sexta-feira, 25 de março de 2011

Faixa de Fronteira Vice-reitor da Unipampa palestra sobre implantação e integração internacional educacional


 
Hoppen, Mazui e Lélio 
O vice-reitor da Unimpa, Norberto Hoppen, palestrou no quarto painel do Seminário sobre a Faixa de Fronteira na tarde desta sexta-feira. O tema do debate foi "Universidades integrando a América Latina". Ele abordou as experiências de intercâmbio educacional nas cidades da Fronteira.

Em um comentário sobre pesquisas acadêmicas de cidades brasileiras comparadas com as uruguaias, constatou que há muitos contrastes de entendimento e que a maior integração
se faz mais interessante por este motivo. 

Também contou que no ano de implantação da universidade na região, em 2005, a maior dificuldade enfrentada foi de comunicação e que hoje o nível de informação sobre as cidades melhorou consideravelmente com a universidade.

"Hoje realizamos serviços distribuídos e temos um canal de interlocução da região com o governo federal", disse Hoppen. Os projetos da universidade relacionados à pesquisa melhoraram o acesso a uma comunicação de qualidade da Fronteira com outros lugares e instituições. A universidade promoveu que recursos fossem destinados à região depois de sua inauguração. 

Passados os trâmites de instalação da universidade, a busca é por maior integração internacional. O diferencial da Unipampa é a reitoria descentralizada. Cada campus - São Borja, Alegrete, Bagé, Livramento, Uruguaiana, etc - é responsável por um órgão universitário. A parte tecnológica, por exemplo, se encontra em Alegrete, enquanto o campus de São Borja concentra o atendimento aos alunos.

"Essa lógica multicampos nos torna únicos e temos que aproveitar esse grande potencial", disse o vice-reitor.

Todas as pesquisas da Unipampa são aplicadas conforme as características e necessidades da região. Ao responder pergunta sobre como fixar os alunos na região após a formatura com emprego e renda, o vice-reitor respondeu que estão sendo criados núcleos dentro das faculdades para aproximar os alunos e profissionais do mercado de trabalho, a partir de agências de estágio e emprego.

"O pessoal já começa a estagiar e trabalhar na região. Temos uma estrutura de estágio e começamos a inserir profissionais no mercado a partir do relacionamento direto por convênios com instituições e empresas", garantiu Hoppen.

O vice-reitor relatou dificuldades em algumas cidades para conclusão da estrutura das faculdades, porque não há grandes construtoras na região que garantam entrega de obras de infraestrutura no prazo. A Unimpampa já emprega mais de mil pessoas nas faculdades da região.


O presidente da Força Verde, Lélio Falcão, e o vice-presidente da Fetracos, Dionísio Mazui, compuseram a mesa.

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