sábado, 10 de março de 2012

Clàudio Janta prestigia almoço dos moradores do Campo da Tuca, em Rondinha

Os moradaores da comunidade Campo da Tuca, lotaram cinco ônibus e estiveram neste sábado, dia 10, na praia de Rondinha, na sede do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio de Porto Alegre (Sindec).

O salão da sede ficou lotado para o almoço. O presidente da Força sindical RS, Clàudio Janta, e o diretor da central, Claudio Correa, estiveram em Rondinha, juntamente com a comunidade do Campo da Tuca. No local, foram recepcionados pelo presidente do Sindec de Alvorada, Gilson Santana. 



Para Janta, "estar em Rondinha junto com a comunidade do Campo da Tuca é estar em casa com os amigos e parceiros recordando grandes momentos de convívio".

No início do almoço, Gilson Santana aproveitou o momento para prestar uma homenagem a sua mãe, Zilda Santana, que faleceu no dia 26 de janeiro.

O espaço com camping, quadra de vôlei, churrasqueiras e salão pode ser aproveitado pela comunidade gratuitamente.

Janta reforçou que o local estará sempre à disposição dos trabalhadores.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Audiência Pública não resolve problema dos Moradores; Segue faltando diálogo com a comunidade

A audiência pública ocorrida na última quarta-feira entre moradores dos bairros da Zona Norte (Rubem Berta, Passo das Pedras e Leopoldina) e a Secretaria Municipal do Planejamento, com a presença do secretário Márcio Bins Ely, não surtiu efeitos no que se refere à opinião dos moradores.

Segundo a líder comunitária Laura Elisa Machado, o secretário chegou com uma hora de atraso e os moradores, cada um, tinham apenas dois minutos para expor um série de conflitos e situações que as comunidades estão enfrentando com o novo tracejado no mapa proposto pela Prefeitura Municipal. 


Dentre os principais problemas da proposta, está a divisão de bairros históricos, com comunidades que se negam a pertencer a outro bairro que não o seu origem, a dificuldade na inscrição das comunidades para que possam falar na última audiência pública com o poder municipal no dia 27 de março (embora não divulgada, na hora da inscrição no Centro, a comunidade deve apresentar a documentação como comprovante de residência e RG com foto) e a falta de atenção para o que é sugerido pelas próprias comunidades na questão da unificação de bairros.

As comunidades estão se reunindo desde o dia 29 de feveireiro em oito eixos temáticos para discutir as questões. A dificuldade é sistematizar rapidamente  as contradições quando se reúne grupos isolados nos eixos.

"Vamos ter que decidir, depois, tudo em uma grande e única assembleia com os oito eixos reunidos na Câmara no dia 27 de março. Vai faltar tempo e provavelmente aumentar as chances de dar tumulto, porque as comunidades querem receber a devida atenção sobre onde moram", informa a líder comunitária.

Líder comunitária, Laura Elisa Machado

As comunidades defendem que seja mantido a comunidade Jardim Leopoldina como se encontra e que o Passo das Pedras então se transforme em bairro dentro do traçado original. Já na questão da unificação, o pedido é que se crie um novo traçado unindo a comunidade do Costa e Silva dentro de um único novo bairro.

"Não pode ficar um conjunto habitacional de um lado, e outra parte em outro bairro, que o que está para acontecer", aponta Laura.

As comunidades clamam para que as discussões sejam realizadas dentro dos locais atingidos pelas mudanças. Também pedem que se priorize a regularização de moradores e áreas antes de se propor um novo traçado.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Movimento Sindical do PDT-RS define apoio a Brizola Neto para Ministro do Trabalho

O Movimento Sindical do PDT do Rio Grande do Sul definiu apoio ao nome do deputado federal Brizola Neto para Ministro do Trabalho. A decisão foi tomada por unanimidade em reunião realizada hoje na Sede do PDT-RS, em Porto Alegre. 



Para o presidente do MS-PDT, Cláudio Correia, “o deputado federal Brizola Neto representa o compromisso com a história do trabalhismo e com as lutas atuais dos trabalhadores e do desenvolvimento nacional”.

terça-feira, 6 de março de 2012

Aprovação do piso regional demonstra grande vitória para a classe trabalhadora

O reajuste do piso regional foi aprovado pelos deputados da Assembleia Legislativa RS, nesta terça-feira, dia 06. Diversas centrais sindicais acompanharam a votação, que ocorreu por volta das 21h30min. 

No período de discussão, os parlamentares ocuparam a tribuna e manifestaram-se favoráveis ao projeto. Deputados da base governista referiram o compromisso do governo do Estado com a valorização do piso regional e a política de distribuição de renda. A persistência e a luta das centrais sindicais foi destacada pelo deputado Alceu Barbosa (PDT).

Para Gerson Burmann, líder da bancada do PDT na AL, esta é uma verdadeira conquista para os trabalhadores e como consequência, a economia de um modo geral também é beneficiada. 

- Essa, indiscutivelmente é uma das grandes conquistas para o trabalhador do Rio Grande do Sul porque acima de tudo, temos a consciência que monitorando o poder aquisitivo dos trabalhadores, ganham os empresários, que irão vender mais, e claro a economia de um modo geral. Então, acreditamos que esse seja um bom caminho para que as pessoas possam, acima de tudo, melhorar sua qualidade de vida – afirma. 

Burmann ainda afirma que o PDT tem comprometimento com os trabalhadores do Estado e que o partido lutou pela aprovação do reajuste do piso regional.



