sexta-feira, 27 de maio de 2011

Força lidera GEAD sobre inclusão digital e integra audiência pública sobre o Bioma Pampa


Audência pública será na Semana do Meio Ambiente
Na terça-feira, a Força Sindical-RS conquistou a coordenação do GEAD "Educação e Inclusão Digital" no Fórum Democrático de Desenvolvimento Regional, neste ano. Assim, diversas ações poderão ser propostas e desenvolvidas, ligadas ao tema, durante o ano.
Já na última quarta-feira, na Comissão Mista do Mercosul e Assuntos Internacionais, foi aprovado por 7 votos favoráveis e nenhum contrário uma Audiência Pública a ocorrer durante a Semana Estadual do Meio Ambiente (08.06 – quarta-feira, às 9h30), na Assembléia Legislativa do Estado. A proposta da audiência é constituir um Grupo de Trabalho para preparar a V Conferencia Internacional do Bioma Pampa, a ocorrer em Santana do Livramento e Rivera, entre 07 e 08 de novembro.

O deputado Mano Chages (PP), Presidente da Comissão, mostrou disposição de elaborar uma Cartilha do Bioma Pampa para os estudantes como forma de disseminar os conhecimentos nas questões culturais, ambientais, e produtivos, sejam na agropecuária, na área mineral, nos serviços e outros.

Nos dois dias, a central foi representada pelo presidente da Força Verde, Lélio Falcão.

Central participa de caminhada em combate aos maus tratos às crianças

Evento reuniu centenas de pessoas em Porto Alegre
A Força Sindical-RS participou da caminhada realizada em Porto Alegre semana passada em alusão à semana de combate aos maus tratos e violência contra a criança. Em todo o país, foram mobilizadas milhões de pessoas que discutiram e realizaram atos de repúdio à violência contra crianças, adolescentes e menores de idade.
O diretor Gilson Santana integrou a caminhada e levou a bandeira da Força Sindical. "A central fortalece essa luta, temos que valorizar e cuidar das nossas crianlças, que são o futuro do país", disse.

Procissão na 132 Romaria de Nossa Senhora de Caravaggio reúne fiéis desde cedo; Força Sindical deu suporte aos romeiros

A central distribuiu água aos fiéis que expressaram sua religiosidade em Farroupilha
A Força Sindical-RS participou nesta quinta-feira da 132ª Romaria de Nossa Senhora de caravaggio em Farroupilha. Milhares de fiéis expressaram sua religiosidade durante o trajeto de 35 quilômetros percorridos a pé entre as cidades de Caxias do Sul e Farroupilha. A chuva fina e fria que caiu desde cedo não afastou os participantes da caminhada. Chamou a atenção o número de jovens que fizeram a peregrinação.
O presidente da Força Sindical-RS, Clàudio Janta, participou do ato de fé e também distribuiu água e imagens em papel da santa aos romeiros que passavam no trajeto. Duas barracas da central foram montadas às 6h da manhã até o santuário, onde era rezadas as missas. A festa de Caravaggio pretende reunir até domingo mais de 350 mil pessoas.
A Força Sindical-RS saúda a todos os participantes da romaria!

Força Sindical se reúne com EPTC para agilizar transporte ao bairro da Restinga


Barbosa lembrou que a comunidade da Restinga possui grande extensão e segue em crescimento acelerado pela proliferação de condomínios na Zona Sul, o que torna a demanda por uma nova linha inevitável.
Reuniram-se na manhã desta quinta-feira, na sede da EPTC, em Porto Alegre o diretor da Força Sindical-RS Luis Carlos Barbosa e lideranças da comunidade da Restinga - Edi Morelli, Armando Sampaio e Edson Matte - para discutir junto ao órgão alternativas de transporte público para a região.
A diretora de transporte da EPTC, Maria Cristina Molina Ladeira, afirmou que a reivindicação do T11 na Zona Sul é antiga, mas existe projeto para a implementação de uma lotação que atenda a área muito próxima de se concretizar, segundo a empresa. A viabilidade técnica e econômica já foi comprovada e o projeto está em andamento, conforme a diretora.
Em relação à criação de novas linhas, a EPTC afirma que seriam necessários estudos de viabilidade para a implementação. O que já existe de concreto é a integração: a partir do dia 1º de julho, a segunda viagem passará a ter tarifa zero, dentro de um intervalo de 30 minutos após o desembarque, o que beneficiaria os usuários que necessitam utilizar duas linhas.
Barbosa lembrou que a comunidade da Restinga possui grande extensão e segue em crescimento acelerado pela proliferação de condomínios na Zona Sul, o que torna a demanda por uma nova linha inevitável. A EPTC se comprometeu em verificar a viabilidade da implementação de uma linha em ponto estratégico, utilizando-se da tarifa zero para a segunda viagem, para tornar o deslocamento dos moradores mais rápido na região.
Segundo a empresa, os estudantes também passarão a ser beneficiados com a nova medida, acessível a todos que utilizam o Tri.
Também participou da reunião Marcelo Soletti de Oliveira, advogado da EPTC.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Força Sindical-RS distribui água aos fiéis na 132 Romaria de Nossa Senhora do Caravaggio

