O desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro demonstra que a economia teve crescimento zero, ficando estagnada de julho a setembro em relação ao período anterior. Somente houve expansão no setor da agropecuária, que subiu 3,2%.
Segundo analistas, o PIB fraco é resultado da alta de juros e das medidas de restrição ao consumo adotadas até o início de 2011.
Outro dado importante, tanto para a política quanto para a economia, é a queda na demanda interna, principalmente no consumo das famílias. Em comparação com o segundo trimestre, essa componente do PIB teve um pequeno encolhimento de 0,1% entre agosto e outubro.
Os investimentos também recuaram em comparação ao período anterior, decorrente da falta de confiança dos empresários diante da crise e dos altos juros.
Diante destes dados, o governo federal resolveu pisar no acelerador para tentar mudar o cenário da economia brasileira. Como medida para acelerar o crescimento da economia lançou na última semana o pacote de Natal, o qual reduz o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) de eletrodomésticos da chamada linha branca.
O governo deve aprofundar ainda mais os cortes nas taxas de juros, pois a cobrança abusiva de impostos acaba impedindo o ritmo de consumo e de investimentos no Brasil.
O país precisa de crescimento econômico reforçado e para que isso aconteça, é relevante fortalecer o mercado interno, gerar mais emprego e distribuição de renda, além de aumentar os investimentos em infraestrutura e nas medidas sociais.
*Clàudio Janta
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