quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Em ato nacional, Fetracos faz manifestação pela correção da tabela do IR e mínimo de R$ 580

A Federação dos Sindicatos de Trabalhadores no Comércio da Força Sindical no Rio Grande do Sul (FETRACOS) participa nesta terça-feira, dia 18, de manifestações unificadas em todo o Brasil e ingressa com ação no Tribunal Regional Federal da 4ª Região pedindo reajuste da tabela do IR.
A Diretoria da Força Sindical-RS realiza concentração com filiados na sede da entidade, em Porto Alegre, localizada na avenida Cristovão Colombo, n° 203. No ato, às 11h, será divulgada pelo presidente da Fetracos, Clàudio Janta, a ação pedindo reajuste do IR a ser protocolada na Justiça pela Fetracos.
O ato faz parte da mobilização nacional de centrais sindicais, Força Sindical, CUT, UGT, Nova Central, CGTB e CTB em todo o país.
“Vamos exigir que o governo altere a tabela corrigindo o IR e pressionar para que se cumpra a promessa de se corrigir o indicador feita pelo ex-presidente Lula. O governo atual está querendo segurar a economia tirando o poder de compra do trabalhador não reajustando o Imposto de Renda”, afirma o diretor da Força Sindical-RS Luis Carlos Barbosa.
As manifestações à nível nacional vão cobrar, além da correção da tabela do Imposto de Renda, salário mínimo de R$ 580. Vale lembrar que depois de manter a política de correção anual da tabela do Imposto de Renda por quatro anos seguidos, o benefício previsto em lei terminou em 2010.
O acordo realizado em 2006 entre as Centrais Sindicais e o governo beneficiou milhões de trabalhadores e fomentou a economia brasileira.
O acordo de 2006 previa que a correção da tabela do imposto seria revista em 2011. Com o crescimento da economia, as entidades sindicais lutaram muito para conseguir reajustes salariais acima da inflação.
Caso não haja correção em 2011, milhares de trabalhadores que estavam isentos passarão a pagar Imposto de Renda. “Pretendemos ingressar com ações na Justiça Federal para corrigir esta injustiça com os trabalhadores. É bom ressaltar que milhares de trabalhadores passarão a pagar imposto de renda após os reajustes salariais do ano passado”, adianta o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho.
As entidades também já encaminharam um pedido de audiência com a presidente Dilma Rousseff.

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