Central montou duas barracas de distribuição ao longo do caminho pelo qual passarão os romeiros
A Força Sindical-RS distribui água nesta quinta-feira, feriado em Caxias e Farroupilha, aos romeiros e participantes da 132ª Romaria de Nossa Senhora de Caravaggio, no trajeto entre as duas cidades até o santuário em Farroupilha. A festa de Caravaggio esse ano deve reunir mais de 350 mil pessoas até domingo.
O presidente da central, Clàudio Janta, participa da romaria nesta quinta-feira, junto aos colaboradores da Força que estarão trabalhando para aplacar a sede e proporcionar algum conforto aos peregrinos que percorrem um trajeto de estrada de chão batido.
Programação
- Horários de missas: quinta-feira, sábado e domingo: 6h, 7h, 8h, 9h, 12h, 13h, 15h, 16h, 17h e 18h.
- Após cada missa, bênção das crianças, da saúde e objetos de devoção.
- Missa campal e procissão com a imagem: quinta-feira, sábado e domingo, às 10h30min

Oração de Nossa Senhora de Caravaggio:
Ó Maria, Virgem Santa de Caravaggio,
do presépio até a cruz cuidaste do teu Filho,
e para Joaneta, foste consolação e fonte de paz.
Mostra-nos o Salvador: fruto do teu ventre,
e ensina-nos a acolher Jesus
e seguir seu Evangelho.
À tua proteção recorremos, ó cheia de graça,
em nossas necessidades: livra-nos dos perigos;
ajuda-nos a vencer as tentações;leva ao Senhor nossa prece
e mostra que és nossa mãe, a mãe que ele nos deu.Roga por nós, Nossa Senhora de Caravaggio,
para que sejamos dignos das promessas de Cristo.


Amém.

Que Nossa Senhora de Caravaggio nos abençoe e nos encha de paz, amém!

Força Sindical-RS, Fetracos e sindicatos gaúchos participam de ato no Congresso; Câmara de negociação discutirá PEC das 40 horas

Os sindicalistas estão confiantes que a PEC será colocada em votação porque o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, é a favor da medida
Os diretores da Força Sindical-RS participaram de ato, hoje, no Congresso em Brasília e reivindicaram diretamente ao presidente da Casa, deputado Marco Maia, pela redução da jornada de trabalho para 40 horas.
O presidente da central a nível nacional, Paulinho Pereira, liderou o grupo que contou com a presença do diretor Luis Carlos Barbosa, o vice-presidente da Fetracos, Dionísio Mazui, o secretário de Juventude, Jefferson Tiego, o diretor do Sindec/Canoas, Antenor Federizzi, Patrícia Garcia do Sec/Guaíba e Jorge do Sintracom.
A proposta da redução de 44 para 40 horas semanais está pronta para ser incluída na pauta de votação no plenário da Câmara dos Deputados.
O presidente da Câmara, Marco Maia, anunciou no ato a criação de uma câmara de negociação para discutir a proposta de emenda à Constituição (PEC) 231/05, que prevê a carga de trabalho de 40 horas semanais. Maia também destacou que vai instalar uma comissão especial para tratar das terceirizações.

“Temos compromisso com a pauta dos trabalhadores, mas vai ser necessária a articulação dos sindicatos para levar adiante esse processo.” Maia ressaltou ainda que, ao receber os trabalhadores no tapete vermelho, a Câmara garante que aqui é a casa do povo e que recebe os trabalhadores da mesma forma que recebe as autoridades.

A manifestação foi promovida pela centrais sindicais: Força Sindical, Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central Geral dos Trabalhadores (CGT), Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) e União Geral dos Trabalhadores (UGT). Entre os parlamentares que se encontram com os manifestantes também estão os deputados Vicentinho (PT-SP), Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) e o Delegado Protógenes (PCdoB-SP).
Os manifestantes gritaram palavras de ordem com “40 horas já, tá na hora de votar”

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Sindicato dos comerciários de São Jerônimo é fundado com apoio da Força Sindical e da Fetracos

Agora o Sec/São Jerônimo tem sede própria

O Sindicato dos Empregados do Comércio de São Jerônimo foi fundado no início da noite de hoje no Município com a presença da diretoria da antiga base, o Sindicato dos Comerciários de Guaíba, membros da Força Sindical, da Fetracos e dos demais sindicatos de comerciários do Estado, como o de Pelotas, com a presença de Elvio Gelim; Alvorada, com a presença de Gilson Santana; Porto Alegre, com os diretores Cláudio Côrrea e Marcelo Furtado; e Quaraí.

