sexta-feira, 13 de maio de 2011

Lélio Falcão, da Força Sindical-RS, defende o voto distrital na reforma política em debate na ALRS

Evento foi promovido pela ALRS e a Câmara Federal dos Deputados
O presidente da Força Verde, Lélio Falcão, participou do debate sobre reforma político da Assembleia Legislativa do RS (ALRS) dentro do programa Destinos e Ações para o Rio Grande, que contou com a presença do presidente do Legislativo gaúcho, Adão Villaverde, e do presidente da Câmara Federal, Marco Maia, além de outros políticos e lideranças sociais. 

O representante da Força Sindical-RS falou para a plateia no púlpito da ALRS sobre o tema. “A democracia brasileira apresenta grandes avanços, mas existem no momento graves distorções: a representatividade de regiões e estados não reflete a realidade populacional ou econômica, onde a Força Sindical defende o Voto Distrital”, disse Lélio.

Segundo o sindicalista, os partidos políticos não apresentam uma linha política e ideológica clara para o eleitorado, estando fragilizados e fragmentados. “O equilíbrio entre os poderes apresenta distorções. Cumprimentamos a ALRS pelo evento e informamos que oportunamente o Presidente da Força Sindical, Clàudio Janta, enviará um documento com sugestões”, declarou Lélio.

Outra autoridade a debater o assunto foi o deputado estadual Alceu Moreira (PMDB). “Devemos analisar ‘para que’ e ‘para quem’ interessa a Reforma Política, que na verdade é apenas Reforma Eleitoral, pois não mexe na relação entre os poderes nem altera diversas relações entre os entes federados”, destacou. Para Moreira, a proposta é de fazer algumas alterações para melhorar um pouco, evitando as coligações, mas permitindo a constituição de “federações de pequenos partidos”, eliminando as “legendas de aluguel”.

Já o deputado federal Henrique Fontana (PT) enfatizou que deve se atentar para minimizar oposições à reforma. Ele defende dois pontos principais: (i) coibir a influência do poder econômico, com “financiamento público exclusivo”, reduzindo custos das campanhas e buscando transparência; e (ii) votação em lista, com democracia interna nos partidos e proporcional mista.

O deputado federal Almeida Lima (PMDB) teceu vários comentários sobre coligações, suplências, coincidência de eleições, financiamento público, ficha limpa, democracia representativa e direta, fidelidade partidária e defasagem entre avanços de outros segmentos em relação ao político.

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