Agora, na faixa I, os valores passam para R$ 624,05 a partir de janeiro de 2012 e RR 700,00 a partir de 1º de março. Para as faixas II, III e IV passam a valer, a partir de 1º de março, os valores R$ 716,12, R$ 732,36 e R$ 761,28, respectivamente. 

O aumento do piso regional é de R$ 14,75%. A proposição também altera a data-base do piso regional, a partir de 2013, de 1º de maio para 1º de janeiro, acompanhando a data-base do salário mínimo nacional.

"As centrais sindicais unidas garantiram a aprovação do PL 455, que ajudará a dar um pouco mais de dignidade ao trabalhadores e injetará milhões na economia gaúcha", afirma o presidente da Força Sindical RS, Clàudio Janta. 

Ele ainda completa dizendo que "sem dúvida, é uma importante vitória para a Força Sindical-RS que luta ano a ano pela valorização do índice. O piso faz diferença na vida dos gaúchos".

Comunidades convocam população para audiência pública sobre divisão dos bairros de Porto Alegre

Audiência pública na Câmara de Vereadores de amanhã, dia 7 de março, tratará do projeto do secretário do Planejamento, Márcio Bins Ely, referente aos limites de bairro da cidade, que propõe a "a criação, delimitação e denominação de bairros". A audiência pública com a Secretaria Municipal de Planejamento de Porto  Alegre  será às 18h, na Câmara de Vereadores.

As comunidades atingidas pelas mudanças entregarão aos vereadores e presentes na audiência um documento das lideranças presentes na reunião realizada no Centro Administrativo Regional do bairro Rubem Berta. 

A comunidade de Rubem Berta quer ser ouvida pelo poder pública municipal, porque a Secretaria Municipal do Planejamento decidiu as questões referentes às mudanças e divisão de bairros dentro de gabinetes. 



"O reordenamento vai rachar a comunidade onde está o Conjunto Residencial Presidente Costa e Silva, ficando metade no bairro Rubem Berta e a outra no Sarandi. Queremos que fique unido. Também tem uma questão histórica sobre o Passo das Pedras, com mais de 100 anos, e o Jardim Leopoldina, com mais de 30. Como vão mudar?", questiona Laura Eliza Machado, representante da Comunidade Costa e Silva e liderança comunitária da Região Eixo Baltazar, ao citar que a proposta de um novo bairro vai excluir a existência do Jardim Leopoldina ou do Passo das Pedras. 

"Nenhuma das comunidades quer perder a identidade. Tudo isso está acontecendo, por que não ouviram a comunidade", afirma. 

Haverá uma grande concentração de lideranças comunitárias. "E estamos tentando levar a população que não se deu conta. Não haverá tumulto, mas buscaremos o diálogo com a secretaria para que seja sensível e escute os moradores da região", finaliza Laura.

segunda-feira, 5 de março de 2012

PDT presta homenagem a Jango em Porto Alegre

Reafirmando a tradição trabalhista de reverenciar a memória dos líderes da legenda, o Diretório Metropolitano do PDT, presidido pelo deputado Vieira da Cunha, reuniu na segunda-feira, dia 1º, expressivo grupo político junto ao busto de João Goulart, na Usina do Gasômetro, para registrar a passagem dos 93 anos do presidente do Brasil cassado pela ditadura militar. Jango nasceu em 1º de março de 1919, em São Borja. 

A homenagem reuniu o presidente da Câmara de Vereadores de Porto Alegre, Mauro Zacher, o secretário do Planejamento, Márcio Bins Ely, representando o prefeito José Fortunati e o presidente estadual do PDT, Romildo Bolzan Jr, o secretário do Trabalho da capital, ex-deputado Pompeo de Mattos, e o neto de João Goulart e presidente do Instituto João Goulart, Christopher Goulart. 

Com bandeiras do PDT, também estiveram no ato militantes da Juventude Socialista, como João Cella e Natashe Inhaquite, e antigos colaboradores de Jango no governo e alguns que o acompanharam no exílio, como Maneco Bigode, Toninho Ávila e Carlos Bastos.



O professor Antônio de Pádua, 89 anos, lembrou que é preciso questionar o que Jango deixou para a vida brasileira. Investigado pelos militares, nunca foi apontada nenhuma irregularidade contra o presidente que foi duas vezes vice-presidente da República e assumiu a presidência em 7 de setembro de 1961, depois da resistência histórica comandada no Rio Grande do Sul pelo então governador Leonel Brizola.

Vieira da Cunha referiu-se no início da homenagem, aos saudosos da ditadura militar que ainda hoje buscam denegrir a imagem do presidente morto no exílio, em 6 de dezembro de 1976, tendo sofrido resistência dos militares até mesmo para o seu enterro em São Borja. 

Vieira pontuou artigo assinado esta semana, em jornal da capital, por um historiador reacionário que leu o livro Jango, do professor Jorge Ferreira e, de 700 páginas, questionou alguns parágrafos onde o autor pesquisou a fortuna do herdeiro de Vicente Rodrigues Goulart, pai de João Goulart que, ao falecer, deixou o filho com apenas 19 anos para administrar as propriedades rurais. É sabido que Jango era um homem audaz para os negócios rurais, que foram consolidados bem antes do seu ingresso na vida política, pelas mãos de Getúlio Vargas a partir de 1945.

Christopher Goulart, revelou que há dez anos a mesma homenagem serviu de palco para o seu primeiro discurso político, quando foi convencido da importância de resgatar a memória do avô. Estudioso do trabalhismo e da trajetória de João Goulart, o jovem advogado está empenhado, ao lado do pai, João Vicente, em recuperar a memória de Jango não só na instância jurídica, mas especialmente na memória da nação.

Fonte: PDT RS