quarta-feira, 20 de abril de 2011

Feliz Páscoa para todos os trabalhadores!

 
Que a nossa alegria, felicidade e o fruto de nosso trabalho se multipliquem feito coelho nesta Páscoa. E não se esqueça que as bandeiras de luta da Força Sindical-RS pelo Trabalho Decente e Qualificação Profissional devem ser uma realidade na vida e cotidiano dos trabalhadores.

A central do trabalhador está ao lado para defender seus direitos. Feliz Páscoa trabalhador para você e toda a sua família. Esses são os votos da Força Sindical.

Secretário de Rel Internacionais da Força visita local de trabalhado de comerciários chineses

 
O secretário de Relações Internacionais da Força Sindical, Nilton Neco, se encontra na China desde ontem e hoje participou da primeira reunião de trabalho no país.

O grupo de sindicalistas que deve passar por três cidades chinesas visitou um shopping com 13 mil trabalhadores na província de Yin Chuan. Eles puderam perceber em contato direto como são as condições de emprego e trabalho dos chineses.

A comitiva está trocando experiência e realizando intercâmbio sindical no setor de comércio com sindicalistas chineses.

Campanha de rádio divulga o Dia Nacional das Trabalhadoras Domésticas, comemorado dia 27

 
Data é comemorada no dia 27 de abril. No Brasil, a profissão é exercida por 6,2 milhões de pessoas

A campanha de rádio “Respeito e dignidade para as trabalhadoras domésticas: uma profissão como todas as outras” começou a ser divulgada ontem para emissoras comerciais, comunitárias, universitárias, sindicais, entre outras, de todo o Brasil. A iniciativa tem o objetivo de divulgar os direitos das trabalhadoras domésticas e valorizar o trabalho doméstico. São três spots de 60 segundos, em média, gravados com: a presidente da Fenatrad – Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas, um empregador e uma trabalhadora doméstica.

A iniciativa é assinada pela OIT – Organização Internacional do Trabalho, ONU Mulheres (antes UNIFEM) e Fenatrad, com o apoio da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) e Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir). O relançamento da campanha de rádio “Respeito e dignidade para as trabalhadoras domésticas: uma profissão como todas as outras” é uma das estratégias para dar visibilidade ao trabalho doméstico, por ocasião do Dia Nacional das Trabalhadoras Domésticas, comemorado em 27 de abril. Em 2010, a campanha ganhou a adesão da Abert – Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão e foi veiculada em centenas de emissoras de rádio de todo o Brasil.

Trabalho doméstico: desigualdades de gênero e raça

Segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do IBGE, em 2008, a categoria das trabalhadoras domésticas representava 15,8% do total da ocupação feminina, o que correspondia, em termos numéricos, a 6,2 milhões de mulheres. Entre as mulheres negras, 20,1% das ocupadas eram trabalhadoras domésticas. Dentre as mulheres brancas, amarelas e indígenas ocupadas, o trabalho doméstico correspondia a cerca de 12% do total da sua ocupação.

Embora agregue um número significativo de mulheres, o trabalho doméstico é marcado por condições precárias. Somente 26,8% da categoria têm carteira assinada. Entre aquelas que não têm carteira assinada, as mulheres negras eram a maioria (59,2%). Os baixos rendimentos também são uma característica desta ocupação: entre as trabalhadoras com carteira assinada, o rendimento médio mensal era de R$ 523,50, ao passo que entre aquelas sem carteira, esta média caia para R$ 303,00. As trabalhadoras negras, particularmente, recebiam, em média, apenas R$ 280,00.

Direitos a serem conquistados

O trabalho doméstico é uma atividade laboral essencial não apenas para o funcionamento dos lares (domicílios), como também para a sociedade e para as economias. Atualmente, a demanda pelo trabalho doméstico remunerado tem crescido em todas as partes do mundo. As características peculiares do trabalho doméstico e sua complexidade colocam grandes desafios do ponto de vista da ação pública e da organização de atores sociais para a superação das discriminações de gênero e raça e para a promoção de direitos.

Apesar do reconhecimento oficial como ocupação e dos direitos assegurados em lei, o trabalho doméstico é um trabalho desvalorizado e invisibilizado, pouco regulamentado e cujas características se afastam da noção de trabalho decente. É marcado pela informalidade, pouco cobertura da proteção social e baixa remuneração. As trabalhadoras domésticas sofrem com o desrespeito sistemático de seus direitos humanos e dos direitos fundamentais no trabalho. É uma ocupação na qual as discriminações de gênero e raça se entrelaçam e se fortalecem mutuamente. A desvalorização do trabalho dos cuidados, tradicionalmente realizado pelas mulheres, e a associação com atividades realizadas em regime de servidão e escravidão estão na base do não reconhecimento do trabalho doméstico como uma profissão como todas as outras.