O presidente da Fetracos e da Força Sindical-RS, Clàudio Janta, presidiu os trabalhos, chamando a presidente do Sec/Guaíba, Ivone Simas, para declarar os motivos da fundação. "O Sec/Guaíba acredita que os sindicatos devem se expandir e ter a sua própria entidade", afirmou, ao justificar a fundação. Ivone saudou os sindicatos filiados à Fetracos - Federação dos comerciários do RS - presentes no ato. Segundo ela, foram representantes de São Jerônimo que a procuraram para apresentar as demandas da categoria, reivindicando uma sede, direção e identidade própria. Outros municípios da região como General Câmara, Sentinela do Sul e Mariana Pimentel devem ir nessa direção também.

Todos os serviços oferecidos pelo sindicato continuam funcionando como antes da fundação, quando era baseado no Sec/Guaíba, só que agora há uma sede própria, embora Ivone tenha informado que estará dando todo o suporte necessário para os primeiros meses de funcionamento do sindicato de São Jerônimo. "Boa sorte, que vocês façam o sindicato forte, contem com nós", disse Ivone.

O presidente Janta leu o edital de fundação publicado na imprensa e colocou o documento em votação, com aprovação unânime de todos os presentes. Logo depois, foram aprovadas as filiações à Força Sindical e à Fetracos. A diretoria da entidade também foi empossada com a apresentação de chapa única liderada pelo presidente Adílson Borgori.

"Estou muito feliz por este momento, a fundação de um sindicato sempre me emociona, ainda mais desse que é um filho do Sec/Guaíba. A entidade tem a obrigação de defender os trabalhadores", ressaltou Janta.

Segundo Janta, sindicato forte é sinal de mais direitos para os trabalhadores. "Nâo temos o lobby dos grandes políticos, mas vamos à Brasília e sentamos com os deputados para negociar e buscar melhores condições de trabalho para a nossa categoria. A fundação do Sec/São Jerônimo é importante para o futuro dos filhos de vocês", disse Janta à plateia que lotou a sala do sindicato.

O presidente falou ainda das bandeiras de defesa e luta dos comerciários, como a regulamentação da profissão, jornada de 40 horas e fim do fator previdenciário. "Estamos com uma campanha forte pelo fim do fator previdenciário. Quando a pessoa vai se aposentar, mudam as regras e o sujeito fica empenhado em ter que trabalhar, porque não há seguridade social quando aumenta o limite de idade", afirmou.

O presidente empossado, Adílson Borgori, discursou e conclamou todos os comerciários de São Jerônimo a participarem do sindicato. "A gente tem muito trabalho pela frente, com mais lutas pelos nossos direitos. Obrigada pela ajuda da Força Sindical e dos sindicatos presentes", disse. Também acompanhou o ato a nova secretária de Finanças, Sílvia Dutra, e demais integrantes da diretoria.

O estatuto da entidade estará à disposição a todos os filiados na sede do Sec. Seguem valendo as mesmas carteirinhas e benefícios. Amanhã será entregue documento aos patrões dos comerciários integrantes do sindicato que garante a estabilidade dos trabalhadores na continuidade de seus empregos, aliado às atividades do sindicato.

A informalidade e o movimento sindical: Uma agenda para o século XXI

O DIEESE apresenta uma breve análise sobre a situação e as distintas formas do emprego informal no Brasil.
Com o objetivo de subsidiar a ação sindical, o DIEESE apresenta aqui uma breve análise sobre a situação e as distintas formas do emprego informal no Brasil. As mudanças das últimas décadas conferiram características peculiares quanto à
estruturação do mercado de trabalho em praticamente todos os países. Observou-se uma redefinição das relações de trabalho, com uma diversificação crescente dos tipos de contratação, das formas de inserção dos trabalhadores na estrutura produtiva e, ainda, a persistência de importantes segmentos em atividades produtivas tradicionais. Diante disso, a relação padrão de assalariamento não pode mais ser considerada a única e inexorável forma de inserção produtiva e de inclusão social.
Leia o documento na íntegra.

