quinta-feira, 1 de março de 2012

Aniversário do presidente Jango

Dia 1 de março é data para celebrarmos o aniversário do último presidente trabalhista do Brasil. João Belchior Marques Goulart completaria exatos 93 anos de idade. Hoje, incumbido na missão de presidir em âmbito estadual o Partido Democrático Trabalhista, partido este que carrega a herança de Vargas, Jango e Brizola, não posso deixar de formular uma reflexão pública sobre o papel fundamental de nosso aniversariante, protagonista de um período em que os sonhos de uma nação foram postergados por um golpe arbitrário.

João Goulart, ou apenas Jango, deputado estadual em 1947, deputado federal em 1950, secretário de Interior e Justiça do Rio Grande do Sul no governo de Ernesto Dorneles, presidente nacional do PTB, ministro do Trabalho do presidente Vargas em 1953, vice-presidente de Juscelino Kubitschek, vice-presidente de Jânio Quadros e presidente do Brasil entre 7 de setembro de 1961 e 31 de março de 1964. Herdeiro político do presidente Vargas, não apenas nós trabalhistas temos o dever de reverenciar a memória de um herói da Pátria, mas, sim, todos aqueles cidadãos que desejam ver um Brasil de oportunidades para todos.



Jango foi o presidente das Reformas de Base que a ditadura buscou incessantemente apagar da memória dos brasileiros durante mais de 20 anos. Qual o motivo? Poderíamos elencar vários. Um deles com certeza é o temor das elites interessadas na manutenção perpétua de regalias e enriquecimento à custa da espoliação dos trabalhadores. O nosso aniversariante se empenhou como nenhum outro presidente em mobilizar as massas para que o povo seja o verdadeiro protagonista das grandes transformações nacionais.

No que depender do Partido Democrático Trabalhista, sempre estaremos em prontidão para a manutenção do fio da história. Porque esta é a nossa razão de ser. Um partido viável para as necessárias transformações sociais, políticas e econômicas que, seguindo o exemplo de Jango, não se curva perante o grito dos poderosos. Que dentro dos preceitos democráticos segue até o fim em nome da defesa dos trabalhadores, na propagação da carta-testamento do presidente Vargas, e no sacrifício extremo dos grandes homens cientes de que vale a pena dedicar uma vida por uma causa justa.

Romildo Bolzan, presidente do PDT

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