sexta-feira, 29 de abril de 2011

Smic reúne centenas de trabalhadores em busca de qualificação

 
Cerca de 400 trabalhadores lotaram o auditório da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) nesta terça-feira, 26, em busca de qualificação profissional. O evento, promovido pela Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio (Smic), marcou a abertura dos cursos do Plano Territorial de Qualificação Profissional (Planteq) e do Plano Setorial de Qualificação Nacional (Planseq). O encontro contou com a presença do titular da Smic, Valter Nagelstein, do superintendente Regional do Trabalho, Heron de Oliveira, do presidente da Comissão Municipal do Emprego (CME), Bonifácio de Bróbio, e das entidades executoras dos cursos (Senac, Senai, Iedes).
O objetivo foi divulgar as ações de qualificação profissional promovidas pela secretaria, apresentar a realidade do mercado de trabalho em Porto Alegre e identificar afinidades a fim de direcionar o trabalhador para o curso mais adequado.

De acordo com o secretário da Smic, Valter Nagelstein, esta é a primeira vez que a Secretaria promove este tipo de encontro. "Existe muita evasão durante a realização dos cursos. Portanto, realizamos este evento com o objetivo de mostrar um pouco da realidade do mercado de trabalho. A nossa tarefa como agentes públicos é dar condições, buscar parceiros, mas o crescimento dependerá da força e energia de cada um", destaca.

O Planteq oferecerá durante este ano 730 vagas para cursos de qualificação profissional em diversas áreas. Os cursos têm carga horária média de 200 horas/aula e oferecem vale-transporte e lanche para todos os alunos. As inscrições ainda podem ser feitas no Sine Porto Alegre (avenida Mauá, 1013 - Centro Histórico), das 8h às 17h. As inscrições para os cursos do Planseq (Bolsa Família) na área da construção civil também podem ser feitas no Sine Porto Alegre.


Fonte: Smic

As Características do Trabalho Doméstico Remunerado nos Mercados de Trabalho Metropolitanos











Em homenagem ao Dia Nacional das Trabalhadoras Domésticas, 27 de abril, o DIEESE reeditou o boletim anexo, com dados atualizados sobre trabalho doméstico remunerado. 

A publicação apresenta as características desta ocupação e das trabalhadoras que atuam como domésticas. O objetivo é ajudar a subsidiar o atual debate legislativo sobre a garantia dos direitos trabalhistas e de proteção social às empregadas domésticas.


Documento em anexo
 
 Arquivo Anexado: diaTrabalhadoraDomestica2011.pdf

Técnico da Força palestra em evento em homenagem às vitímas de acidente e doenças de trabalho

 
O técnico de Segurança e Medicina do Trabalho do Sindec/Poa Osvaldo de Oliveira participou de debate hoje em alusão ao Dia Internacional em Memória às Vítimas de Acidentes e Doenças Relacionadas ao Trabalho. O evento lotou o auditório da Superintendência Regional do Trabalho do RS. Osvaldo também presta serviços para a Força Sindical-RS e comentou como a central trabalha na prevenção de acidentes de trabalho.
Segundo Osvaldo, único representante dos trabalhadores a falar para a plateia, as estatísticas sobre acidentes de trabalho não são confiáveis, porque não contam os milhões de trabalhadores que estão no mercado informal de trabalho. Ele abordou o custo social para o empregado e a empresa a cada vez que um trabalhador se machuca durante a realização de seu ofício. O técnico explicou quais são os serviços oferecidos pelo Sindicato dos Comerciários no Departamento de Segurança e Medicina do Trabalho, afirmando o papel do Sindec na conscientização e fiscalização das condições de trabalho dos comerciários. Para Osvaldo, a melhor maneira de evitar acidentes é a prevenção através de cursos, treinamento e palestras. Falando também em nome da Força Sindical-RS, afirmou que para se filiar à central, o sindicato tem que ter um Departamento de Segurança e Medicina do Trabalho.
"Hoje é um dia de luto pelas vítimas, mas estamos lisonjeados de estar aqui discutindo esse tema tão importante para os trabalhadores, sobre suas vidas. Somos agentes de prevenção e reflexão sobre o assunto e o que essas mortes por acidente de trabalho representam no Brasil", disse Osvaldo.
Outro palestrante da mesa, Heron de Oliveira, superintendente Regional do Trabalho, disse que o Estado é referência nacional no combate ao acidentes de trabalho, embora haja muitos casos no RS. Já Silvana Martins, procuradora-chefe do Ministério Público do Trabalho, disse que o trabalho da entidade só é possível graças a parcerias com centrais e citou a Força Sindical-RS como exemplo.
O diretor de Segurança e Medicina do Trabalho da Fiergs, Paulo Farias, reiterou que no combate a acidentes de trabalho não há mocinho e nem bandido, tanto o empregador quanto empregado perdem quando há acidentes.
Maria Mucillo, da Fundacentro, entidade que promoveu o debate, reiterou a importância das campanhas de prevenção.
O debate foi prestigiado por engenheiros, médicos, cipeiros, representantes da Organização Internacional do Trabalho (OIT), enfermeiros, técnicos de Segurança e Medicina do Trabalho e lideranças sindicais.

