Dados divulgados durante esta semana pelo Ministério da Saúde revelam números alarmantes sobre a contaminação do vírus da Aids no Rio Grande do Sul.
De acordo com a pesquisa, a taxa de mortalidade em decorrência da Aids no Estado é a mais alta do Brasil, sendo que o aumento foi de quase 100% em relação a 1994. Porto Alegre foi a capital brasileira que mais registrou casos da doença por habitante, em 2010, e de cada 100 mil gaúchos, 13 morrem vitimados pelo vírus HIV.
O problema pode ser atribuído aos órgãos de Saúde Pública que anos atrás realizavam uma campanha míope, onde o foco dos cuidados e preservação se concentrava somente nas cidades portuárias como Santos (SP), não atingindo os grandes centros.
Com o problema nestas proporções, nós sindicalistas, temos a função de buscar medidas para reverter estes índices de mortalidade por Aids no RS. Assim, é fundamental e urgente realizar uma grande conscientização em todas as comunidades carentes e de classe.
Os jovens começam a ter relações sexuais sem antes obter as informações necessárias sobre os cuidados e prevenções. Então, cabe às entidades, escolas, cursos, Poder Público e Secretarias de Saúde intensificar uma campanha permanente na questão da Aids.
Familiares e pessoas queridas dos pacientes também compartilham o sofrimento, a perda de controle e de qualidade de vida, bem como o estresse psicológico e social.
É evidente que hoje os preservativos têm baixo custo e estão mais próximos da população, sendo vendidos em supermercados e farmácias. Também há distribuição gratuita nos postos de saúde de todas as cidades.
Previna-se e passe essa informação adiante!
E não esqueça: a solidariedade antes começa pela prevenção e depois continua no auxílio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário