quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Basta: A Saúde não pode esperar

Para o líder do Coletivo Força e Fé, Clàudio Janta, a Saúde continua em segundo plano em Porto Alegre. Leia o artigo abaixo.


Não é difícil perceber, mas é triste constatar - a Saúde em Porto Alegre continua em segundo plano. Nesta semana vimos a repetição de um cenário que está se firmando como constante na nossa cidade, com emergências lotadas, atendimento sem dignidade e descaso total com a vida das pessoas.

O pior de tudo é que a situação se perpetua e nada é feito para mudar. Nosso prefeito Fortunati foi aprovado pelo povo, com 65% dos votos, porque Porto Alegre confia e acredita sua vontade de fazer. Mas, nas mesmas eleições, Porto Alegre mostrou rejeição ao governo, insatisfeita com a falta de resultados das secretarias, optando por um legislativo de oposição, não apenas partidária, mas propositiva.

A decisão de manter a administração da secretaria da Saúde resume-se numa afronta à esperança das pessoas. Um desrespeito com todos que são maltratados pelo sistema e que ainda acreditaram na mudança, como a mãe que percorre mais de quatro unidades de saúde diferentes para conseguir atendimento para o filho especial, o morador que tem atendimento negado no posto ao lado de casa por ser considerado de uma zona diferente e a senhora que esperou seis anos para conseguir uma consulta com um especialista. Parece absurdo, mas as histórias destas três pessoas são reais e, certamente, parecidas com a de muitos outros porto-alegrenses que querem que Saúde seja prioridade. E isto não se trata apenas de garantir leitos nos hospitais, mas também de se trabalhar a prevenção, de garantir que os Postos de Saúde permaneçam abertos e que haja atendimento.

Sabemos que o problema da Saúde é nacional. Faltam médicos em todo o Brasil e a solução óbvia da importação de mão-de-obra qualificada, tão difundida nos demais setores, não é aplicada. Os estrangeiros já ajudam a construir nosso país, através da engenharia e tantas outras ciências. Muitos dos nossos médicos preparam-se no exterior, especializando-se por meio de pós-graduações e doutorados, então por que não podemos aceitar diplomados de fora? Poderíamos suprir a demanda de médicos liberando os cubanos, que têm a medicina mais avançada do mundo, por exemplo, para atenderem o nosso povo.

Assim como no país, a demanda da Saúde na nossa cidade exige um planejamento em longo e médio, mas também a curto prazo. Porto Alegre deve estar preparada para implementar soluções locais de imediato. É inadmissível que tenhamos unidades de Saúde inoperantes. Além do juramento, o médico é um servidor público, com uma jornada de trabalho estabelecida e deve ser fiscalizado. Cabe ao governo dar condições para que isso aconteça e cabe à sociedade civil exigir que isso ocorra.

Ninguém tem hora marcada para ficar doente e o atendimento médico é direito de todos nós. Saúde é uma necessidade permanente, por isso Posto de Saúde deve, sim, funcionar 24h. Por esta batalha, pelo direito à vida, pelo bem-estar próprio e das nossas famílias, que devemos exigir dos representantes eleitos, da administração municipal e dos médicos a legitimação deste direito. Vamos à luta!

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Clàudio Janta participa de programa de rádio e destaca demandas para a capital

O programa Esfera Pública de segunda-feira, 22, deu continuidade na rodada de entrevistas que leva aos estúdios da Rádio Guaíba, os novos vereadores de Porto Alegre.

Clàudio Janta, eleito vereador de Porto Alegre e líder do Coletivo Força e Fé, participou do programa comandado pelos jornalistas Juremir Machado e Taline Oppitz. O primeiro tema levantado foi a questão da segurança pública. Para Janta, o município enfrenta problemas graves nesta área, e para isso é preciso buscar medidas para reduzir os índices de criminalidade. Ele ainda sugeriu a criação de uma política de prevenção à violência.

- A segurança pública deve ser desenvolvida através da prevenção para reduzir os índices de violência e de criminalidade na nossa capital. O que ocorre é a falta de políticas públicas que gerem emprego e renda, além da qualificação profissional para a população – disse.



Além da segurança pública, um outro problema a ser enfrentado na Câmara de Vereadores, segundo Janta, é a saúde. De acordo com o sindicalista, é necessário ter um pacto pela vida, através da segurança e da saúde. Janta ainda criticou o fechamento de postos de saúde às 17h e nos finais de semana o que, para ele, leva à lotação nas emergências hospitalares.

- Quem sofre com todas essas questões, insegurança e falta de qualidade na saúde é o povo trabalhador, são os comerciários, pais e mães de família – enfocou Cláudio Janta, reafirmando que o seu compromisso é com a cidade. “Queremos uma cidade para todos e com dignidade para viver”.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Clàudio Janta aponta saúde, educação e transporte como prioridades


O líder do Coletivo Força e Fé eleito vereador de Porto Alegre com 10.675 votos, Clàudio Janta declarou os principais pontos que ainda devem melhorar em Porto Alegre durante entrevista ao Jornal do Comércio. Confira a matéria abaixo.
 
 

Presidente da Força Sindical no Rio Grande do Sul e candidato pela primeira vez à vereança de Porto Alegre, Cláudio Janta foi um dos dez parlamentares mais votados na Capital. Filiado ao PDT desde 2009, o secretário-geral do Sindicato dos Comerciários já havia feito sua estreia nas urnas ao concorrer ao cargo de deputado estadual na eleição de 2010.
 
Segundo ele, entretanto, neste ano, a campanha não foi apenas exitosa, mas também muito diferente. “Vivi a cidade e me emocionei com ela”, conta, revelando a que atribui o resultado expressivo. “Os mais de 10 mil votos que fiz vieram do contato direto com as pessoas. Visitamos os moradores nos bairros da cidade antes mesmo da campanha iniciar para procurar colher as demandas da comunidade”, relata.
 
Em relação às deficiências que ainda observa na cidade, Janta aponta três fatores cruciais para o desenvolvimento no município. “Porto Alegre tem muito o que melhorar, principalmente na área da saúde, transporte público e educação. Os postos de saúde fecham às 17h, e, com isso, as pessoas acabam lotando as emergências dos hospitais. Também há falta de creches e escolas de turno integral. Além disso, o transporte público é uma vergonha. Não podemos ficar na mão de meia dúzia de empresas, precisamos de concorrência para melhorar o serviço prestado”, critica.
 
Apesar dos problemas apontados, o sindicalista demonstra confiança e uma expectativa positiva para o seu mandato. “Todos esses gargalos podem ser discutidos na Câmara Municipal. Como dirigentes sindicais, tentamos, muitas vezes, apresentar projetos, mas tínhamos somente um tempo mínimo de Tribuna Popular. Agora, poderemos participar das comissões, reunir os vereadores e propor leis”, projeta.
 
Janta, do mesmo partido do prefeito José Fortunati, reconduzido para administrar a Capital nos próximos quatro anos, acredita que haverá uma boa relação do Legislativo com o Executivo. “Tudo o que Fortunati fizer para o bem dos cidadãos tenho certeza de que a Câmara e a sociedade civil apoiarão.”