Força Sindical-RS participa de almoço do governo estadual em homenagem ao 1° de Maio

 
Tarso e Dionísio 
As centrais sindicais foram recebidas ontem pelo governador Tarso Genro em almoço alusivo ao Dia do Trabalhador, comemorado em 1° de Maio, domingo, no Galpão Crioulo do Palácio do Piratini. O presidente da Força Sindical-RS, Clàudio Janta, foi representado pelo diretor da central e vice-presidente da Fetracos, Dionísio Mazui. Janta se encontrava em Cuiabá em reunião dos trabalhadores.

O sindicalista cumprimentou o governador e na hora do cerimonial apresentado antes dos discursos levou a bandeira da Força Sindical-RS à mesa onde foram postas as bandeiras de luta das representações dos trabalhadores. 

"Trouxe o abraço do presidente Janta. Disse ao governador que o cumprimento é a certeza de que o governo vai encaminhar as medidas necessárias ao Estado e que vai implementar políticas públicas sociais que possam melhorar a qualidade de vida dos gaúchos", afirmou Mazui.

Várias autoridades e secretários do governo estadual estiveram presentes, como o presidente da ALRS, Adão Villaverde; o secretário geral do Conselhão, Marcelo Danéris; o chefe da Casa Civil, Carlos Pestana; e o secretário do Trabalho e do Desenvolvimento Social, Luís Augusto Lara. 

O governador aproveitou a oportunidade para anunciar as mudanças na previdência gaúcha que pretende propor e como quer realizar um desenvolvimento sustentável da economia do Estado.
 As medidas não foram detalhadas e não houve maiores anúncios sobre a qualificação profissional no Estado.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Secretário de Relações Internacionais discursa durante Fórum Internacional na China


O secretário de Relações Internacionais da Força Sindical, Nilton Neco, discursou durante o International Forum on Economics Organization and Trade Unions Fórum Internacional 2011, no Palácio do Povo, em Pequim, na China. O sindicalista falou por 15 minutos para a plateia formada por políticos e lideranças mundiais na área do Trabalho sobre Seguridade Social.

Neco integra uma comitiva de 12 sindicalistas brasileiros em viagem à China, onde se encontra há mais de uma semana. Durante a palestra "Seguridade Social: Incluir os Excluídos", Neco faz um resgate histórico da evolução da seguridade no Brasil e o que é preciso na atualidade para avançar.

A comitiva brasileira é formada por sindicalistas que representam entidades de metalúrgicos, comerciários, têxtil, aposentados e demais trabalhadores filiados à Força Sindical.

Venha comemorar o Dia das Mães no Chá da Tarde do Sindec!


Venha comemorar com a sua mãe! 

Mamãe é aquela que cuida, é aquela que amamos. 

O Sindec/Poa, filiado à Força Sindical-RS, homenageará todas as mamães comerciárias com um chá no dia 07 de maio, sábado, em Porto Alegre.

O evento, às 15h, ocorrerá no Ginásio Serafim Dias - Sede do Sindec em Ipanema (Avenida Guaíba, 1080).

Interessados e interessadas em participar podem pegar seus convites na Secretaria do Sindec/Poa Centro (Rua General Vitorino, 113) até quarta-geira 04/05/2011), andar térreo.