Escute, baixe e divulgue os spots! Acesse: http://www.oit.org.br/topic/gender/news/news_199.php.

Trabalhadores da GM aprovam estado de greve em Gravataí

 
Com a presença de mais de dois mil trabalhadores da General Motors, em Gravataí, foi aprovado estado de greve. A direção da empresa e os metalúrgicos não entraram em acordo quanto à pauta de reivindicações que inclui reajuste nos salários, abono e PPR.

"Os trabalhadores querem esse ano que sejam valorizados por todo o esforço que vem sendo feito na fábrica da GM. Todos querem que o reajuste seja maior", comentou o diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí, Edson Dorneles.

A proposta feita pela diretoria da montadora foi colocada em votação e rejeitada praticamente de forma unânime. Além da aprovação do estado de greve ficou definido o indicativo do dia 25 de abril, como data limite para que a empresa apresente uma proposta favorável aos trabalhadores. Se até lá não forem contempladas as melhorias, os trabalhadores entrarão em greve por tempo indeterminado.

Enquanto a GM ofereceu R$ 6 mil e 200 de PPR a classe trabalhadora reivindica R$ 7mil. No abono, a empresa propõe R$ 2 mil e os funcionários querem R$ 2.200. No reajuste salarial o pedido dos metalúrgicos é de 12%, mas a oferta da montadora chegou no máximo a 9%.

A assembleia foi realizada a partir das 15h40 desta segunda-feira (18). Nesta terça-feira (19) pela manhã, a GM deverá ser notificada oficialmente da decisão.

Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí

O Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí representa aproximadamente 14 mil funcionários dos setores metalmecânico, eletroeletrônicos, autopeças e montadoras de automóvel. Abrange aproximadamente centenas de empresas do município de Gravataí, na região metropolitana de Porto Alegre, entre elas a Montadora General Motors e Sistemistas.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Encontro da Fetracos em Encantado organiza ações pelos comerciários do RS

 
A cidade de Encantado sediou nesta terça-feira a reunião da diretoria da Federação dos Empregados e Trabalhadores no Comércio do Rio Grande do Sul (Fetracos). O encontrou reuniu dirigentes sindicais dos comerciários e tratou da realização do 2º Congresso da Fetracos, ações dos sindicatos filiados, campanhas salarial e piso regional.

O 2º Congresso da Fetracos acontecerá nos dias 05 e 06 de maio em Torres e contará com paineis de palestrantes abordando conjuntura econômica e a posição do trabalhador, incluindo temas como inflação e elevação de juros. Os sindicatos deverão listar seus delegados que participarão do evento até a semana que vem.

"O congresso vai discutir nossas bandeiras e intervenções, além da conjuntura envolvendo o trabalhador", afirmou o presidente da Fetracos e da Força Sindical-RS, Clàudio Janta. Um plano de lutas locais e estaduais será traçado pelos participantes. 

Outro tema da reunião foram as comemorações do 1° de maio em Porto Alegre, Canoas e Alvorada. Em Porto Alegre, a programação está fechada e contará com shows das bandas Se Ativa, FatDuo, Tchê Guri e Tributo a Tim Maia, a partir das 13h30, no Parque Marinha do Brasil. 

Em Canoas, contou o diretor do sindicato local Antônio Frederizzi, está programado ato com as demais centrais do Estado, com shows e teatro de rua. Já em Alvorada haverá show de cinco bandas.

Os Sindicatos dos Comerciários de Alvorada, Porto Alegre, Canoas, Guaíba, Encantado, Guaíba, Pelotas e Quaraí relataram como estão as negociações de data base e ações em defesa dos  trabalhadores em suas respectivas entidades. 

A advogada da Fetracos, Dra. Carmem Pinto, orientou os dirigentes na realização das negociações das datas-base de cada sindicato. Ficou estabelecida a criação de uma comissão para unificar as lutas e negociações das datas-base, prevendo negociações em novembro e reajustes em janeiro. A comissão agirá no Congresso e unificará ações das entidades em defesa dos trabalhadores. Assim, uma agenda de reuniões foi marcarada para definição de bandeiras de luta. Formam a Comissão a  Dra. Carmem, Ivone Simas (Sec/Guaíba), Dionísio Mazui (Sec/Quaraí), Vanderson Dias (Sindec/Encantado), José Américo (Sindec/Poa) e José Machado (Sindec/Alvorada).