Agricultores familiares encaminham confederação nacional; Diretores da Força Sindical-RS participam do ato

A nova confederação busca maior independência e será filiada à Força Sindical
Proclamando "independência", a Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (Conafer) oficializa hoje (24) sua criação. Segundo Carlos Lopes, um dos articuladores da nova organização junto com outras lideranças sindicais, o setor nunca teve bandeira própria e as duas grandes confederações da área - Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) - “não possibilitavam a independência”.
O presidente da Força Sindical Nacional, deputado federal Paulo Pereira, o Paulinho, está encaminhando a criação da Conafer também. O diretor da Força Sindical-RS Luis Carlos Barbosa participa nesta manhã da criação da confederação, ao lado do secretário da Juventude da Força Sindical, Jefferson Tiego, e do vice-presidente da Fetracos, Dionísio Mazui.
Lopes disse que a Conafer já nasce com 340 sindicatos e oito federações estaduais, representando 1,8 milhão de filiados. “Até o fim do ano teremos federações em todos os estados e no Distrito Federal”, afirmou. O número de agricultores familiares, público-alvo buscado pela nova confederação, é aproximadamente 18 milhões de pessoas, podendo dobrar se considerados todos os trabalhadores do setor.

“Hoje vivemos uma realidade na qual não nos sentimos assistidos. Não podemos ser representados sem ter representantes. Temos que ter voz própria”, disse Lopes, da Força Sindical, que deve ser o primeiro presidente da Conafer. Ele já foi presidente da Federação dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (Fafer) no Centro-Sul.

A Conafer será lançada na Câmara dos Deputados, durante o Encontro Nacional dos Sindicatos da Agricultura Familiar, no dia marcado para mais uma tentativa de votação do novo Código Florestal. Seus articuladores consideram importante a aprovação do texto, mas querem garantias de que as peculiaridades da agricultura familiar serão explicitadas em lei e terão tratamento diferenciado.

“A agricultura familiar não aceita ser punida por produzir alimentos em um país onde há milhões de pessoas passando fome. Enquanto os grandes plantam pensando apenas em exportar, os agricultores familiares são responsáveis por 70% dos alimentos produzidos no Brasil”, disse Lopes.

Para ele, a Conafer dará mais força aos agricultores familiares para cobrar políticas públicas específicas e eficazes dos governos federal, estaduais e municipais. “Os investimentos públicos devem contribuir efetivamente para a nossa capacitação. Temos que ter acesso a novas tecnologias agrícolas e a sistemas de melhoria da gestão das propriedades, o que resultará em maiores ganhos de produtividade, fortalecimento da produção sustentável e aumento da geração de renda.”

Com informações da Agência Brasil

Força Sindical, CUT e Fiesp se unem contra desindustrialização do País

"Estamos virando apertadores de parafusos", definiu Paulo Pereira da Silva, Paulinho, presidente da Força Sindical.

“Estamos virando apertadores de parafusos “, definiu Paulo Pereira da Silva, Paulinho, presidente da Força Sindical, ao falar sobre o acordo entre indústria e centrais sindicais de lutar por uma indústria forte, com empregos de qualidade, capaz de liderar o processo de crescimento. 

Paulinho participou ontem ao lado de Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de S. Paulo; Sergio Nobre, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo, e Paulo Skaf, presidente da Fiesp, da entrevista coletiva para anunciar o seminário “Brasil do Diálogo, da Produção e do Emprego”, que contará com a presença de ministros, como Aloizio Mercadante, do Ministério da Ciência e Tecnologia,  e do vice-presidente da República, Michel Temer.

Trabalhadores e empresários estão estudando a  desindustrialização nacional desde janeiro e definiram pontos de convergência que serão apresentados ao governo. A união dos empregadores e centrais visa aumentar a competitividade do País na conjuntura atual, que favorece o aumento da entrada de produtos importados no País devido ao câmbio.

“Não é simplesmente entregar um estudo. Queremos que as medidas sejam aplicadas, algumas no curto prazo”, disse Skaf, citando dois aspectos emergenciais: a desoneração da folha de pagamento  e a aplicação da resolução nº 72, de autoria do senador Romero Jucá ( PMDB-RR), para combater a guerra fiscal .

Para Skaf, a desoneração de 20% do INSS na folha de pagamento do setor industrial, não chega ao total gasto com juros. “Se podemos pagar R$ 240 bilhões por ano em juros, porque não se pode tomar medidas emergenciais que vão preservar a indústria?”, declarou.