O evento é gratuito.

2ª edição do Ciclo de Debates Força do Pensamento recebe inscrições

 
A Força Sindical-RS está organizando a 2ª edição do Ciclo de Debates Força do Pensamento a ser realizada no dia 12/05, quinta-feira, na sede da central. As incrições do evento estão abertas e podem ser feitas pelo email silviaduarte@sindec.org.br ou fone (51) 3228-0098. O Força do Pensamento é gratuito e aberto ao público.

O tema desta rodada de discussões será Desenvolvimento Regional. A iniciativa prevê quatro debatedores por mesa. Os temas discutidos em duas mesas de manhã e duas mesas de tarde são: Transversalidade, Desenvolvimento Regional no Rio Grande do Sul, Desenvolvimento Regional e Participação e Desenvolvimento Regional: Qualificação, Trabalho, Emprego e Renda.


Entre os convidados confirmados estão o presidente da  
Federação de Economia e Estatística do RS (FEE), Altamir Marquetti; o secretário Executivo do CDES-RS, Marcelo Danéris; a representante da Agenda 2020, Manoela Lopes; o presidente da Força Sindical-RS, Clàudio Janta; o representante do Orçamento Participativo-RS, David Schmidit; o representante da Prefeitura de Santa Maria, Elisandro do Canto; o diretor técnico do Dieese-RS, Ricardo Franzoi; o economista e consultor em Planejamento, Guilherme de Oliveira.
A realização do Força do Pensamento insere a Força Sindical num patamar diferenciado de movimento sindical, em que pese a preparação do trabalhador para as grandes questões da atualidade. Busca, assim, discutir qualificação profissional, participação, trabalho, emprego e renda. 

A 1ª edição do Força do Pensamento ocorreu em março e tratou do tema Cultura e Acesso, com convidados da esfera municipal, estadual e federal, destacando-se a presença da deputada federal Manuela D´Ávila.


Veja o resumo da programação do 2° Força do Pensamento - Desenvolvimento Regional confirmada até o momento:

DESENVOLVIMENTO REGIONAL E TRANSVERSALIDADE
Palestrantes:9hs
Mediador: Luiz Carlos Barbosa


DESENVOLVIMENTO REGIONAL NO RIO GRANDE DO SUL
Palestrantes:11hs
Adalmir Antônio Marquetti – Presidente da FEE ( OK)
Marcelo Danéris – Secretário Executivo do CDES-RS (OK)
MANOELA LOPES AGENDA 2020 (OK)
Cláudio Janta – Presidente da Força Sindical
Mediador: Mário de Lima


DESENVOLVIMENTO REGIONAL E PARTICIPAÇÃO
Palestrantes:14hs
DAVID SCHIMIDT Orçamento Participativo – Governo do RS
Elisandro do Canto – Prefeitura Municipal de Santa Maria (OK)
Mediador: Lélio Falcão

DESENVOLVIMENTO REGIONAL: QUALIFICAÇÂO, TRABALHO, EMPREGO E RENDA
Palestrantes:16hs
Ricardo Franzói – Diretor Técnico do DIEESE  OK
Guilherme de Oliveira – Economista e consultor em planejamento
Técnico do IBGE
Cláudio Janta – Presidente da Força Sindical
Mediador: Walter Fabro

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Força convida para debate sobre desenvolvimento regional


Abertura do Fórum Internacional na China conta com participação de comitiva da Força

 
O secretário de Relações Internacionais da Força Sindical, Nilton Neco, se encontra na China e integra uma comitiva de 12 sindicalistas brasileiros convidados por autoridades chinesas para intercâmbio sindical. Com diferença de quase 12 horas no fuso, nesta quarta-feira na China a delegação da Força Sindical participou da abertura do 2011 International Forum on Economics Organization and Trade Unions Fórum Internacional, no Palácio do Povo.

Neco, que segue no país até a próxima semana, vai participar das atividades do fórum, buscando aumentar o diálogo e a troca de experiências dos trabalhadores brasileiros, chineses e de demais países presentes no evento.