O diretor da Fetracos Cláudio Côrrea, que acompanhou as negociações e votação do piso regional, relatou como aconteceu a aprovação do piso regional em 2011. Segundo o diretor, a negociação e aprovação foi muito tranquila para o novo governo, de Tarso Genro, mas solapou a mobilização dos trabalhadores. O governo apresentou uma proposta pronta, pouco discutindo com os líderes sindicais. 

Apesar de avanços nas negociações no sentido de valorizar o piso regional, é necessário mobilizar a categoria e esclarecer os trabalhadores sobre as diferenças entre o piso regional e o salário mínimo nacional. Na última negociação, o ganho real do piso foi de 2%. Côrrea destacou o reconhecimento do piso regional pelas instâncias de poder, como no Judiciário. A Fetracos defende que esse movimento seja crescente e que o piso alcance cada vez maiores patamares como índice oficial da economia gaúcha.

"Há possibilidade de crescimento do piso nos próximos anos, é necessário que se faça essa luta. Esse ano a discussão foi tão patrolada que nem os patronais apareceram", comparou Côrrea.

O vice-presidente da Fetracos, Dionísio Mazui, avaliou o governo Tarso Genro, afirmando que até o momento ele tem feito movimentos políticos curiosos, como aumentar índices que não cabem ao governo pagar e manter baixo os vencimentos do governo estadual.

O presidente do Sindec de Pelotas, Élvio Gelim, disse que a negociação do piso teve importante participação da Força Sindical-RS e o trabalhador deve se mobilizar em torno desta vitória.

Participaram da reunião o presidente da Fetracos, Clàudio Janta; o vice-presidente da Fetracos e presidente do Sec/Quaraí, Dionísio Machado; o presidente do Sindec/Encantado, Vanderson Dias; o diretor da Fetracos Cláudio Côrrea; o diretor do Sindec/Poa, Marcelo Furtado; o presidente do Sindec Pelotas, Élvio Gelim; a presidente do Sec/Guaíba, Ivone Simas; o presidente do Sindec/Alvorada, Gilson Santana e o diretor José Luís Machado; o diretor do Sindec/Canoas, Antônio Frederizzi; o técnico de Cipa do Sindec/Poa, Osvaldo Pereira;  e o diretor do Sintracom Jorge Antônio da Silva.

Vigilantes buscam mecanismos para evitar contratos inexequíveis de prestação de serviços de vigilância no RS



 
Em reunião com o Superintendente Regional do Trabalho, Heron de Oliveira, a Federação Profissional dos Trabalhadores em Segurança Privada do Estado do Rio Grande do Sul expôs os problemas que a categoria sofre com contratos inexeqüíveis de prestação de serviços de vigilância nos órgãos públicos:

"Com a política imposta do menor preço nos processos licitatórios do Estado, sabemos que muitos contratos de prestação de serviços de vigilância não garantem os direitos dos trabalhadores e isso provoca sérios prejuízos à categoria, o que a entidade busca é um mecanismo capaz de proteger os trabalhadores lotados nos órgãos públicos", destaca Evandro Vargas dos Santos, presidente da entidade.

A reunião contou ainda com a participação do Sindesp/RS - Sindicatos das Empresas de Segurança e Vigilância do Estado que reforçou a urgente necessidade de inibir este tipo de contratação que traz sérios problemas tanto para as empresas que cumprem a legislação quanto para os trabalhadores que não recebem seus direitos.    

O Superintendente Regional do Trabalho acolheu a preocupação das entidades e pretende dar prosseguimento com os órgãos envolvidos neste processo para criar um instrumento capaz de evitar este tipo de contratação nos processos licitatórios do Estado.

Força debate conjuntura e articula pós-1º de Maio


A Força Sindical reuniu dirigentes e assessores, na última sexta-feira (15) de manhã, em São Paulo, quando avaliou a conjuntura nacional e indicou a retomada de mobilizações após o Dia do Trabalho, 1º de Maio. Houve, também, palestras por João Guilherme Vargas Neto, consultor sindical, e Clemente Ganz, diretor-técnico do Dieese.

O que ficou acertado, de principal, é que a Força, logo após o Dia do Trabalho retoma as mobilizações de massa por jornada de 40 horas; fim do Fator Previdenciário; fim dos abusos nas terceirizações; e trabalho decente.

