Piso regional Centrais buscam apoio de Villaverde nas negociações do piso regional na ALRS

Villaverde de terno escuta Furtado, de óculos   As centrais sindicais do Estado se reuniram hoje na Assembleia com o presidente do Legislativo, Adão Villaverde. Força Sindical-RS, CUT/RS, CGTB, CTB, Nova Central e UCT deixaram claro que não abrem mão da reivindicação de 12,59% de reajuste do piso regional e pediram o apoio de Villaverde. O encontro acontece uma semana depois do Executivo encaminhar proposta de reajuste de 11,6% para Assembleia. As negociações na Assembleia já estão em andamento, segundo informações do economista Mário Lima da Força e o secretário de Organização e Mobilização  da Força Sindical-RS, Marcelo Avencurt Furtado. As centrais reivindicam ainda a revisão das faixas salariais, posição mais detalhada do processo de recomposição das perdas acarretadas no piso e maiores informações de como será o conselho criado pelo governo estadual para negociação do salário mínimo regional. "O presidente Villaverde sinalizou que devemos articular nossas reivindicações com a base de governo na Assembleia, mas ele se mostrou desde já simpático e apoiador de nossas propostas", disse Furtado. Segundo o secretário, a Força Sindical-RS considera muito importante o reajuste do piso proposto pelo Executivo, apesar de não ser o índice que as centrais estão pedindo. Além disso, o posicionamento do governo estadual está sendo muito bem recebido pelos sindicalistas principalmente porque vai buscar recompor as perdas do piso. "Aumentar o piso regional aumenta o consumo, o emprego e movimenta a economia. Salário maior não é inflação, é o seu contrário, é uma aposta no desenvolvimento", completou Furtado. Para a Força Sindical-RS, o percentual apresentado pelo governo para o índice e a inclinação pela recomposição salarial do ponto são avanços do ponto de vista econômico. A atitude da Assembleia e do Executivo em receber as centrais para o diálogo significa também uma grande evolução do atual governo em relação, especialmente, ao governo passado.