terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Força Sindical em âmbito nacional está fechada pelo nome de Brizola Neto para o Ministério do Trabalho

Em reunião do PDT nacional realizada nesta terça-feira, dia 31, em Brasília, foi reafirmada a posição de apoio da Força Sindical ao nome do deputado federal Brizola Neto (RJ) para o Ministério do Trabalho. 




O presidente da Força Sindical RS, Clàudio Janta e o presidente da Força Sindical nacional Paulinho Pereira, também destacaram a importância das centrais se envolverem nos pleitos municipais de suas cidades para ter candidaturas fortes que representem os interesses dos trabalhadores.

Brizola Neto critica volta de Lupi a presidência do PDT

O PDT deveria ter feito uma reunião do diretório do partido do partido para decidir sobre a volta do ex-ministro Carlos Lupi para a presidência do partido, disse o deputado Brizola Neto (RJ) na segunda-feira, dia 30, durante reunião Executiva e do diretório do partido em Brasília.

“Não se pode desconsiderar toda a circunstância política que envolveu a licença e a volta. Defendi que o partido deveria ser ouvido. O retorno não poderia ser por um ato pessoal. Deveria ter sido feito por uma decisão do partido, que se fosse o caso, ele voltaria com mais legitimidade”, disse Brizola Neto.

Lupi teve que deixar a presidência do partido por ter assumido o Ministério do Trabalho. A Comissão de Ética da Presidência da República considerou antiético Lupi acumular as duas funções. Ele deixou o Ministério do Trabalho, depois de denúncias de corrupção em sua pasta. E voltou ao cargo de presidente do PDT no início deste ano.

Mais cedo, o vice-presidente do partido, André Figueiredo (CE), disse que não havia racha no partido e que havia um pequeno grupo insatisfeito com a forma como Lupi voltou à presidência do PDT.


O presidente do PDT, Calos Lupi, negou que haja um racha dentro do partido por causa da sua volta como mandatário da legenda. Lupi foi eleito presidente do PDT em 2011 e seu mandato vai até 2013. Ele reassumiu o comando do partido no início deste ano depois de ter deixado o Ministério do Trabalho por causa de denúncias de corrupção dentro da pasta.
Lupi deixou a presidência do partido porque a Comissão de Ética da Presidência da República considerou que não poderia acumular as funções de presidente do partido e de Ministro do Trabalho. Lupi pediu licença do PDT.


Posicionamento divergentes

Um grupo de deputados do partido questiona a forma como Lupi voltou a ocupar a cadeira de presidente. Eles defendem que deveria ter tido uma discussão do diretório sobre o assunto.

“Todo partido tem divergência isso é democracia. Tem gente que não gosta da gente. Toda unanimidade é burra. Estou à frente do partido, fui eleito, tenho legitimidade”, disse Lupi.

Perguntado sobre a indicação de nomes para ocupar a pasta do Trabalho, Lupi respondeu que o partido quer continuar no comando dessa pasta, mas não há nenhuma lista e a decisão sobre nomes cabe a Presidenta Dilma Rousseff.

“Nomes indicados pelo partido ainda não há. Temos que aguardar a Presidenta Dilma dizer o que ela quer, que tipo de perfil ela quer. Hoje referendamos que o partido apoia a base do governo, independente de cargos em ministério. Só não teve ainda uma conversa com discussão de nomes. Acho que [essa conversa] deve ser antes do carnaval. Mas isso depende da manifestação dela”, disse Lupi.

Mais cedo, o vice-presidente do PDT, deputado André Figueiredo (CE), disse que há dois nomes fortes dentro do partido para o comando do ministério, o de Manuel Dias (secretário-geral) e o do deputado Vieira da Cunha (PDT-RS).

A pasta do Trabalho está sob comando interino de Paulo Roberto dos Santos Pinto desde a saída de Carlos Lupi.

Fonte: Agência Nacional

Esclarecimento 2: eleições PDT

Reafirmamos que não existe decisão da cúpula nacional em favor da indicação de outro nome para o Ministério do Trabalho, a não ser o de Brizola Neto. O nome de Brizola Neto, que conta também com apoio de outras Centrais Sindicais, foi apresentado e aprovado em reunião nacional da Força Sindical, no final do ano passado, em Brasília. Desde então, nenhuma nova reunião foi realizada, nem outro nome foi cogitado pela “cúpula nacional” da entidade, da qual fazemos parte, ao lado de outros representantes gaúchos.


Cláudio Janta,
Dirigente nacional e Presidente regional da Força Sindical

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Nota de esclarecimento

Na coluna assinada por Carolina Bahia, no jornal Zero Hora desta segunda-feira, dia 30, a jornalista afirma erroneamente que a Força Sindical desistiu de defender a indicação de Brizola Neto para o Ministério do Trabalho. 



Esclarecemos que não fomos ouvidos pela colunista sobre a sucessão no Ministério do Trabalho publicada nesta segunda-feira. Portanto, não procede a informação divulgada na edição afirmando que "a Força Sindical até já desistiu da defender a indicação de Brizola Neto para o cargo."

Se tivéssemos sido ouvidos, a posição da Força Sindical, assim como da maioria das centrais, é de apoio ao deputado federal Brizola Neto. Diante de temas importantes como este e da instantaneidade da comunicação atual, lembramos da importância de se ouvir todas as partes envolvidas.

Segue a nota na íntegra

Na vitrina

Reunião do diretório nacional do PDT, hoje em Brasília, terá o Estado como centro das atenções. A campanha de José Fortunati à eleição na Capital será considerada prioridade. E há quem defenda que Vieira da Cunha saia fortalecido para o Ministério do Trabalho. A Força Sindical até já desistiu de defender a indicação de Brizola Neto para o cargo.