Qualificação só alcança 1% da despesa com desemprego

 
Para cada R$ 100 gastos com o seguro-desemprego, o governo federal usa apenas R$ 1 em programas de qualificação de mão de obra. No Estados Unidos, para cada US$ 100 gastos com os benefícios aos desempregados, o governo de Barack Obama investiu US$ 11,25 em qualificação no ano passado. O descompasso entre as duas despesas no Brasil preocupa desde técnicos do governo até empresários, que já apontam a falta de qualificação dos trabalhadores como um dos principais entraves para o crescimento econômico. Sete em cada dez empresários sofrem com a falta de qualificação profissional, de acordo com pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) com 1,6 mil empresas.

No governo federal, o gasto com qualificação de trabalhadores aumentou 32% entre 2009 e 2010, mas os R$ 227,9 milhões aplicados no ano passado foram muito inferiores aos R$ 961,1 milhões empregados em 2001, pico dos últimos 15 anos. No governo do Estado de São Paulo, onde não há utilização de recursos federais para cursos de qualificação desde 2006, as despesas ficaram em torno de R$ 90 milhões nos últimos dois anos.

A previsão inicial do Conselho de Administração do Fundo de Amparo do Trabalhador (Codefat), o órgão que nutre o governo de recursos para os programas de qualificação, era repassar R$ 1,2 bilhão para o Ministério do Trabalho gastar em qualificação no ano passado, mas houve retenção de quase R$ 1 bilhão para formação do superávit primário. Além disso, o Codefat ainda teve 20% dos recursos retidos pela Desvinculação das Receitas da União (DRU). "O que mais nos preocupa", diz Sérgio Luiz Leite, integrante do Codefat, "é a enorme burocracia para a liberação dos recursos".

Os encarregados da gestão dos programas em Brasília e São Paulo argumentam que eles não são ampliados rapidamente porque falta um "mapeamento" detalhado das necessidades setoriais e regionais. E os efeitos da brutal redução de gastos em relação ao passado (no lado federal) são minimizados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Mais de 1,5 mil das 1,6 mil empresas (94%) consultadas pela CNI no início do ano afirmaram que o maior déficit de mão de obra - isto é, as vagas que não são fechadas devido à falta de qualificação - está na produção. Ou seja, mais que os cargos especializados, como chefia e gerência, a principal reclamação dos empresários vem da falta de pessoal para o "chão" da fábrica. O equivalente a 82% das indústrias consultadas pela CNI afirmaram ter, também, problemas para encontrar técnicos.

Segundo a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (ANTC), haverá um déficit de 120 mil caminhoneiros neste ano. De acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Software (Abes), o número de vagas deixadas em aberto no setor devido à falta de profissionais qualificados saltará das 70 mil registradas em 2010 para quase 100 mil neste ano. Segundo informações do SindiVestuário, das cerca de 15 mil contratações que devem ocorrer no setor em São Paulo neste ano, 3 mil não serão preenchidas por falta de pessoal qualificado - no Brasil, cerca de 7,5 mil vagas não serão preenchidas ao longo deste ano no setor.

Para o presidente de uma grande fabricante de calçados, a falta de qualificação da mão de obra é "o mais grave problema das empresas", uma vez que, segundo ele, as dificuldades para contratar pessoal não são restritas ao "chão" de fábrica, mas também para cargos de chefia e de administradores. "Se o setor público começar hoje um programa amplo e sério na educação básica, em cursos técnicos e em programas de qualificação, os resultados só viriam em três ou quatro anos", diz. "E como ficaremos até lá, se em 2011 já está impossível contratar?"

De acordo com o industrial, o governo deveria reduzir os trâmites burocráticos que envolvem a vinda de trabalhadores de países da América Latina, onde muitas médias e grandes empresas brasileiras já têm operações. "Nossos salários são maiores e a economia cresce mais rapidamente aqui, então seria fácil atrair esses trabalhadores", diz ele, que admite dificuldades para fazer frente à demanda do mercado interno neste ano.

Os cursos oferecidos pelo setor público, que vão de informática a eletricista, passando por pintor e vitrinista, consomem R$ 872 por aluno, nos programas de seis meses de duração contratados pelo governo federal. O processo entre a necessidade - quando uma empresa ou entidade de classe contacta o Ministério do Trabalho para alertar sobre a dificuldade para encontrar mão de obra qualificada em determinada região - e a oferta de cursos pode demorar 15 dias, no caso de um município pequeno, ou até mais de dois anos, para cidades maiores.

