Janta e Tarso | |
No entanto, Janta considera que falta tratar da questão do trabalhador e da qualificação profissional na efetivação dos planos de desenvolvimento do Rio Grande do Sul.
Tarso explicou que, após a etapa apresentada hoje, o governo entra em um segundo momento. “Estamos com bom desempenho em termos de efetividade”, disse Tarso, prometendo relacionar demandas empresarias com as demandas do trabalho, de acordo com interesses da sociedade.
Para o presidente da Força Sindical-RS, a premissa de descentralizar as políticas públicas e incluir parcerias com o setor privado é interessante e necessária ao Estado, porque saí de um eixo de riqueza estabelecido. O que ainda falta, segundo Janta, é desenvolver outras regiões como a Fronteira Oeste.
"Esperamos descentralizar a riqueza do Estado e o desenvolvimento. E isso está no projeto, embora os trabalhadores não apareçam como parte relevante das diretrizes. Agentes como empresários e o cooperativismo aparecem nos planos de governo, mas não estão contemplados espaços para os trabalhadores e as representações dos trabalhadores no sistema", afirmou Janta.
A expectativa é que o governo se disponha a ouvir o movimento sindical, uma vez que já ficou constatado em governos anteriores que os projetos vêm para o Estado. O problema é que a mão de obra do trabalhador não passa por processos de qualificação, faltando pessoas preparadas para o trabalho. "A gente espera ser ouvido, temos projetos para contribuir com o desenvolvimento do Estado e o que foi apresentado hoje", garantiu Janta. Faltam trabalhadores capacitados para a indústria e o Pólo Naval, por exemplo, uma das prioridades do governo.
Para o movimento sindical, antes de fazer investimento, o governo precisa preparar as regiões e os trabalhadores para receber os avanços já que os trabalhadores são os principais interessados e agentes no desenvolvimento do Estado.
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