A Resolução 72 do Senado estabelece alíquota zero do ICMS na origem transferindo para o destino nas operações interestaduais com produtos importados. “ Estamos debatendo a  fixação de alíquota de 2% a 4% na origem. Com a Resolução 72 resolvemos boa parte da reforma tributária, já que não teria motivos para ter uma guerra fiscal entre os estados”, destacou Skaf.

Situação Grave

“Olhando o Brasil de cima achamos que tudo está bem porque os números de empregos formais estão crescendo. No entanto são empregos precários nos setores de serviços e comércio. Quando analisamos a situação da indústria constatamos que a situação é grave. Algumas indústrias de autopeças viraram importadoras. Outras trazem todas as peças do exterior  e montam os produtos aqui. Não queremos ser apenas  apertadores de parafusos, piorando a qualidade dos empregos. E queremos uma situação diferente, ou seja, empregos com qualidade”, declarou Paulinho.

O presidente da Força Sindical afirmou que a intenção é debater seriamente com o governo , que tem tomado medidas tímidas. Bastaria o governo adotar barreiras técnicas,  sanitárias e fitossanitárias, além de medidas antidumping  e pararia de entrar um monte de bugigangas”, observou.

Já Miguel Torres defende uma política mais ampla do que a que está em execução atualmente, especialmente em relação a qualificação profissional e a produção de bens com alta tecnologia. “A Honda demitiu centenas de operários por falta de peças importadas do Japão. Somos reféns desta política”, ressaltou.

Sergio Nobre, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo, considera ideal reeditar as câmaras setoriais para resolver os problemas da indústria. “Temos que desenvolver alta tecnologia, ter empregos com mais qualidade e discutir uma relação de trabalho moderna, com representação no local de trabalho”, ressaltou

Ataque de importados

Skaf  destacou que a indústria brasileira sofre ataque dos produtos importados e não é por falta de competitividade. “Defendemos instrumentos alternativos de política monetária , redução da taxa de juros. Para cada ponto percentual de aumento na taxa Selic, o Brasil paga, por ano, R$ 20 bilhões a mais de juros”.  O documento a ser entregue ao governo mantém as críticas contra a atual política monetária e o câmbio valorizado que contribui para a avalanche de importados no mercado nacional.

Entre as medidas defendidas por empresários e centrais estão a representação no local de trabalho, acabar com a rotatividade de mão de obra; ampliar prazos para recolhimento de impostos; isenção do IR no pagamento da PLR (Participação nos Lucros ou Resultados) e transparência na cobrança de impostos.

“Queremos que o Fórum seja permanente”, enfatizou Skaf. A participação da indústria no Produto Interno Bruto (PIB) caiu de 27,2% nos anos 1980 para 15,8% no ano passado.  Os empregos caíram de 25,4% para 18,1%.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Diretas Já no PDT para garantir Fortunati na Prefeitura

Na última segunda-feira, 23, foi realizado o segundo encontro organizado pelos movimentos Brizola Vive, Coletivo Força e Fé, Movimento Trabalhista, Juventude, AMT e outros órgão de ponta do PDT, na sede do partido.

Na pauta das reuniões, a mobilização para reestruturar o partido em Porto Alegre, por meio de eleições DIRETAS JÁ para o Diretório Metropolitano, e garantir a eleição de José Fortunati.

Na reunião, Clàudio Janta afirmou que “somente com um partido mobilizado, fortalecido em suas bases pelas eleições DIRETAS JÁ, pode assegurar a vitória trabalhista nas próximas eleições municipais”.

A segunda reunião das bases que exigem eleições DIRETAS JÁ ampliou o apoio das bases e agregou novas lideranças ao movimento que exige a democratização interna do partido em Porto Alegre.

Abaixo, manifestação de apoio do Movimento Socialista de Cultura Darcy Ribeiro.



segunda-feira, 23 de maio de 2011

Maioria dos jovens apenas trabalha e não estuda, diz Dieese

De acordo com a técnica do Dieese, os jovens enfrentam jornadas de trabalho longas, remuneração baixa e trabalho repetitivo e encontram mais trabalho nas áreas de serviços e comércio.
A  maioria dos jovens – de 16 a 24 anos -  apenas trabalha e não estuda  em todas regiões metropolitanas do País, segundo Suzana Sochaczewski, técnica do Dieese, durante o debate do tema “Jovens Trabalhadores: qualificação, emprego e participação sindical” discutido hoje (dia 20) no Ciclo de Debates organizado pela Força Sindical para comemorar os seus 20 anos de existência.

De acordo com a técnica do Dieese, os jovens enfrentam jornadas de trabalho longas, remuneração baixa e trabalho repetitivo e encontram mais trabalho nas áreas de serviços e comércio. Um fato a ser destacado é que aqueles que tiveram o 1º emprego enfrentam mais dificuldade em conseguir outro trabalho.