Segundo Ana Paula Silva, diretora do Departamento de Qualificação do Ministério do Trabalho, que administra os gastos na área, o dinheiro precisa passar por audiências públicas em cada região que receberá os cursos, além das licitações para definir a instituição que oferecerá o curso.

Em São Paulo, onde cada aluno custa quase três vezes mais - R$ 2,3 mil por curso de três meses oferecido pelo governo do Estado -, a dinâmica é maior, mas há relatos de desperdício de recursos públicos.

"Da minha turma de 25 estudantes, no máximo cinco fizeram o curso a sério, o resto estava lá só pela bolsa mensal do governo", diz um dos trabalhadores que, no ano passado, frequentou um curso de qualificação oferecido no Senai, contratado pelo governo de São Paulo. Todos os que frequentam um dos cursos paulistas recebe uma bolsa de R$ 330 para gastos com transporte e alimentação, condicionados à frequência mínima de 75%.

Segundo Davi Zaia, secretário do Trabalho e do Desenvolvimento de São Paulo, cabe às comissões municipais do trabalho e à entidade contratada para "sediar" ou oferecer os cursos a responsabilidade de fiscalizar. "Estamos fortalecendo muito as comissões, que são aquelas mais próximas das necessidades das empresas e dos frequentadores dos cursos", diz Zaia, para quem os "desvios" são marginais.

O secretário do Trabalho em São Paulo prepara para junho o lançamento de um programa "ambicioso" para qualificação da mão de obra. Zaia espera receber das comissões de 440 municípios do Estado um relatório sobre as necessidades e custos para cursos. "Não adianta simplesmente oferecer curso de eletricista numa cidade que precisa de pedreiro, precisamos investir de acordo com a necessidade", diz Zaia. Entre janeiro e maio, o Estado espera qualificar 15 mil trabalhadores e outros 35 mil a partir do segundo semestre.

As iniciativas serão atendidas por um orçamento maior - R$ 166,3 milhões, de acordo com a previsão orçamentária - e também por verbas federais. Além disso, o secretário foi incumbido pelo governador Geraldo Alckmin a reatar os laços com o Ministério do Trabalho - por determinação do antigo secretário do Trabalho, Guilherme Afif, não eram utilizados recursos federais para programas do Estado. Apenas no ano passado, o governo paulista devolveu cerca de R$ 4 milhões ao governo federal, oriundos de recursos do FAT.

Enquanto o governo americano separou pouco mais de 13% do total gasto em 2010 para os benefícios de seguro-desemprego (US$ 160 bilhões) e 1,5%, ou US$ 18 bilhões, para programas de qualificação, o governo brasileiro destinou ao seguro-desemprego apenas 2,8% do total de R$ 700 bilhões de despesas em 2010, excluindo a conta de juros - e mero 0,03% do total com programas para qualificação da mão de obra. Além dos pequenos gastos, até o ano passado, três dos 26 Estados brasileiros não utilizavam recursos federais para qualificação da mão de obra: São Paulo, Paraná e Distrito Federal.

Em junho, o governo deve lançar o programa "Qualifica Brasil", que passará a integrar todos os Estados - o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, mantém conversas periódicas com Zaia, de São Paulo, para "recuperar" a cooperação entre Estado e União. O novo programa sucede o Plano Nacional de Qualificação (PNQ), que de 2008 a 2010 contratou a qualificação para 712 mil alunos, dos quais 450 mil já concluíram o curso. Segundo Ana Paula, cerca de 150 mil estão empregados em trabalho formal e "muitos outros se dedicam ainda ao trabalho informal".

"A ideia é mobilizar todas as informações regionais em um sistema operacional único, que permitirá o repasse de acordo com a empregabilidade, e também a fiscalização dos recursos", diz Ana Paula, que coordena também os gastos com o programa Pró-Jovem, que nos últimos três anos qualificou em torno de 400 mil pessoas, com 30% inseridos no mercado de trabalho.

De acordo com levantamento do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), cursos de até 200 horas oferecem apenas a qualificação mínima às diversas funções - justamente a duração média dos cursos contratados pelo governo federal.

