desde a última posse de Mauro César. “Temos caminhado juntos no sentido de resolver os problemas da categoria e queremos caminhar cada vez mais juntos”, frisou. Dentre os avanços, Müller citou as melhorias salariais e os horários para lanche e descanso.
Wilson Filho Neto, diretor jurídico do Sindimetropolitano, parabenizou o sindicato pelo aniversário. “O importante da posse  é o que vem antes, a diretoria e os trabalhadores”, disse.
O representante do Sindicato dos Rodoviários de Viamão, relembrou a fundação do Sindimetropolitano junto a trabalhadores da Empresa Sogil e das dificuldades iniciais. “O banco de horas desapareceu porque lutamos. Daqui para a frente vamos pressionar a presidente Dilma Rousseff para que ouça os anseios da categoria”, exclamou Correia.
Um dos fundados do Sindimetropolitano e secretário-geral do Sindicato dos Aposentados do RS, Carlos Gonzaga, contou sobre a fundação do sindicato. “Estou emocionado porque sei que o Sindimetropolitano está em boas mãos, ajudamos na conquista de uma sede”, falou.
O vereador de Alvorada Júlio Bala destacou o salário alcançado pela categoria e as pessoas que lutam pelos seus direitos. “O presidente é o líder que briga pelos trabalhadores com o Departamento Regional do Trabalho e o Ministério Público”, disse.
Frederico Pohlmann, Fiscal do Sindec e Assessor da Força Sindical-RS, também esteve presente na solenidade. Saiba quem são os membros empossados.
Diretoria Sindimetropolitano 2011-2016:
Diretoria Executiva:
Mauro Souza César – Presidente
Paulo de Souza
Alessandro Araújo
Diretoria Executiva – Suplentes:
Vilmar Ramos
Marco Aurélio dos Santos
Roberto Hernandez
Jorge da Silva
Alecsson José
Walter Moraes
Carlos Martins
Noé Bueno
Enio Garcia Dias
Eduardo Alexandre
Luís Leonardo
Alcemar da Silva
Airto da Silva
João Batista Novaes
Alex Pereira
Ivo Amarildo
José Martinelli
Conselho Fiscal – Efetivos:
Fabiano Silva da Silva
Fábio dos Santos da Silva
Ricardo Leóqui
Fernan Silva
Daniel Pereira
Iodaci
Conselho Fiscal – Suplentes:
José Luís Machado Cunha
Paulo Roberto Chagas
Elói Franco da Silva

Porto Alegre (RS) : Tema da qualificação profissional unifica centrais sindicais no Estado

A revisão do conceito de formação e qualificação profissional, incluindo sua aplicabilidade, marcaram a reunião das centrais sindicais gaúchas, realizada hoje, quarta-feira (12/01) na sede da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), em Porto Alegre.
Representantes da Força Sindical-RS, UGT, CUT, CTB, NCST e CGTB concordaram que o modelo de qualificação aplicado pelo chamado “Sistema S” (Sesi, Senai, Sesc, Sebrae e Sest/Senat) têm se mostrado ineficaz para responder às necessidades reais de aprendizado e atualização da mão-de-obra dos trabalhadores gaúchos.
Defendendo a valorização do trabalho – apontado como grande ferramenta para a superação da crise mundial, a partir do fortalecimento do mercado interno - as lideranças condenam um posicionamento sistemático do empresariado e da mídia que desqualificam a mão de obra brasileira, ao invés de aprimorar o sistema de aprendizado, particularmente dos trabalhadores que estão empregados, os reais protagonistas do progresso nacional.
A crítica se refere ao fato de as instituições de formação profissional, coordenadas pelo empresariado, serem sustentadas por recursos públicos, em flagrante contradição com o discurso de falta de qualificação da mão de obra.
O papel das escolas técnicas, considerado essencial pelos presentes, foi apresentado como além da questão técnica propriamente dita, mas como instrumento de elevação da escolaridade, quando o ensino se preocupa com o contexto e não unicamente com um tema pontual.
A retomada do papel das comissões estadual e municipais de emprego – formal na atualidade – foi apontada unanimemente como alternativa para reverter um quadro considerado desfavorável pelos sindicalistas.
Destaque na reunião, a importância do educador na formação profissional, pois este ensina e aprende ao mesmo tempo quando leva em conta a experiência dos trabalhadores, sendo uma providência básica para a superação do dilema, uma vez que os cursos disponibilizados pelo “Sistema S” são ministrados por profissionais considerados instrutores e não professores graduados. Os representantes da central lembraram as palavras da presidente Dilma Rousseff, quando declarou no discurso de posse que os professores deveriam ser tratados como “verdadeiras autoridades em educação”.
O encontro deliberou a formação de uma comissão intersindical para promover ações conjuntas nesse sentido, como propagandear o tema junto à opinião pública e cobrar das autoridades medidas práticas, fazendo ver o quanto os trabalhadores e a sociedade perdem com o desajuste entre a necessidade real de mercado e o modelo de ensino profissionalizante vigente.
A questão da valorização salarial dos trabalhadores voltou à mesa ao ser abordada a votação do piso regional, atualmente nivelado ao salário mínimo, o que contraria a finalidade de sua criação. Em tom de indignação, os sindicalistas denunciaram os recentes episódios de elevação salarial de senadores, deputados e vereadores, num claro desrespeito aos trabalhadores, cujos salários somente são majorados após muita pressão.

