terça-feira, 13 de março de 2012

Atividade industrial do Estado inicia o ano com retração de 2,1%

A atividade industrial gaúcha iniciou o ano com queda de 2,1%. O resultado de janeiro, em comparação com dezembro, sem os efeitos sazonais, mostra a manutenção do ciclo de baixo dinamismo que caracteriza o desempenho do setor desde 2010. “A indústria segue inserida em uma conjuntura econômica pouco favorável devido aos efeitos combinados da crise mundial, do crédito restritivo e do acúmulo de estoques, que adiam a retomada da produção”, afirmou o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Heitor José Müller, ontem, ao avaliar o Índice de Desempenho Industrial (IDI-RS).

Müller avaliou o resultado do IDI
O resultado foi influenciado principalmente pelos recuos na massa salarial (-6%) e nas horas trabalhadas na produção (-2,9), além da estagnação do emprego (0%). Ao mesmo tempo, o faturamento e as compras de matérias-primas tiveram atuações tímidas, com crescimentos de 0,2% e 0,5%, respectivamente. “A atividade deve ser retomada gradualmente à medida que o excesso de estoques seja eliminado e a redução dos juros e das ações de estímulo ao consumo comece a impactar na demanda doméstica. No entanto, os problemas estruturais que determinam o alto custo de produção e o real valorizado continuarão dificultando uma recuperação mais expressiva da indústria gaúcha no curto prazo”, avaliou Müller.

Na comparação anual, o cenário não é muito diferente. Em janeiro, com relação a igual mês do ano anterior, o avanço do Índice de Desempenho Industrial (IDI-RS) foi modesto: 0,5%. Dos 16 setores industriais pesquisados, oito apresentaram expansão, com destaque para máquinas e equipamentos (11,1%), veículos automotores (6%) e móveis (10,9%). Já as quedas mais expressivas vieram de couro e calçados (-6,2%) e químicos e refino de petróleo (-5,4%). A Utilização da Capacidade Instalada ficou estável em janeiro (0,2%), após sete quedas seguidas, e atingiu o grau médio de 80,8%.

Fonte: Jornal do Comércio

Brizola Neto deve ser o novo ministro do Trabalho

O deputado federal Brizola Neto (PDT-RJ) será o novo ministro do Trabalho. A presidente Dilma Rousseff (PT) aguarda apensa uma conversa com o presidente nacional do PDT e o ex-ministro do Trabalho, Carlos Lupi, para fazer o anúncio oficial.  

O comando da pasta ficou em aberto após a saída de Lupi em dezembro do ano passado, abalado por denúncias de irregularidades. Interinamente assumiu o secretário-executivo da pasta, Paulo Roberto Pinto.  

A demora na escolha do sucessor causava insatisfação no PDT, mas a falta de consenso dentro do próprio partido impedia a nomeação de um novo ministro. A bancada do partido na Câmara dos Deputados já foi consultada, e Brizola Neto tem apoio dos sindicalistas do PDT. O nome preferido de Dilma era o do deputado federal gaúcho Vieira da Cunha (PDT), mas ele não tem apoio da sigla e enfrenta resistências entre os petistas.  

Procurado, Lupi não confirmou a escolha e disse que caberá à presidente definir entre os três nomes apresentados. Além de Brizola Neto e Vieira da Cunha, o secretário nacional o PDT, Manoel Dias, também foi indicado. 

Fonte: Jornal do Comércio

segunda-feira, 12 de março de 2012

Imprensa nacional anuncia Brizola Neto como o novo Ministro do Trabalho

Em reunião realizada nesta segunda-feira, dia 12, em São Paulo, o Movimento Sindical do PDT paulista reforçou o apoio ao nome do deputado federal Brizola Neto (PDT-RJ) para o cargo de Ministério do Trabalho.

Na semana passa, Brizola Neto também teve seu nome indicado para o ocupar a pasta pelo Movimento Sindical do Rio Grande do Sul. 

O jornalista do jornal O GLOBO, Ilimar Franco, informou na coluna Panorama Político nesta segunda-feira, que o deputado Brizola Neto será o novo ministro do Trabalho.



De acordo com o jornalista, a presidente Dilma Rousseff aguarda apenas uma conversa com o presidente do PDT e ex-ministro do Trabalho, Carlos Lupi, para fazer o anúncio oficial.

A bancada do partido na Câmara já foi consultada, e Brizola Neto tem o apoio dos sindicalistas do PDT. O jornalista informa ainda que o nome preferido de Dilma era o do deputado federal Vieira da Cunha (PDT-RS), mas ele não tem apoio do partido e enfrenta resistências entre os petistas.