Os recursos com qualificação da mão de obra caíram, nos últimos anos, porque, segundo Ana Paula, "há maior rigor com a liberação de recursos". Até 2002, diz, não havia a exigência das comissões municipais de trabalho intermediarem os cursos, e foi apenas a partir de 2008 que passaram a ser realizadas licitações para definir as instituições que oferecem as aulas.

Entre 1996, segundo ano do governo Fernando Henrique Cardoso, e 2002, o governo tucano gastou, em média, R$ 632 milhões por ano com programas de qualificação da mão de obra. Na mesma comparação, isto é, ignorando o primeiro ano do governo Luiz Inácio Lula da Silva, os gastos com qualificação da mão de obra foram de, em média, R$ 127,7 milhões por ano, ou 80% menos. A média do governo Lula foi ainda menor - R$ 119,4 milhões ao ano.

"Não faz sentido", diz Leite, do Codefat, "que um governo que gerou 15 milhões de empregos formais gaste menos de 20% em qualificação do que investiu o governo anterior, cujo saldo de empregos formais foi inferior a 800 mil vagas em oito anos".

Para João Saboia, professor do Instituto de Economia da UFRJ e especialista em mercado de trabalho, a falta de mão de obra qualificada não é um problema de cursos de qualificação, mas de educação básica e superior. "Há problemas pontuais, onde a qualificação é de fato um entrave para o crescimento, como no segmento da construção civil", diz Saboia, "mas a maior parte das vagas com carteira assinada no país é criada para faixas que recebem até dois salários mínimos, para funções como operador de telemarketing e vendedor no comércio, onde só é exigido que o funcionário saiba falar português, basicamente".

Nos 12 meses terminados em fevereiro, das 19,6 milhões de pessoas contratadas com carteira assinada, cerca de 85,7% foram admitidas para receber até dois salários mínimos. Apenas 1,5% foram contratadas para receber remuneração superior a R$ 2,7 mil - equivalente a cinco salários mínimos.

Informações do Jornal Valor Econômico

Suspensa retroatividade de Lei estadual que fixava data-base dos pisos salariais a partir de 1º de março de 2011

 
O Desembargador Francisco José Moesch, do Órgão Especial do TJRS, suspendeu o trecho da Lei Estadual nº 13.715, de 13 de abril de 2011, que prevê a sua aplicação retroativamente a partir de 1º de março de 2011. A Lei trata do reajuste dos pisos salariais no âmbito do Estado do Rio Grande do Sul.

Com a decisão de 19/4, permanece a data de 1º de maio como data do reajuste do piso salarial estadual, até o julgamento da ação pelo Órgão Especial do TJRS.

A Ação Direta de Inconstitucionalidade contra a vigência da parte final do art. 5º da Lei -  produzindo seus efeitos a partir de 1º de março de 2011, foi proposta à Justiça pelo Sindicato do Comércio Varejista de Material Óptico, Fotográfico e Cinematográfico do Estado.

Considerou o magistrado que no sistema constitucional brasileiro, a eficácia retroativa das leis (que é sempre excepcional) não pode gerar lesão ao ato jurídico perfeito. E continuou: a retroatividade (...) que afeta as relações nas quais a patrimonialidade e o equilíbrio das relações contratuais devam ser preservados, implica violação à segurança jurídica.

No caso¸ continuou o Desembargador Moesch, a retroatividade pretendida pelo art. 5º da Lei nº 13.715/2011 afronta o ato jurídico perfeito consistente no § 2º do art. 1º da Lei nº 13.189/2009, (produzindo seus efeitos a partir de 1º de março de 2011), em plena vigência, já que suspensos os efeitos da Lei nº 13.436/2010.

Veja notícia anterior sobre a ADI que trata da Lei 13.435/2010

Suspensa Lei Estadual que dispôs sobre reajuste dos pisos salariais no Rio Grande do Sul

ADI 70042306902

Secretário de Relações Internacionais da Força é recepcionado pelo vicê-presidente chinês, Xi Jinping


O presidente do Sindec/Poa e secretário de Relações Internacionais da Força Sindical, Nilton Neco, participou, junto com todas as delegações estrangeiras, de jantar na China, sendo recepecionados pelo vice-presidente chinês, Xi Jinping. "Foi um jantar de muito intercâmbiio, ficamos na mesa principal. Eu até fiz campei o vice chinês", contou Neco, em referência ao brinde praticado na China.