Proposta - Josinaldo José de Barros (Cabeça), diretor dos Metalúrgicos de Guarulhos e vice-presidente do Dieese, propôs um esforço nacional da Central em torno do trabalho decente. “Na reunião, argumentei que não podemos ser País de Primeiro Mundo com tantos abusos na área trabalhista e a quantidade de acidentes, que matam e mutilam milhares todos os anos”, afirma Cabeça.

Plenárias - A organização da mobilização a partir de maio, segundo Cabeça, será feita por meio de plenárias em todo o País. “Existe a possibilidade de fazermos uma grande plenária nacional para agregar as direções e afinar a orientação nas lutas por redução de jornada e trabalho decente”, diz o sindicalista metalúrgico.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Força Sindical recebe homenagem do Legislativo de Guaíba pelos seus 20 anos

Vargas, Janta, Tavares e Larrea 
A Força Sindical recebeu homenagem da Câmara de Vereadores de Guaíba. O presidente Clàudio Janta, representante da entidade no Estado, recebeu uma placa do legislativo guaibense em sessão solene proposta pelo presidente da Câmara, vereador Caio Larrea (PPS).

O prefeito Henrique Tavares (PTB) disse que a cidade é muito grata à Força Sindical-RS e todo o trabalho realizado ao longo dos 20 anos de luta. "Principalmente pela qualificação profissional dos trabalhadores agradecemos a central", afirmou.

"A Força batalha pelos guaibenses, temos muita satisfação em homenagear a central imbuída de lutas pela qualificação profissional a nível nacional. Seu primeiro presidente, em 1991, foi Menezes, e desde lá agrega sindicatos em todos os estados brasileiros", disse Larrea.

Afirmou também que a Força Sindical é um braço da política porque "trabalha resolvendo o problema de muitas pessoas, buscando no mercado condições de trabalho de forma igualitária".

O presidente Janta agradeceu a distinção para a central e falou em nome da entidade nacional.

"É com orgulho que volto aqui para receber essa homenagem. Estivemos aqui quando completamos 15 anos, onde recebemos a única homenagem naquela época", lembrou Janta.

Afirmou que a distinção é uma homenagem a todos os sindicatos filiados a central. "São comerciários, trabalhadores da construção civil, motoristas e cobradores, municiários", enumerou Janta, se referindo à plateia que tinha integrantes dos sindicatos guaibenses filiados à Força Sindical, como o Sindicato dos Comerciários, Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, Sindicato dos Rodoviários e Sindicato dos Municipários.

"É importante a dignidade do trabalhador, mais do que salário, lutamos pelo Trabalho Decente, com campanhas pelo desenvolvimento sustentável para o trabalhador no Bioma Pampa, sobre a celulose e as dificuldades da Faixa de Fronteira", disse.

Segundo Janta, essas questões fazem parte do dia a dia da central. O presidente saudou o esforço de sindicalistas que abrem mão de seus lares para defender o direito dos trabalhadores.

O vereador Campeão Vargas (PTB) relembrou a ajuda da central nas negociações com a empresa de celulose no município. 

"Essa homenagem é o reconhecimento do povo de Guaíba. Dos políticos que reconhecem o papel da Força Sindical e do movimento sindical", frisou.

Estavam presentes representantes dos sindicatos de Guaíba filiados a Força Sindical - como a presidente do Sindicato dos Comerciários, Ivone Simas, e o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Luís Carlos Martins - membros da ANT e da Corsan. 

Vigilantes buscam mecanismos para evitar contratos inexequíveis de prestação de serviços de vigilância no RS

 
Em reunião com o Superintendente Regional do Trabalho, Heron de Oliveira, a Federação Profissional dos Trabalhadores em Segurança Privada do Estado do Rio Grande do Sul expôs os problemas que a categoria sofre com contratos inexeqüíveis de prestação de serviços de vigilância nos órgãos públicos:

"Com a política imposta do menor preço nos processos licitatórios do Estado, sabemos que muitos contratos de prestação de serviços de vigilância não garantem os direitos dos trabalhadores e isso provoca sérios prejuízos à categoria, o que a entidade busca é um mecanismo capaz de proteger os trabalhadores lotados nos órgãos públicos", destaca Evandro Vargas dos Santos, presidente da entidade.

A reunião contou ainda com a participação do Sindesp/RS - Sindicatos das Empresas de Segurança e Vigilância do Estado que reforçou a urgente necessidade de inibir este tipo de contratação que traz sérios problemas tanto para as empresas que cumprem a legislação quanto para os trabalhadores que não recebem seus direitos.    

O Superintendente Regional do Trabalho acolheu a preocupação das entidades e pretende dar prosseguimento com os órgãos envolvidos neste processo para criar um instrumento capaz de evitar este tipo de contratação nos processos licitatórios do Estado.

