Nesta quarta-feira, dia 11, a Defesa Civil anunciou que a seca no Rio Grande do Sul já afeta mais de um milhão de gaúchos, defasando as famílias que geram a renda com a agricultura familiar.
A estiagem, que atinge 142 município, prejudica a agricultura e por consequência a economia do Estado, em função das perdas na safra agrícola. A perda pela estiagem chega a R$ 2 bilhões nas lavouras de milho, soja e feijão. Esta estimativa não leva em conta os prejuízos no leite e hortifrutigranjeiros.
Faltam ações de infraestrutura, como a construção de cisternas e barragens, além de ações econômicas para dar suporte aos produtores rurais desamparados com a seca no RS.
Os governantes gastam tanto dinheiro com outros tipos de coisas enquanto famílias inteiras estão perdendo tudo, em função da prolongada e devastadora seca que assola o RS.
É necessário montar uma força-tarefa pra avaliar de que forma isso pode ser resolvido e até realizar um estudo para saber quais os motivos pelo qual a chuva não chuva demora para acontecer no Estado.
O pior de tudo isso é constatar que o dinheiro fornecido pelo governo federal para suavizar os prejuízos com a seca estava disponível desde 2011 e não foi aplicado devido à falta de projeto que justificassem seu uso. É intolerável que um dinheiro liberado fique parado enquanto os gaúchos clamam por melhorias na cidade e no campo.
O governo federal deve anunciar na sexta-feira, dia 13, um pacote de medidas emergenciais para aliviar os efeitos da estiagem no sul do país. O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, visitará nosso estado com o titular da pasta Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, para avaliar a situação dos municípios afetados pela seca e anunciar medidas de apoio às comunidades atingidas.
Nós, sindicalistas, estamos solidários com esta situação que assola grande parte do Rio Grande do Sul. Torcemos para que dessa vez seja priorizada a questão social, e não mais os interesses políticos.
*Clàudio Janta
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