“Têm problemas para aprender, não têm tempo de estudar e muitas vezes sem possibilidades de escolha. O que falta aos jovens hoje é o sonho. É fundamental que ele possa sonhar que a vida pode ser diferente do que ele vive. Alguém disse que os jovens pensam  “pequeno”, mas o ser humano precisa conhecer para sonhar. Quem não tem elementos não consegue inventar o futuro”, observou Suzana.

O debate contou com a presença de jovens do projeto social Eremim, do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e de sindicalistas representando várias categorias. O mediador foi Antonio Dantas, conselheiro da Força Sindical no Conanda.

A professora Marcia Guerra, educadora social da PUC, ressaltou que era  preciso saber de que jovens os palestrantes estavam falando. “ Os dados estatísticos são de arrepiar”, disse referindo-se aos números apresentados pelo Dieese. “ Precisamos discutir o que fazer com a nossa juventude que vive em condições sub-humanas”.

Marcia Guerra defendeu a educação política para que a juventude possa se localizar no mundo e no espaço do trabalho. “É preciso um marco legal, social e político. Devemos ser propagadores do sonho que deve ser sonhado. Os educadores têm que propiciar outro debate que contribua para a dignidade humana”, declarou.

Já Emerson Gomes, secretário da Força Sindical BA e do Conselho Nacional da Juventude, explicou o papel do conselho e a luta  para que os jovens possam entrar no mundo do trabalho com dignidade, ou seja, com boa qualidade de vida e melhores oportunidades de trabalho.

Para Gomes, é necessário levar a pauta trabalhista da juventude para o Congresso Nacional e estimular a negociação destes itens para que sejam incluídas nas convenções coletivas das categorias.

Jefferson Tiego da Silva, Secretário nacional da Juventude da Força Sindical, disse que visitou as comunidades em Porto Alegre para conversar com os jovens sobre seus desejos e necessidades. “Os trabalhadores jovens se preocupam com seus pais e avós. Muitos precisam largar os estudos para ajudar os pais e vários têm filhos e trabalham mais de 50 horas por semana. Quando este jovem terá tempo de estudar?”, perguntou.

No entanto, “vivemos o desafio de qualificar este jovem para que ele possa ter melhor emprego. Além disso, para pensar a juventude é preciso ampliar o debate e levar em conta os aposentados que continuam trabalhando por causa do fator previdenciário na vaga que seria ocupada pelos jovens. Também é preciso mudar a maneira de chamar os jovens para os sindicatos e aprender a linguagem deles”, observou.

Educação

“Quando se fala em juventude, um dos debates que precisa ser feito é sobre a educação, que continua injusta, diferente para os ricos e pobres. Quando vemos que 50% dos jovens entre 16 e 24 anos só trabalham. Esse número é de assustar”, ressaltou Augusto Chagas, presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes).

Segundo Chagas, os estudantes das escolas superiores privadas dormem apenas quatro horas por noite, porque trabalham e estudantes e enfrentam duas horas no transporte coletivo de manhã para irem ao trabalho.
Mesmo com todas dificuldades, Chagas entende que a educação melhorou nos últimos anos, mas é preciso avançar mais.

Monica Veloso, presidente da CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos), explicou como foi criada a secretaria nacional da Juventude pela Força Sindical, em 1994. “Nossa ação mais forte era erradicar o trabalho infantil, com várias ações. O passo seguinte foi trabalhar com a juventude, foram construídas redes sindicais e defendidas bandeiras, como a valorização do 1º emprego, sindicalização e contra o serviço militar obrigatório.

“Participamos de encontros da paz, criamos o Cope (orientação do 1º emprego) e instalamos o Centro de Solidariedade ao Trabalhador. Importante destacar que 70% dos desempregados que procuravam o Centro eram jovens. A Força Sindical deu largos passos para incluir os jovens. A juventude tem que ser presente em todos os aspectos”, enfatizou.

Monica observou que os sindicalistas que atuaram na Secretaria da Juventude hoje ocupam postos de comando, por exemplo, no seu caso, presidente da CNTM.

Posse da diretoria da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado do RS destaca luta pelas 40h


Diretor da Força Sindical-RS Luis Carlos Barbosa foi ao evento e levou o apoio da central às lutas da categoria. Lideranças nacionais participaram da posse
A Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado do RS empossou a nova diretoria 2011/2015, sob a liderança do presidente Larri dos Santos, em evento no Hotel Ritter. O diretor do Sindec/Poa e da Força Sindical-RS Luis Carlos Barbosa esteve presente no ato de posse e destacou a importância da categoria nas lutas trabalhistas em prol de melhores condições de trabalho e pela jornada das 40 horas.