Vice-presidente da Fetracos prestigia posse do novo presidente da Ulfro


Na foto Dionísio Mazui, vice presidente da Fetracos, Nelson Marquezan Junior, deputado federal, e Celeni Viana, presidente da Ulfro (da dir para a esq) 
O Vice presidente da Fetracos, Dionísio Mazui, representado o presidente da Força Sindical-RS, Clàudio Janta, se fez presente na solenidade de posse do vereador de Alegrete, Celeni Viana, na presidência da Ulfro (União dos Legisladores da Fronteira). A posse ocorreu nesta sexta-feira no Casarão do Parque Lauro Dorneles em Alegrete. 

Estavam presentes vereadores da região, o prefeito de Alegrete, Erasmo Guterres (PMDB), o deputado federal Nelson Marquezan Junior (PSDB), autoridades civis, militares, eclesiásticas e lideranças da região. 

Celeni Viana saudou a Força Sindical, entidade considerada parceira da Ulfro em várias ações propositivas de discussão sobre a geração de emprego e renda na região. A posse ocorreu durante a 177ª Reunião Ordinária da Ulfro,
que acontece junto com a Fenegócios de Alegrete.  

Seminários do El Mapa encerram com discussão sobre qualificação profissional

 
Os seminários do Festival El Mapa de Todos encerraram ontem na Casa de Cultura com o debate Qualificação Profissional - Gestão, políticas públicas e uso da internet, com coordenação do presidente da Força Sindical-RS, Clàudio Janta.

Janta abriu o painel afirmando que a qualificação profissional dos trabalhadores no Brasil tem dificuldades de concretização. Segundo o presidente da central, essa situação é perceptível do balcão do aeroporto à cafeteria que não serve o café e um pastel juntos para deleite do consumidor. O exemplo esclarece que falta treinamento, preparo e política pública que estabeleça programas de trabalho decente aos trabalhadores. Citou o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e os gargalos na sua efetivação quanto à importação de mão de obra e más condições de trabalho aos empregados brasileiros.

"Hoje temos muita cultura, muita teoria, mas falta técnica", afirmou Janta.

A exposição de Margarete Moraes, Diretora da Representação da Regional Sul do Ministério de Educação / Brasil, tratou dos processos governamentais para atender a abrangência cultural do Brasil. Relatou informações referentes a 27 estados percorridos pelo Sistema Nacional de Cultura e relembrou muitas ações do Ministério da Cultura quando Gilberto Gil era titular da pasta.

"Precisamos capilarizar a cultura na vida das pessoas", resumiu. Também comentou a necessidade de revisão da Lei Rounet, priorizando Cidadania e Cultura.

O músico Frank Jorge, que coordena o curso de Tecnológo de Produção Fonográfica da Unisinos/RS, agradeceu a oportunidade e elogiou o El Mapa. "É um esforço gerar esse evento, que tem a perspectiva de continuar. É uma qualificação pela música dos participantes latino americanos", disse.

Para ele, iniciativas como essa são importantes para a cidade. Destacou que na discussão sobre qualificação não se pode perder de vista a educação, formação e preparo para receber grandes eventos.

Jéferson Assumção, Secretário Adjunto de Cultura do Rio Grande do Sul, disse novamente que o Estado precisa atualizar a pauta cultural e que falta o entendimento da cultura de maneira próxima à Economia, à Cidadania e ao seu valor simbólico. 

"Articular no interior do Estado políticas para participação do cidadão é uma preocupação da secretaria", afirmou.

Destacou ainda a necessidade de inserção do Estado no Mercosul e da integração ao restante do país.

O presidente da Abrafin (Associação Brasileira de Festivais Independentes), Talles Lopes, ressaltou que o que falta são processos de formação acadêmica capilarizados no Brasil. Acredita que a solução não esteja sair implantando cursos, mas sim oportunizar condições para reconhecimento dos sistemas práticos da qualificação profissional. Exemplificou com o caso de garçons que só aprendem a servir bem em eventos, realizando e participante de várias atividades da área.

"Qualicar a mão de obra passa por qualificar os festivais de música, temos que ter excelência também nos processo de autoformação, mostrando que isso acontece", disse.

O problema da prática autodidata é a falta de certificação. "Por isso o poder público tem que incentivar esses processos", concluiu.

O último a falar foi o vocalista do Nenhum de Nós, Thedy Côrrea, que deu um depoimento pessoal dizendo que já enfrentou problemas de crítica não construtiva sobre seu trabalho e, por fim, elogiou o El Mapa.