quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Piso regional Centrais sindicais encontram governador e continuam em negociação


 
O governador Tarso Genro chamou hoje as centrais sindicais gaúchas (Força Sindical, CUT, CTB, UGT, CGTB, Nova Central) para anunciar proposta do governo de reajuste do piso regional na Casa Civil, juntamente com o chefe do órgão, Carlos Pestana. Esteve presente, pela Força Sindical-RS, o economistada central, Mário Lima. 

As centrais sindicais querem o reajuste de 17,33% no mínimo regional, mas vão buscar negociação que garanta de fato a recuperação diante do indicativo de só 10%.

A luta pelos 17,33% vai continuar e a Força Sindical-RS não abre mão de negociar ao menos um reajuste de 12%.


A chamada do governador às centrais acontece no dia em que Tarso se reúne com empresários à tarde para divulgar
 a proposta do Piratini de reajuste de 10% do piso regional.
Apesar de querer manifestar a intenção de recuperação do mínimo estadual, o governador insistiu numa recuperação gradual e que pretende repor as perdas ao longo dos anos.

"Infelizmente essa situação não recupera as perdas do trabalhador. Ficou uma proposta boa só para o governo negociar com o empresariado", afirmou o economista da Força Sindical-RS, Mário Lima.

As centrais questionaram se o governo pretende manter a política do mínimo no Estado diante da pressão do empresariado pela extinção do índice, ao que Tarso respondeu com plenas garantias de manutenção do piso.

A unidade sindical se mostrou aberta à negociação, defendendo uma recuperação de 4% ao longo dos quatro anos, mais a defesa da parcela de 12% que considera aumento mais recuperação de perdas e definição de uma política salarial imediata.

O governo demonstrou vontade política de promover a recuperação das perdas. No entanto, a melhor maneira do governo concretizar a intenção é já conceder a primeira parcela da recuperação proposta pelas centrais neste reajuste que está sendo proposto pelos líderes sindicais dos trabalhadores.

A Força Sindical-RS defende o aumento real e a recuperação, até por que a economia gaúcha apresentou índices de crescimento favoráveis para maior reajuste do piso regional. Salário mínimo regional valorizado estimula a economia e o desenvolvimento do Estado, oxigenando o mercado e distribuindo poder de compra, o que é de interesse de empresários e indústrias gaúchas.

Em Santa Catarina, cuja economia não apresenta a mesma força da economia gaúcha, o piso regional é deR$ 630, enquanto no Rio Grande do Sul, o valor deve chegar a apenas R$ 600.

Nenhum comentário:

Postar um comentário