"A Força Sindical-RS entende que as lutas comuns devem ser amplificadas em benefício da categoria e de todos os trabalhadores.  Por isso saudamos a nova diretoria da federação para que realize um grande mandato e que continuemos defendendo a luta pelas 40 horas", afirmou Barbosa.

Esteve presente ainda o presidente da Fequimfarma São Paulo, Sérgio Luís Leite, que relatou como foi criada a confederação da categoria e o papel do primeiro presidente da entidade. O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Químicos (CNTQ), Antônio Silvan de Oliveira, destacou as atividades da federação dos químicos no RS durante o processo de criação da confederação, ressaltando o papel da diretoria no sentido de expandir o projeto da representatividade dos trabalhadores químicos em todo o país. "É fundamental termos uma luta unitária a nível estadual e nacional, além do fortalecimento da Força Sindical numa luta conjunta, aliando interesses da categoria e da classe trabalhadora como um todo", afirmou.

O presidente eleito da federação gaúcha, Larri Santos, oriundo do Sindicato de Tintas de Gravataí, é um parceiro da Força Sindical-RS e vai buscar organizar a luta dos trabalhadores da categoria lincada com os interesses dos trabalhadores. Ele elogiou o trabalho do agora ex-presidente da entidade, Orlando Machado Salvador. Larri falou ainda da luta pela redução para 40 horas da jornada de trabalho, do crescimento da categoria e da reforma da colônia de férias.

Greve dos metalúrgicos da Volkswagen, no PR, prenuncia a temporada de negociações acirradas entre patrões e empregados no país

Matéria da Revista Isto É Dinheiro aponta que aumentará disputa entre empregados e patrões
Desde o dia 5 deste mês, uma cena rara pôde ser observada na fábrica da Volkswagen, em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, no Paraná. As linhas de montagem da multinacional alemã estão paradas, e os trabalhadores, de braços cruzados. E, a julgar pelo endurecimento do tom das discussões entre a direção da montadora e os representantes do sindicato local, a briga promete. Os 3,1 mil trabalhadores da unidade reivindicam uma Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de R$ 12 mil por funcionário, enquanto a Volks propõe a antecipação de R$ 4,6 mil.

O impasse já custou caro para a empresa. Até a terça-feira 17, o 13º dia de greve, deixaram de ser produzidos 7,7 mil veículos, um prejuízo de R$ 307,2 milhões. Embora menos de 2% desse valor – aproximadamente R$ 4,34 milhões –, fossem suficientes para pagar a diferença reivindicada pelos metalúrgicos, a Volks preferiu bater o pé e arriscar a sorte. O conflito ganhou força no último dia 11, após o presidente da companhia no Brasil, o alemão Thomas Schmall, afirmar que prefere parar a fábrica a ter de pagar um abono nesse valor.

Os trabalhadores reagiram na sequência. “Não exigimos nada além daquilo que a empresa pode pagar”, diz Sérgio Butka, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba. Butka apresenta os números do setor para embasar o pleito. De janeiro a abril, as vendas da fabricante de automóveis foram 4,6% maiores que um ano antes.

O sindicato, na verdade, acredita que a Volkswagen venha a jogar a toalha. A aposta tem como pano de fundo o precedente de duas montadoras do Estado, que já concordaram com a participação nos lucros requerida pelos trabalhadores. A Renault pagou R$ 12 mil, o mesmo valor reivindicado pelos empregados da Volks, e a Volvo foi mais generosa, concedendo R$ 15 mil. Os trabalhadores confiam, ainda, que a montadora não vai arriscar a ficar sem estoques. A unidade paranaense monta diariamente 750 modelos Golf, Fox e CrossFox. “Sem produção, não há vendas, e sem vendas, não há receita”, diz Fábio Fonseca, especialista em negociações salariais. “Os trabalhadores estão com a faca e o queijo na mão.”

Fonseca define a percepção, não só dos metalúrgicos, mas de uma série de categorias de trabalhadores sobre o contexto em que se travarão as negociações sindicais neste ano. Desde já, é esperado um ano difícil para acordos, especialmente no segundo semestre, período de data-base das maiores categorias do Sudeste, como metalúrgicos, bancários, petroleiros e comerciários. “Não há dúvidas de que o diálogo será mais tenso neste ano”, diz o coordenador do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), José Silvestre. No comércio, por exemplo, já há sinais de ruídos.

