Janta criticou o despreparo dos serviços da Capital no atendimento a visitantes. Apesar de toda a onda de novas tecnologias, novas maneira de compra e venda, há problemas de amadorismo, falta de incentivo e ausência de política pública no desenvolvimento de questões essenciais para o estabelecimento de um mercado cultural efetivo tanto no aspecto musical, artístico, quanto no que envolve esportes e negócios. "Não há divulgação de atrações no aeroporto e muito menos na rodoviária para quem está chegando a Porto Alegre, são indicados os mesmos lugares de sempre", alfinetou. Segundo o presidente da central, se nota o vácuo de política pública de Estado para a solução destas questões. Janta também criticou a destinação de incentivos públicos para grandes artistas, que não deixa espaço para os independentes ou menores, e o preço final do ingresso continua muito alto. "Não podem utilizar a lei Rouanet para captar R$ 5 milhões e cobrar R$ 500 no ingresso, isso é absurdo. Ninguém vai vir do interior do Estado para ver um show desses", disse. Outro problema apontado foram os horários de atendimento ao público de museus, centros culturais e teatros nos finais de semana. Turistas têm grande dificuldade em encontrar atrações em pleno funcionamento em Porto Alegre. "Precisa de educação, treinamento e qualificação dos profissionais e trabalhadores da cultura", indicou Janta. E completou: "Turismo é um foco de negócios subaproveitado em Porto Alegre, valorizamos só o que vem de fora e não se qualifica o produto local". Ficou como dica a necessidade de se desenvolver um mercado cultural mais completo, a partir de ações que foquem toda a cadeia produtiva da cultura e sua produção. |
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Janta critica falta de qualificação no desenvolvimento de negócios de turismo
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