Na segunda-feira, houve reunião Almoço com o vice-presidente do Sindicato da Siderúrgica Baosteel em Shanghai, onde o tema do intercâmbio sindical foi amplamente discutido.


Em 22 de abril, houve jantar de boas vindas em Shanghai com a Federação Chinesa Local.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Força Sindical-RS comemora o 1° de Maio repleto de atrações

A Força Sindical-RS comemora o 1° de Maio no Rio Grande do Sul com atrações e atividades diversificadas no campo da cultura para o trabalhador prestigiar neste domingo a partir das 13h no Parque Marinha do Brasil. Sobem ao palco montado no parque situado na Avenida Borges de Medeiros, 2035, as bandas FatDuo, Tributo a Tim Maia, Se Ativa e Tchê Guri, a partir das 13h. O evento contará com a presença de lideranças sindicais, políticas e da sociedade civil do Estado.

A central participa ainda no mesmo domingo, pela manhã, às 10h, da Procissão pelo Dia do Trabalhador no Santuário Nossa Senhora do Trabalho (Rua Benno Ments, 1560). A concentração ocorrerá no Lar do Idoso Tenente Ary Tarrago.
Haverá shows ainda em Alvorada com programação que começa às 16h30. Entre as atrações, destacam-se a banda Poeta Sedutor, O Di Casa e Papo de Samba. No total, são cinco atrações a serem prestigiadas na Praça Central de Alvorada.

Em Canoas, a Força Sindical-RS, em parceria com as demais centrais sindicais do Estado, as festividades começam pela manhã, com a apresentação de seis grupos de teatro. Os shows musicais acontecerão em dois palcos paralelos, com a cantora Bruna Santos abrindo os trabalhos às 14h30min no Palco Caravana Popular, onde tocarão também RP3, Banda Elo´s Luciano Roots e Rafuagi.

No Palco 1° de Maio na Paz se apresentam, a partir das 16h10min, os grupos Nova Extima, Louca Sedução, o artista Guri de Uruguaiana, OCCA+Os Fagundes e Gian e Giovani.  As autoridades devem discursar por volta das 21h.




Serviço:
1° de Maio em Porto Alegre
Atrações: Grupos Se Ativa, FatDuo, Tchê Guri e Tributo a Tim Maia
Local: Parque Marinha do Brasil (Avenida Borges de Medeiros, 2035)
Hora: 13h


1° de Maio em Canoas
Atrações: Teatro > Grupo Manjericão (10h); Mototóti (11h); Povo da Rua (14h); TIA (15h); Oigalê (16h); e De Pernas pro Ar (17h).
Música * Palco Caravana Cultural: Bruna Santos (14h30min); RP3 (15h10min); Banda Elo´s (15h40min); Luciano Roots (16h50min); e Rafuagi (18h).  *Palco 1° de Maio da Paz: Novo Extima (16h10min); Louca Sedução (17h20min); Guri de Uruguaiana (18h30min); OCCA+Os Fagundes (20h); Gian & Giovani (21h30min)
 Local: Parque Eduardo Gomes (Parcão de Canoas, Estação Fátima)
Hora: A partir das 10h

1° de Maio em Alvorada
Atrações: Visuasão (16h30min); Poeta Sedutor (17h30min); O Di Casa (18h); Papo de Samba (18h40min); e Jamai (17h20min).
Local: Praça Central (Avenida Getúlio Vargas, Parada 48)
Hora: A partir das 16h

Metalúrgicos da GM em Gravataí aceitam proposta e descartam greve

Em uma assembleia que mais uma vez reuniu milhares de trabalhadores da General Motors em Gravataí foi aceita a proposta da Justiça do Trabalho elaborada com o objetivo de impedir a greve. O encontro teve início ontem, às 15h40min, com a mobilização feita pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí, em frente ao portão de acesso da fábrica de Gravataí. Com a decisão está descartada a hipótese de greve. 

O diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí, Edson Dorneles, comenta que a categoria entendeu que houve importantes avanços na negociação e decidiu aprovar a proposta.