Em São Paulo, Ricardo Patah, presidente do Sindicato dos Comerciários, que representa 500 mil trabalhadores, prepara uma nova pauta de reivindicações, considerando a expansão das vendas do comércio no início do ano. “Não há razões para dificultar um excelente acordo”, diz Patah. Seu otimismo contrasta com a posição dos empregadores. Segundo Ivo Dall’Acqua, presidente do conselho de assuntos sindicais da Fecomercio-SP, este será um ano “extremamente difícil”.

“As empresas se planejaram para conceder até 6,5% de reajuste, que é o teto da inflação”, diz Dall’Acqua. “Mas no período das negociações, poderemos estar próximos de uma inflação de 7,5%, um nó perigoso.” A batalha também deverá ser dura no setor financeiro, que tem data-base em setembro. Entre os bancários de São Paulo, que nos últimos sete anos fizeram greve para conquistar aumentos reais, a expectativa é de novos enfrentamentos.

“O lucro líquido médio dos bancos subiu 18% no ano passado”, diz Juvandia Leite, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo. “Se vierem com propostas incompatíveis com esses resultados, as paralisações serão inevitáveis.” Ao que tudo indica, o cenário de greve está pronto. O diretor de relações do trabalho da Febraban, entidade que representa os bancos, Magnus Apostólico, avalia que o simples repasse da inflação já significará aumento real. “Os salários dos bancários, saturados pelo acúmulo de fortes aumentos reais entre 2004 e 2010, já terão um grande aumento do poder de compra”, diz.

Informações: Revista Isto É Dinheiro de 23/05/2011.

Força e Fetracos participam de audiência pública sobre o combate ao crack

Evento contou com a participação do ministro da Saúde e do secretário estadual da Saúde
A Força Sindical e a Fetracos foram representadas pelo vice-presidente desta última na audiência pública de lançamento do Plano Naciona de Combate ao Crack, no plenário da Assembléia Legislativa, na última sexta-feira. O evento contou com a participação do Secretário de Saúde do Estado, Ciro Simoni, que falou sobre as políticas e estratégias para o combate ao crack, álcool e outras drogas.
Já o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, avaliou o avanço das drogas e os projetos do Governo Federal, através do Ministério da Saúde, para a execução de políticas específicas para o combate à epidemia. Com grande participação popular, apesar dos esforços do presidente da AL, Adão Vilaverde, em oportunizar o debate, a sensação de muitas pessoas foi a de que ainda há muito para ser feito nesse campo. Muitos apontam a necessidade de uma intersetorialidade mais eficiente por parte de outros órgãos de governo, tanto a nivel de União quanto de Estados e Municípios.

Na parte da tarde, Mazui participou, no Solar dos Câmaras, do Grupo Executivo de Acompanhamentos do Debates, GEAD, na discussão do tema Erradicação da Miséria, que inicialmente tratou da formatação de uma proposta de trabalho, haja vista a necessidade de se ter um diagnóstico da situação através de um relatório elaborado pelo grupo até 30 de junho, data provável da vinda da Ministra responsável pelo Ministério que trata do tema, dentro do  programa da Assembléia Legislativa Destinos e Ações para o Rio Grande. Na reunião foi definida uma séries de medidas objetivando o levantamento de dados para serem apresentados na próxima reunião, dia 1º de junho as 9h, quando será escolhida a relatoria e e a Coordenação do GEAD.

Duas turmas de trabalhadores do Super Kan Restinga são capacitadas no curso de Cipa do Sindec Poa

O curso visa proteger os trabalhadores
Funcionários de dois supermercados do Super Kan da Restinga concluíram capacitação no curso de Cipa e receberam os certificados da equipe do Sindec Porto Alegre. O diretor Luis Carlos Barbosa participou da entrega dos certificados e destacou a importância da união entre os profissionais para garantir melhores condições de trabalho.
"Todos comerciários e trabalhadores devem participar da vida de seu sindicato para fortalecê-lo.  Muitos locais só querem tirar maior vantagem da categoria e por isso temos que ter união porque ninguém consegue nada sozinho precisamos que todos participem. Agradecemos a todos vocês pelo apoio", disse arbosa.
 
Osvaldo de Oliveira, técnico do sindicato que ministra os cursos de Cipa, deu a receita para um treinamento de sucesso.
"O bom técnico tem que gostar do que faz, pois é um meio de trazer os trabalhadores para cidadania levando a informação e aproximando do sindicato. Me orgulho muito em dividir conhecimentos, o sindicato é de cada um de vocês. 
Muito obrigado pelo carinho com que me receberam nestes dias", disse, Osvaldo, sendo aplaudido pelos participantes.