Porto Alegre (RS): Metalúrgicos da ”Capital da Lavoura Mecanizada” são os novos filiados da Força Sindical/RS

O Sindicato dos Metalúrgicos de Não-Me-Toque, município do Noroeste gaúcho, é o mais novo filiado da Força Sindical do Rio Grande do Sul. A adesão foi selada na sede da Central, em Porto Alegre, hoje, dia 13/01, na presença do presidente estadual da Força, Clàudio Janta (na foto, 2° dir para a esq), e do diretor Cláudio Corrêa (1° da dir para a esq), que recepcionaram Lauderi Borges dos Santos e Terezinha Olibono Zulpo, presidente e secretária-geral do sindicato (4° e 3ª da dir para a esq), respectivamente, além de Jair Carlinhos Lauxen , presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Ibirubá.
A filiação também reforça a Federação dos Metalúrgicos da Central no Estado, presidida por Elvio Katz Lima, que agora conta com a participação de onze sindicatos de trabalhadores nas indústrias metalúrgicas, mecânicas e de material elétrico dos municípios de Gravataí, Taquara, Estrela, Montenegro, Bento Gonçalves, Farroupilha, Santiago, Ibirubá, Santo Ângelo e Uruguaiana, numa representação superior a 100 mil metalúrgicos.
Os números comprovam a importância do sindicato para a vida do município: dos 15.938 habitantes registrados pelo Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de um terço atuam na indústria metalúrgica. Conhecida como a “Capital da Lavoura Mecanizada”, Não-Me-toque realiza anualmente eventos como o Fórum Nacional da Soja, a Conferência Mercosul do Agronegócio e a Expodireto Cotrijal.
Para Clàudio Janta, a filiação ratifica a condição de maior central do ramo privado ostentada pela Força e o compromisso de ajudar entidades que buscam regulamentação. Prestes a celebrar três anos de vida, o sindicato fundado em 17/01/08 tem sua sede na rua Nicolau Diel, 263, bairro Vila Nova.
Outro fato de destaque é a presença de uma mulher na secretaria da entidade, visto que 30% da classe é composta por mulheres e, de acordo com o Censo 2010, do IBGE, há 8.081 mulheres e 7.857 homens na cidade.

Porto Alegre (RS): Mobilização: “Vamos entregar documento à Receita Federal pedindo a correção da tabela do IR”, diz Janta.

O presidente da Força Sindical-RS, Clàudio Janta, afirmou que a entidade vai ingressar com ação na Justiça pelo reajuste do IR
As direções estaduais das centrais sindicais e seus filiados realizam na próxima terça-feira, dia 18, manifestações pelo reajuste da tabela do desconto do Imposto de Renda na fonte. A Direção Nacional da Força Sindical solicitou às estaduais que, juntamente com os sindicatos filiados, realizem mobilizações e busquem seus direitos. 
Na terça-feira mesmo a Força Sindical-RS ingressará com ação junto à Justiça Federal pleiteando o reajuste judicial da tabela do IR. “Vamos entregar um documento à Receita Federal pedindo a correção da tabela do IR”, afirma o presidente da Força Sindical-RS, Clàudio Janta.
Os trabalhadores já pagam imposto altos, o que o sindicalista julga pesado para o bolso do assalariado. “Além disso tem que pagar o IR, o que é um absurdo”, contesta Janta. As centrais querem aumentar o índice do reajuste do IR para mais de R$ 1.500, livrando os trabalhadores que ganham até o limite deste valor do pagamento ao Leão do IR.
Além da Força Sindical, CUT, UGT, Nova Central, CGTB, CTB farão na próxima terça-feira manifestações em diversas cidades cobrando a correção da tabela do Imposto de Renda. Em São Paulo, o ato será às 10h30 defronte ao TRF (Tribunal Regional Federal), na avenida Paulista.
“Pretendemos ingressar com ações na Justiça Federal para corrigir esta injustiça com os trabalhadores. É bom ressaltar que milhares de trabalhadores passarão a pagar imposto de renda após os reajustes salariais do ano passado”, adianta o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho.
O reajuste da tabela do IR pela inflação (IPCA) de 2007 a 2010, descontados o percentual de 4,5% de reajuste anual já aplicado, garantirá ao conjunto dos trabalhadores uma renda adicional superior aos R$ 1,37 bilhões de reais, além de impedir que milhares de trabalhadores e aposentados ultrapassem o limite de isenção, submetendo-os ao recolhimento do IR na fonte.
De 2007 a 2010 vigorou um acordo firmado entre as centrais e o governo federal fixando o reajuste da tabela do IR em 4,5% ao ano, acordo que deverá ser revisado entre as partes em 2011.
O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, lembra que dados da Receita Federal revelam que o governo espera receber 24 milhões de declarações, cerca de 500 mil a mais este ano. “Desde 1995, a tabela do IR acumula defasagem de cerca de 70%”, cobra o sindicalista.
O departamento jurídico da Força Nacional enviou hoje a minuta inicial da ação e demais orientações para as filiais estaduais.