"A GM não quis pagar para ver e sabia que o trabalhador da fábrica estava muito mobilizado e determinado a não aceitar mais um tratamento de segunda linha e tão desigual em relação aos seus companheiros de trabalho de São Paulo", disse.

O sentimento no chão de fábrica foi praticamente unânime da necessidade de se valorizar mais o trabalho que é feito na unidade da GM em Gravataí. O trabalho agora, de acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí, é intensificar a bandeira de isonomia no tratamento dos funcionários da GM de Gravataí na comparação com outras unidades do país.

"Esse ano levantamos a bandeira de isonomia no tratamento. Somos todos brasileiros e mesmo que existam questões regionais, não se pode admitir que seja tão inferior ao restante do Brasil. Foi um primeiro grande passo e os trabalhadores foram os principais responsáveis para que a GM mudasse sua posição", completou. 

A proposta retirada da reunião de conciliação aponta para reajuste de 10,5%, inclusive sobre o atual piso salarial, a partir de 1º de julho; PPR de R$ 6.200,00 (para 100% das metas) e abono de R$2.000,00. Os números foram definidos através da mediação da Justiça do Trabalho realizada ao longo de toda a tarde de terça-feira (19). Foram quase 4 horas de debate entre representantes do Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí e da direção da GM. Entre outros temas, os sindicalistas relataram o sentimento de indignação no chão de fábrica com as diferenças salariais e de benefícios na comparação com outras unidades da GM em São Paulo. 

A mediação ocorreu na sede do Tribunal Regional do Trabalho, na sala 1003 e foi conduzida pela vice-presidente do TRT-RS, desembargadora Maria Helena Mallmann, no exercício da presidência da Seção de Dissídios Coletivos. A procuradora regional Beatriz de Holleben Junqueira Fialho representou o Ministério Público do Trabalho. 

Em assembleia realizada na última segunda-feira (18), com a participação de mais de 2 mil trabalhadores da empresa, foi aprovado o estado de greve, pois não houve consenso quanto à pauta de reivindicações, que incluia reajuste salarial, abono e PPR (programa de participação nos resultados). Na ocasião foi aprovado também indicativo do dia 25 de abril como prazo para que a montadora atendesse às reivindicações, caso contrário os trabalhadores cruzariam os braços. 

Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí

O Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí representa aproximadamente 14 mil funcionários dos setores metalmecânico, eletroeletrônicos, autopeças e montadoras de automóvel. Abrange aproximadamente centenas de empresas do município de Gravataí, na região metropolitana de Porto Alegre, entre elas a Montadora General Motors e Sistemistas.


Informações do SindMetal.

Tenda da Força Sindical-RS faz panfletagem do 1° de Maio até quinta-feira na Esquina Democrática

 
A equipe da Força Sindical-RS está distribuindo folder com a programação do 1° de Maio, dia do Trabalhador, na Esquina Democrática, no Centro de Porto Alegre. Os colaboradores também estão presenteando os transeuntes com adesivos.

A tenda da central ficará no local até quinta-feira. Não perca tempo, passe na Esquina Democrática e aproveite para bater um papo com nossos colaboradores sobre direitos do trabalho, serviços da central e entidades filiadas.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Ioran faz índice nos 1500 rasos e se classifica para prova nos EUA

 
Ioran Etchechury, 18 anos, fez índice nos 1500m rasos para Campeonato Panamericano Juvenil  no 5º Torneio FPA , no Centro Olímpico da Prefeitura de São Paulo, na semana passada.

Ioran é tricampeão brasileiro e sulamericano de Cross e 2000m com obstáculos sub 18, agora terá sua primeira participação, em pista, na sub 20 anos.

O atleta da Sogipa Ioran Etchechury, 18 anos, que recebe apoio da Força Sindical,  fez nos 1500m rasos a marca de 3min50s46.  Marca essa que é índice para participação nos Campeonatos Panamericanos Juvenis (sub 20 anos) que serão realizados nos dias 22 a 24 de julho, na cidade de Miramar, no estado da Flórida, nos Estados Unidos. O índice exigido pela Confederação Brasileira de Atletismo, a CBAt,  era de 3min51s71.

“Acreditava que nossos atletas estavam bem e sei que podem fazer muito boas marcas", argumetou o prof Leonardo Ribas treinador da Sogipa.